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Por 11:27 Sem categoria

A luta dos trabalhadores dos Correios por direitos é de toda classe trabalhadora

Foto: Roberto Parizotti

“Nós conquistamos e não abrimos mão de direitos”, disse o presidente da CUT, Sérgio Nobre, em vídeo de apoio à greve, por tempo indeterminado, dos trabalhadores e trabalhadoras da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos iniciada nesta terça-feira (18).

No vídeo, divulgado no início da tarde, Sérgio Nobre coloca a estrutura da CUT à disposição para ajudar na luta e convoca todos os sindicatos, federações e confederações cutistas, em especial as estaduais, “a entrarem com toda força e energia” na luta dos companheiros dos Correios, “porque a categoria precisa ser vitoriosa e servir de exemplo”.

“Fora, Bolsonaro e seu governo genocida retirador de direitos”, diz o presidente nacional da CUT, que ressalta o fato de o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) ter nomeado  um general, Floriano Peixoto,  para a presidência da empresa. Esse general, critica Sérgio Nobre, de “maneira irresponsável e unilateral retirou mais de 70 cláusulas do acordo coletivo da categoria em plena pandemia” do novo coronavírus, que já matou mais de 108 mil brasileiros.

O presidente da CUT destaca o serviço relevante prestado pelos trabalhadores dos Correios ao povo brasileiro, em especial neste momento em que o país sofre com a falta de um comando nacional de combate ao coronavírus. São esses trabalhadores, diz Sérgio Nobre, que levam “mantimentos, remédios e material de limpeza a todos os cantos do país, dos 27 estados, nas cidades mais longínquas, de maneira rápida. Coisa que nenhuma empresa de logística teria condição de fazer no nosso país”. E os trabalhadores dos Correios fazem isso “heroicamente porque ao sair, arriscam a saúde, suas vidas e as de  suas famílias também porque podem levar o vírus para sua casa”.

Para Sérgio Nobre, os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios têm compromisso com povo brasileiro, ao contrário de Bolsonaro e do general que, “de forma cruel e responsável tiveram coragem de retirar direitos fundamentais da categoria, como vale alimentação, o auxílio creche e licença maternidade de 180 dias.”.

O presidente nacional da CUT criticou ainda a retirada do adicional de risco de 30%, que é uma conquista histórica da categoria. Para Sérgio, foi “uma covardia, uma  crueldade com os trabalhadores nos Correios, que não pode passar em branco”.

“A greve dos trabalhadores e trabalhadoras nos Correios é de toda a classe trabalhadora brasileira”, conclui.

Confira o vídeo na íntegra.

Texto: Marize Muniz

Fonte: CUT

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