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A mobilização venceu a intransigência

Chegamos ao final de mais uma Campanha Nacional dos Bancários. Depois de toda uma campanha construída com muito esmero e dedicação, finalizamos nossas negociações.

Muitas coisas aconteceram neste percurso: debate inicial em nossa Federação, debates em nossos Sindicatos, debates em nossa Confederação, pesquisas e participação de todos os bancários de base nos debates regionais. Até que construímos uma minuta contemplando os anseios dos trabalhadores.

Depois de construída nossa minuta e entregue para os banqueiros, iniciamos uma negociação que foi um verdadeiro jogo de xadrez, que exigiu muita paciência e perspicácia de nossa parte.

Tivemos uma negociação difícil, onde nossos limites foram colocados à prova, e após toda negociação, onde esperávamos uma proposta decente que valorizasse os trabalhadores, recebemos apenas o descaso como resposta.

Neste momento, não faltou garra e força dos trabalhadores, que atenderam ao chamado de nossos sindicatos para se mobilizarem em busca de uma proposta melhor.

Tivemos uma das maiores greves dos últimos 20 anos, onde mesmo com interditos e muita pressão por parte de alguns gestores, os trabalhadores não abriram mão do seu direito de se manifestar e de demonstrar sua indignação pelo descaso dos patrões, aderindo espontaneamente ao movimento.

Ficou claro que o trabalhador chegou no seu limite, que tem dignidade, e está disposto a ir à luta para conquistar uma remuneração justa, melhores condições de trabalho e quer acima de tudo ser valorizado.

Enquanto o banqueiro analisava o tamanho de nossa mobilização para fazer a sua proposta, foi vital a participação dos bancários juntamente com nossos sindicatos nas lutas do dia a dia, fortalecendo a mesa de negociação.

Os banqueiros pagaram para ver e tiveram a resposta. Apostaram na desmobilização e perderam. A vitória é dos trabalhadores. Que fique a lição: Trabalhador unido conquista muito mais.

Elias Hennemann Jordão
Presidente da FETEC-CUT-PR

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Uma nova era, uma era de aumentos reais desde 2004; é preciso preservar e avançar nestas conquistas

Propostas são aprovadas pelos trabalhadores bancários

Assembleias em todo o Brasil decidiram aprovar proposta arrancada dos bancos após 15 dias de greve, com aumento real histórico nos salários e pisos, PLR maior e cláusula de combate ao assédio moral.

Assim como toda a greve que durou 15 dias, os bancários deram um espetáculo de participação na tarde e noite dessa quarta-feira 13, nas mais diversas assembleias que ocorreram em mais de 100 bases sindicais por este país.

Muitos trabalhadores foram votar nas assembleias de bancos privados, Caixa e Banco do Brasil e decidiram pela aprovação das propostas que alcançaram grandes avanços para a categoria.

“A Campanha Nacional Unificada 2010 foi vitoriosa e os trabalhadores que fizeram a maior greve dos últimos 20 anos devem ter muito orgulho da luta que foram capazes de fazer e do grande resultado que literalmente arrancaram dos bancos”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira.

“Foi um longo processo, iniciado em julho com a consulta feita a mais de 9 mil bancários em São Paulo, Osasco e região. Os trabalhadores apontaram prioridades como aumento real no piso e salários, PLR maior e combate ao assédio moral. Fomos à luta e conquistamos”, destaca Juvandia, lembrando que a primeira proposta da Fenaban falava em reposição da inflação e levou os trabalhadores à greve.

“Depois vieram com 6,5%, mas tiveram de se dobrar à forte greve da categoria, chegando à proposta que foi aprovada na noite dessa quarta-feira. Foi a vitória da nossa unidade, da nossa capacidade de participar, porque é a gente que faz a luta todos os dias”, completou a presidenta.

O que foi aprovado:

Proposta – Fenaban

Reajuste
7,5% (aumento real de 3,08%)

PLR
Regra básica de 90% do salário mais R$ 1.100,80 fixos, com teto de R$ 7.181. Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, os valores serão aumentados até o limite de 2,2 salários, com teto de R$ 15.798

Adicional da PLR
Com a distribuição linear de 2% do lucro líquido, todos os bancários, com exceção dos funcionários do HSBC, receberiam o teto de R$ 2.400 (um aumento de 14,28% em relação ao teto do ano passado, que foi de R$ 2.100)

Antecipação de PLR
60% da regra básica e 50% da parcela adicional

Vale-refeição
R$ 18,15 por dia

Cesta-alimentação
R$ 311,08 por mês

13ª Cesta-Alimentação
R$ 311,08

Auxílio-Creche/Babá
R$ 261,33 / mês , valido até 5 anos e 11 meses, com pagamento de indenização

Pisos após 90 dias da contratação

Portaria: R$ 870,84 (reajuste de 16,33%)
Escritório: R$ 1.250,00 (reajuste de 16,33%)
Caixa: R$ 1.709,05 (reajuste de 13,82%)
1º Comissionado: R$ 1.937,50 (reajuste de 16,33%)

Histório de Aumentos Reais

Ano
Reajuste
Inflação (INPC)
Aumento Real ( INPC)

2004*
8,5% a 12,77%
6,64%
1,74% a 5,75%

2005
6%
5,01%
0,94%

2006
3,5%
2,85%
0,63%

2007
6%
4,82%
1,13%

2008**
10% e 8,15%
7,15%
2,66 e 0,93%

2009
6%
4,44%
1,5%

2010
7,5%
4,29%
3,08%

* No Acordo Coletivo de Trabalho de 2004/2005, além do reajuste de 8,5%
foi concedido mais R$ 30 para os salários de até R$ 1.500 (exceto os anuênios), ficando assim alguns salários reajustados em até 12,77%

**No Acordo Coletivo de Trabalho de 2007/2008, o foi concedido reajuste
de 10% para salários até R$ 2.500, e 8,15% para salários acima desse valor

Elaboração: DIEESE Subseção SESE/Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região

Redação – 13/10/2010.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br. ADAPTADA PELA FETEC-CUT-PR.

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Trabalhadores bancários aprovam propostas em todo o Paraná

Já foram realizadas todas as assembleias nas bases dos sindicatos filiados à FETEC-CUT-PR.

Os trabalhadores bancários das regionais de Apucarana, Arapoti, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama e Assis Chateaubriand, aprovaram as propostas apresentadas pela Fenaban, pela CAIXA e pelo Banco do Brasil e encerraram a greve.

Por: Paula Padilha, jornalista. NOTÍCIA ADAPTADA.
FETEC-CUT-PR

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Bancários aprovam propostas dos bancos e encerram Greve

Os bancários de Londrina e Região aprovaram em Assembleia realizada na noite de hoje (13/10), no auditório do Hotel Sumatra, as propostas fechadas entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Com isto, a categoria encerrou a Greve iniciada no dia 29 de setembro, que teve seu auge na última segunda-feira, com a paralisação de 87 agências na base territorial do Sindicato dos Bancários de Londrina e um total de 8.280 em unidade de atendimento em todo o País.

A proposta da Fenaban, que é válida para todos os bancos privados e serve de base para os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, estabelece índice de reajuste de 7,5% (o que representa aumento real de 3,1%) para quem ganha até R$ 5.250,00. Para salários superiores a este valor a proposta prevê um fixo de R$ 393,75 ou reajuste de 4,29% (que é a inflação acumulada nos últimos 12 meses) – o que for maior. No BB e na Caixa não existe este teto de R$ 5.250,00, significando que todos os funcionários destas instituições terão seus salários reajustados em 7,5%.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina, Wanderley Crivellari, acredita que a participação maciça da categoria forçou os bancos a reverem o posicionamento inicial nas negociações deste ano. “Nas últimas reuniões realizadas entre o Comando Nacional e os bancos eles rejeitaram praticamente todas as nossas reivindicações e só concordavam em repor a inflação acumulada, que ficou em 4,29%. A Greve fez com que eles fossem muito além disso e conseguimos fechar as negociações com índices de aumento real que vão de 3,1% a 11,54% a mais nos salários de alguns segmentos da categoria”, aponta.

Wanderley também destaca como positivo na Campanha Nacional Unificada 2010 dos bancários a inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho de mecanismos para evitar conflitos no ambiente de trabalho, visando conter o assédio moral. “Este é atualmente um dos maiores problemas enfrentados pelos bancários. Precisamos destes mecanismos para coibir condutas abusivas de gestores, que muitas vezes extrapolam seus poderes na cobrança para que as metas de vendas de produtos sejam atingidas”, explica.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina considera também como avanço da Greve da categoria este ano o atendimento médico e psicológico aos bancários vitimados por assalto ou seqüestro, além da possibilidade de mudarem de local de trabalho. “A segurança é uma preocupação constante do movimento sindical, que agora conseguiu estabelecer condutas dos bancos para garantir atendimento adequado aos bancários que passarem por momentos de violência nas mãos de assaltantes”, finaliza Wanderley.

Na próxima semana a Contraf (Confederação Nacional dos Bancários) deve assinar a Convenção Coletiva Nacional 2010/2011 dos bancários e os Acordos Aditivos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que têm abrangência em todo o Brasil.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Londrina e Região.

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