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A PREVISÃO É DE TEMPO BOM NO INÍCIO DA SEMANA, UM BOM MOTIVO PARA INTENSIFICAR A GREVE

Negociação não avança e não tem data para continuar

A comissão de negociadores da Fenaban não apresentou proposta alguma nesta sexta-feira, dia 2.

Assim como ontem (1), os banqueiros só enrolaram. Hoje, a estranha justificativa foi de que “os bancos precisavam ser consultados” e de que “a comissão negociadora teria uma reunião com os bancos na segunda-feira, dia 5”.

Na avaliação do presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias, a convocação de uma nova rodada de negociação para a última quinta-feira, se estendendo para hoje, foi uma estratégia dos banqueiros, que apostavam na desmobilização em todo o país. “Não há outra explicação para tamanha falta de respeito”, comenta Otávio Dias. “Eles esperavam desestabilizar o movimento grevista e se surpreenderam com uma adesão crescente em todo território nacional”, analisa.

A comissão de negociação da Fenaban afirmou que não possuía autorização para melhorar a regra da PLR e que não tinham uma nova proposta de índice. Disseram que os banqueiros não aceitam discutir garantia de emprego no cenário de fusões/aquisições, afirmando que cada banco tem sua política e que nenhuma medida seria adotada ou incluída na Convenção em relação à este tema.

Sobre os pisos, repetiram que, para os banqueiros, as negociações de anos anteriores que trouxeram ganho real para a categoria já foram o suficiente para assegurar a valorização dos pisos salariais.

Ou seja, os bancos mantém a mesma postura arbitrária de dizer não para todas as reivindicações dos bancários e não propor nada. Aparentemente, os banqueiros brincam com 450 mil profissionais e estão insensíveis ao fato de que se trata da categoria mais organizada do país. Não há previsão para uma nova negociação.

Por: Patrícia Meyer.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.

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Greve para 70 porcento dos bancários da base do Sindicato de Londrina e Região

A greve na base do Sindicato de Londrina continua forte no seu nono dia, atingindo a quase totalidade das agências bancárias dos municípios de Londrina, Rolândia, Cambé e Ibiporã.

A adesão corresponde a 70% dos bancários da região e só não é maior por conta da interferência da Justiça do Trabalho que concedeu liminares ao Itaú Unibanco e ao Bradesco.

“A vontade dos bancários e bancárias é de lutar por uma proposta que contemple o aumento real e o pagamento de uma PLR justa. Rebaixar valores e diminuir direitos é algo inaceitável”, ressalta Wanderley Crivellari, Presidente do Sindicato.

A greve continua na base de Londrina, visto que não há uma proposta decente por parte dos banqueiros.

Fonte: Sindicato de Londrina e Região.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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MOBILIZAÇÃO NO ESTADO DO PARANÁ CONTINUA CRESCENDO

Confira a quantidade de locais paralisados pela greve dos trabalhadores bancários no Estado do Paraná:

– NAS BASES SINDICAIS FILIADAS À CUT

Além de Curitiba e Região (272 agências paralisadas) conforme dados descritos na notícia seguinte, temos as seguintes paralisações das atividades (números apurados às 12 horas de 02/10/2009):

1) em Apucarana e Região, 22 agências;
2) em Arapoti e Região, 25 agências;
3) em Campo Mourão e Região, 17 agências;
4) em Cornélio Procópio e Região, 24 agências;
5) em Guarapuava e Região, 25 agências;
6) em Londrina e Região, 51 agências;
7) em Paranavaí e Região, 20 agências;
8) em Toledo e Região, 16 agências; e
9) em Umuarama e Região, 51 agências.

Ao todo, nas bases sindicais da FETEC-CUT-PR, o movimento grevista alcançou a adesão de mais de 16 mil trabalhadores que atuam em 523 agências e 10 centros administrativos.

Parabéns, a todas as trabalhadoras e a todos os trabalhadores bancários paranaenses que se somam a este movimento nacional. O resultado, certamente, será a colheita de bons frutos!

FETEC-CUT-PR.

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Bancários mostram sua força: 272 agências fechadas em Curitiba

No segundo dia de negociação com a Fenaban, mais de 13 mil trabalhadores de Curitiba e região se unem para pressionar banqueiros por uma proposta justa.

Embora os trabalhadores tivessem alguma esperança de que a negociação marcada para ontem (1) fosse frutífera, a Fenaban empurrou novamente os bancários para a greve. A paralisação por tempo indeterminado foi mantida e os números comprovam a indignação da categoria: nesta sexta-feira (2), são 272 agências fechadas em Curitiba e região metropolitana e 13,2 mil trabalhadores de braços cruzados. Em todo o Paraná, as unidades fechadas contabilizadas pelos sindicatos cutistas já totalizam 523.

Além da região central de Curitiba e dos bairros Portão, Juvevê, Alto da XV e Centro Cívico, também estão paralisadas agências do Hauer, Bigorrilho, Mercês, Bacacheri, Água Verde, Champagnat e Ahú. Na região metropolitana, São José dos Pinhais, Pinhais e Piraquara são as cidades com maior adesão.

Por: Renata Ortega.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdcuritiba.org.br.

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Fenaban desrespeita bancários e não faz proposta. Resposta é ampliar a greve

Depois de dois dias de negociações com o Comando Nacional dos Bancários, realizadas em São Paulo nesta quinta e sexta-feira, os bancos mais uma vez frustraram as expectativas dos trabalhadores e não apresentaram proposta. Eles insistem em reduzir a PLR, não querem conceder aumento real e se recusam a dar garantias de emprego, e se negam a valorizar os pisos salariais e a melhorar as condições de saúde, segurança e trabalho. Em razão da intransigência dos banqueiros, o Comando Nacional orienta os sindicatos a fortalecerem ainda mais o movimento a partir de segunda-feira, 5, 12º dia de greve.

“Reiteramos aos bancos que a categoria bancária não aceitará a redução da PLR, como as empresas estão propondo, e insistimos na reivindicação de três salários mais R$ 3.850. Também não aceitaremos nenhuma proposta que não contemple aumento real de salário, valorização dos pisos salariais, proteção aos postos de trabalho e mais contratações, além da implementação de políticas que melhorem as condições de trabalho, de saúde e de segurança e apontem para o fim do assédio moral”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

“Os bancos estão abusando e desrespeitando os bancários e a sociedade e mais uma vez mostram sua ganância e sua falta de responsabilidade social. Apesar de não terem sido afetados pela crise, apesar de continuarem apresentando a maior lucratividade de toda a economia brasileira, os banqueiros negam as reivindicações justas de seus trabalhadores, que já demonstraram sua indignação com a postura intransigente das empresas. À categoria não resta outra alternativa a não ser continuar e ampliar a greve em todo o país”, acrescenta Carlos Cordeiro.

A comissão de negociação da Fenaban informou que os presidentes dos bancos vão se reunir, provavelmente na segunda-feira, para avaliar a possibilidade de formular uma nova proposta. Após a reunião, haverá contato com o Comando Nacional para marcar uma nova rodada de negociação.

Os bancários vão continuar a greve por:

– Reajuste de 10% do salário. Os bancos ofereceram 4,5%, apenas a reposição da inflação dos últimos doze meses, enquanto outras categorias de trabalhadores de setores econômicos menos lucrativos estão conquistando aumento real de salário.

– PLR maior. Os bancos querem reduzir PLR para aumentar lucros. Os bancários querem uma PLR simplificada, equivalente a três salários mais R$ 3.850 fixos. Os banqueiros propuseram 1,5 salário limitado a 4% do lucro líquido mais 1,5% do lucro líquido distribuído linearmente, com limite de R$ 1.500. Essa fórmula reduz o valor da PLR paga no ano passado. Em 2008, os bancos distribuíram de PLR até 15% do lucro líquidomais parcela adicional relativa ao aumento da lucratividade que chegou a R$ 1.980. Neste ano querem limitar o total da PLR distrubuida aos bancários a 5,5% do lucro líquido e a R$ 11.500.

– Valorização dos pisos salariais. A categoria reivindica pisos de R$ 1.432 para portaria, R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese) para escriturário, R$ 2.763,45 para caixa, R$ 3.477,00 para primeiro comissionado e R$ 4.605,73 para primeiro gerente. Os bancos rejeitam a valorização dos pisos e propõem 4,5% de reajuste para todas as faixas salariais.

– Preservação dos empregos e mais contratações. Seis dos maiores bancos do país estão passando por processos de fusão. Os bancários querem garantias de que não perderão postos de trabalho e exigem mais contratações para dar conta da crescente demanda. Os bancos se recusam a discutir o emprego e aplicar a Convenção 158 da OIT, que inibe demissões imotivadas.

– Mais saúde e melhores condições de trabalho. A enorme pressão por metas e o assédio moral são os piores problemas que a categoria enfrenta hoje, provocando sérios impactos na saúde física e psíquica. A Fenaban não fez proposta para combater essa situação e melhorar as condições de saúde e trabalho.

– Auxílio-creche/babá. A categoria quer R$ 465 (um salário mínimo) para filhos até 83 meses (idade prevista no acordo em vigor). Os bancos oferecem R$ 205 e querem reduzir a idade para 71 meses.

– Auxílio-refeição. Os bancários reivindicam R$ 19,25 ao dia e as empresas propõem R$ 16,63.

– Cesta-alimentação. Os trabalhadores querem R$ 465, inclusive para a 13ª cesta-alimentação. Os bancos oferecem R$ 285,21 tanto para a cesta mensal quanto para a 13ª.

– Segurança. Os bancários querem instalações seguras e medidas como a proibição ao transporte de numerário, malotes e guarda das chaves. Também reivindicam adicional de risco de vida de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos. A categoria defende proteção da vida dos trabalhadores e clientes.

– Previdência complementar para todos. Os bancários reivindicam planos de previdência complementar para todos os trabalhadores, com patrocínico dos bancos e participação na gestão dos fundos de pensão.

Fonte: Contraf-CUT.

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Quer aumento real e PLR maior? Faça greve!

Sem nova proposta nem negociação em vista, bancários têm de fortalecer ainda mais a paralisação nacional para aumentar a pressão sobre os banqueiros

São Paulo – Foram dois dias de negociação, para chegar na sexta-feira à tarde e os negociadores da federação dos bancos (Fenaban) dizerem que têm de consultar os banqueiros sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Ficaram de levar aos donos dos bancos as diversas simulações que foram feitas na quinta e sexta-feira, 1 e 2 de outubro. E apesar de serem os negociadores autorizados pelos bancos, sequer tiveram autoridade para marcar uma nova rodada, dizendo que isso também depende da resposta que receberão sobre as simulações de modelos de PLR que devem levar aos bancos na segunda-feira 2.

“Apresentamos à Fenaban dados, informações, cálculos banco a banco por meios dos quais mostramos que dá pra distribuir mais PLR aos bancários”, relata o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, integrante do Comando Nacional que negocia com a Fenaban. “Os modelos de PLR vêm sendo debatidos desde julho, a campanha chegou e eles ainda não foram capazes de apresentar proposta decente, num claro desrespeito aos bancários.”

E mais nada – Os negociadores da Fenaban voltaram para a mesa de negociação sem qualquer proposta para o índice de reajuste salarial, para a preservação dos empregos ou valorização dos pisos. Cobrados pelos dirigentes sindicais, voltaram a insistir que emprego não será debatido na Fenaban.

“Eles insistem em ignorar que os processos de fusão são um fato na economia brasileira que abala a estrutura de trabalho do setor e precisa ser regrado. Os bancos ganham com a fusão, mas querem impor perdas aos trabalhadores”, destaca Marcolino. “Ainda disseram que não haverá valorização dos pisos, que devem ter o mesmo reajuste dos salários. E sobre o reajuste, nada. Afirmaram que depende do ‘custo total’ da proposta, ou seja, só voltam ao assunto após encerrar a PLR”, conta o presidente do Sindicato. “De acordo com a Fenaban, está nas mãos dos donos dos bancos acabar com a paralisação. É um absurdo os donos dos bancos terem de vir resolver, mas se querem enrolar assim, greve neles”, convoca.

Greve forte – No nono dia de greve, sexta-feira 2, ficaram parados 32 mil bancários em 740 locais. “Temos de ampliar ainda mais essa paralisação na segunda (5). Se tem bancário pensando que com a negociação em curso não precisa fazer greve, está aí a resposta dos banqueiros: nada de proposta”, ressalta Marcolino. “Se os donos dos bancos ainda não entenderam a indignação dos bancários diante da economia que querem fazer com seus salários e sua PLR, vão entender a partir de agora”, acrescenta o presidente. “A greve vai crescer até eles pagarem o que é nosso por direito, mas estamos tendo de arrancar na mobilização.”

Por Cláudia Motta – 02/10/2009.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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