Instituições Financeiras dificultam a conversão da conta-corrente para a de Serviços Essenciais

Em uma ação realizada pelo sindicato, durante a greve, dirigentes do BB utilizavam materiais impressos para esclarecer a população sobre os direitos relacionados a conta essencial e alertando sobre as taxas de juros exorbitantes cobradas pelos bancos.

A ação se deu após a constatação que as Instituições Financeiras ainda dificultam a conversão da conta-corrente para a de Serviços Essenciais, que trata-se de um pacote de serviços gratuitos que todos os consumidores têm direito, com operações básicas como 4 saques por mês, 10 folhas de cheque, cartão de débito, consulta ilimitada ao site do banco entre outras.

Entretanto, como tentativa de esconder essa informação do cliente, o Banco do Brasil retirou todos os materiais ofertados pelo sindicato, promovendo assim mais uma prática antissindical além de ferir o direito do consumidor ao tornar inacessível a informação sobre o serviço essencial.

“O papel do sindicato vai além da defesa dos funcionários dos bancos, vamos disseminar a informação à população, em especial a de menor poder aquisitivo, de que todos têm direitos a conta gratuita”, alerta Ana Smolka, dirigente do Sindicato dos Bancários.

<pclass=”msonormal” style=”box-sizing: border-box;”>A dirigente lembra ainda que o Brasil é um dos países com a taxa de juros mais caras do mundo e que a população precisa saber o que está pagando. “Enquanto países como EUA e Canadá pagam entre 12% a 25% de taxas de juros, no Brasil essa taxa chega a 447% ao ano, ultrapassando todos os limites do bom senso.Não é à toa que os bancos escondem essas informações”, afirma a dirigente sindical.

O Sindicato lembra que caso o consumidor tenha seu pedido recusado em relação aos serviços essenciais pode recorrer à ouvidoria do banco, relatando o ocorrido e cobrando seu direito.

Camila CecchinSEEB Curitiba