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Por 09:38 Sem categoria

Abraço simbólico nos bancos públicos foi realizado em Curitiba

CEF, Banco do Brasil e Correios estão na mira do plano de privatizações de Michel Temer.


Foto: Gibran Mendes

Representantes dos movimentos sociais realizaram nesta quinta-feira (19) um abraço simbólico na agência da Caixa Econômica Federal, na Praça Carlos Gomes, como uma forma de defender as empresas estatais. Simultaneamente, outro grupo, repetia o gesto. Mas desta vez com o Banco do Brasil, na Praça Tiradentes, também na região central da capital paranaense.

Tanto a CEF, quanto o Banco do Brasil e os Correios estão na mira do plano de privatizações do Governo Federal comandando por Michel Temer (PMDB). “Cada uma destas empresas cumpre um papel importantíssimo no desenvolvimento do Brasil. Os bancos estatais, por exemplo, atuam como reguladores do mercado nas taxas de serviço e até mesmo nos juros, isso sem contar o financiamento de programas sociais como o minha casa minha vida e na área da agricultura, sobretudo, a familiar”, avalia a presidenta da CUT Paraná e uma das coordenadoras da Frente Brasil Popular, Regina Cruz.

“Por todo esse papel no desenvolvimento social e econômico do Brasil não podemos admitir que os bancos públicos sejam privatizados. Mas também, por esse mesmo motivo, essa luta não é de uma categoria. Mas sim de toda a população brasileira que direta ou indiretamente é afetada por decisões como esta”, afirmou o secretário-geral da CUT Paraná e trabalhador bancária, Márcio Kieller.
Sucateamento

Antecedendo o processo de privatização, o Governo Federal, iniciou um processo de precarização nos bancos públicos. No Banco do Brasil, por exemplo, há um sucateamento na gestão iniciado em novembro do ano passado. Implantado de forma unilateral, sem negociação com sindicatos ou consultas públicas com a sociedade, agências bancárias foram fechadas, funcionários perderam funções e as remunerações chegaram a ser reduzidas em até 70%.

Na Caixa Econômica Federal o processo é semelhante. Em campanha por mais funcionários há algum tempo, os trabalhadores do banco estão sobrecarregados. Além da redução do quadro de funcionários, o Governo Federal liberou contas inativas do FGTS, o que resultou em um excesso de demandas para as já precarizadas condições de trabalho. Como resultado, a população recebe um atendimento que deixa a desejar.

Nesta quarta-feira (18), na reunião do conselho de administração do banco, estava em pauta a transformação da CEF em Sociedade Anônima. Contudo, o projeto foi retirado de pauta após intensas mobilizações realizadas por bancários em todo o Brasil.

Agenda

A atividade faz parte da Jornada Nacional de Lutas, que reúne atividades dos movimentos sociais em todo o Brasil. Em Curitiba, desde segunda-feira (16), diversas mobilizações já aconteceram. Nesta semana ainda estão previstas outras atividades. Na noite desta quinta-feira (19), às 19h, será realizado o lançamento do Plebiscito Revogatório das medidas do golpe, no espaço Renascer. Já na sexta-feira (20) acontece a Conferência Popular de Educação e às 9h uma Audiência Pública, na Alep, em defesa da democracia, políticas públicas e direitos humanos.

Mais imagens do ato e da jornada aqui.

Fonte: CUT PR

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