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Após jornada conjunta, centrais sindicais indicam novos protestos em agosto

Dirigentes ressaltam unidade e marcam nova reunião, amanhã, para avaliar o alcance e definir os rumos da mobilização

por Viviane Claudino, da RBA publicado 11/07/2013 16:20, última modificação 11/07/2013 16:37
Gerardo Lazzari
diadeluta_gerardolazzari.jpgCentrais sindicais em ato público na Avenida Paulista pelo Dia Nacional de Lutas: unidade para pressionar por pautas dos trabalhadores

São Paulo – O Dia Nacional de Lutas fortaleceu o sentido de unidade entre a classe trabalhadora, chamou a atenção para pautas que são de toda a sociedade e preparou o terreno para novas manifestações, caso Congresso e governo federal insistam em manter as negociações sobre as reivindicações sem avanço. Estas foram as conclusões dos dirigentes das centrais sindicais após o encerramento de ato público na Avenida Paulista, que encerrou a mobilização desta quinta-feira (11) em São Paulo.

As centrais voltam a se reunir amanhã, às 10h, na sede da Força Sindical, no centro da cidade, para avaliar o alcance e definir os rumos da mobilização. Novas manifestações podem ser organizadas para agosto.

Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, foi alcançado o objetivo de fazer chegar a Brasília as demandas que aguardam o devido tratamento por parte dos parlamentares. “O Congresso e também o governo precisam ouvir o que aconteceu hoje nas nossas manifestações. Os trabalhadores querem o fim do fator previdenciário, a derrubada do PL 4.330, que retira direitos duramente conquistados ao liberar a terceirização, e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, como forma de ampliar a oferta de empregos formais”, resumiu.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, reforçou a unidade demonstrada pelas várias categorias profissionais que participaram de protestos por todo o país. “Conseguimos colocar a voz dos trabalhadores nas ruas, com qualidade e eficiência.” Além das questões específicas que divide com a CUT e as demais centrais, Patah citou também a reforma política como essencial para atender às pressões populares.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, frisou a tranquilidade com que protestos e passeatas ocorreram. “As manifestações de junho ajudaram a quebrar preconceitos e o movimento dos trabalhadores agora é visto de maneira diferente. Quem protesta é o povo brasileiro.”

Até agosto

“Quem tem responsabilidade e respeito com os trabalhadores vai entender que essas três pautas têm de ser atendidas”, disse Vagner Freitas, antecipando que a CUT vai manter a mobilização e a organização dos trabalhadores em torno das bandeiras levantadas na jornada de lutas de hoje.

O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), que também indicou a possibilidade de realizar novos protestos no mês que vem, disse que, apesar das divergências entre as centrais, o Dia Nacional de Lutas mostrou grande união dos trabalhadores. “É assim que você consegue unificar a pauta que norteia as centrais sindicais. Dessa maneira conseguimos dar uma palavra de ordem para milhares de pessoas”, avaliou.

Por sua vez, Atenágoras Lopes, da executiva nacional da CSP-Conlutas, disse que “essa entrada em cena dos trabalhadores, em especial o setor operário, depois que a juventude tomou as ruas no mês passado, é extremamente importante para levar as demandas dos trabalhadores e questionar a posição do governo federal”. A entidade, assim como a Força, centrou parte de suas críticas à equipe econômica do governo.

Notícia colhida no sítio http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2013/07/centrais-ressaltam-unidade-e-indicam-novos-protestos-em-agosto-9688.html

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Dia de Luta prova capacidade de mobilização da classe trabalhadora, diz presidente da CUT

11/07/2013

Vagner Freitas disse que cabe, agora, ao Congresso e Governo Federal ouvir o clamor das manifestações e negociar de forma efetiva e imediata a pauta dos trabalhadores

Escrito por: CUT Nacional

Atualizado às 18h20

O presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, afirmou que o Dia Nacional de Luta foi fundamental para reforçar a pauta  da classe trabalhadora. Tanto nas capitais como no interior de todos os Estados do País, trabalhadores da cidade e do campo foram às ruas para se manifestar de forma organizada e pacífica.

Para Vagner Freitas, cabe, agora, ao Governo Federal e ao Congresso Nacional ouvir o clamor da classe trabalhadora e negociar de forma efetiva e imediata com as centrais sindicais, que são os reais representantes dos trabalhadores.

Milhares de pessoas em todo o País organizadas pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais realizaram passeatas, manifestações, pararam agências bancárias, fábricas, escolas em defesa da redução da jornada de trabalho, do fim do fator previdenciário, reforma agrária, reforma política, e também dizer não ao projeto de lei 4330 (da terceirização), entre outros itens.

Essas reivindicações são urgentes e, da mesma forma que o Congresso trabalhou e aprovou as demandas das ruas reivindicadas nas manifestações de junho,  pode e deve também aprovar as demandas dos trabalhadores.

“Hoje foi um dia muito importante para a classe trabalhadora brasileira porque demonstrou a capacidade de organização e reivindicação que os trabalhadores e trabalhadoras têm; a capacidade das centrais sindicais, que construíram uma pauta unificada e se manifestaram de maneira conjunta. Também demonstrou que as reivindicações da classe trabalhadora precisam ser atendidas pelo Congresso Nacional e pela Presidência da República, porque os trabalhadores se manifestaram claramente por entenderem que a nossa pauta, que está colocada no Parlamento, tem de ser destravada”, disse Vagner Freitas.

A CUT seguirá com mobilizações enquanto a pauta da classe trabalhadora estiver em negociação com o governo federal e o Congresso Nacional.

Os empresários conseguem subsídios e desonerações para tudo. Os trabalhadores e as trabalhadoras também precisam ter as suas reivindicações atendidas.

O povo não pode esperar! A Classe Trabalhadora também não!

Pelo atendimento imediato das reivindicações da classe trabalhadora!

Pauta Única das Centrais Sindicais:

•       Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários;
•       Contra o PL 4330, sobre Terceirização.
•       Fim do fator previdenciário;
•       10% do PIB para a Educação;
•       10% do Orçamento da União para a Saúde;
•       Transporte público e de qualidade;
•       Valorização das Aposentadorias;
•       Reforma Agrária;
•       Suspensão dos Leilões de Petróleo.

 

Pauta da CUT Nacional
•       Plebiscito da reforma política.

Notícia colhida no sítio http://www.cut.org.br/destaques/23467/dia-de-luta-prova-capacidade-de-mobilizacao-da-classe-trabalhadora-diz-presidente-da-cut

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