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Após manifestação, governo se compromete a retomar o Minha Casa, Minha Vida

Cerca de 15 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores SemTeto (MTST) realizaram ato em frente ao escritório da Presidência em São Paulo para reivindicar a retomada do programa de moradia

por Redação RBA – publicado 17/10/2016 19:23

reprodução/jornalistas livres

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Governo assumiu o compromisso de apresentar uma agenda de retomada do programa em até dez dias

São Paulo – O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) encerrou por volta das 18h30 manifestação realizada hoje (17) em frente ao prédio da Presidência da República em São Paulo, diante de uma proposta anunciada pelo coordenador nacional do movimento, Guilherme Boulos. “Recebemos um telefonema de representantes do governo que apresentaram o compromisso de retomada do Minha Casa, Minha Vida em até dez dias”, disse para os cerca de 15 mil manifestantes que ficaram por cerca de quatro horas no local.

“O governo apresentou uma proposta de até o fim da próxima semana desenvolver um cronograma de retomada de contratações de obras para o Minha Casa, Minha Vida, e principalmente, prometeu apresentar um cronograma para 2017”, disse Boulos. O ato foi organizado justamente para reivindicar diálogo com o governo Michel Temer (PMDB) pela retomada dos programas habitacionais do governo federal.

Entretanto, Boulos alertou os presentes para permanecerem alertas, pois existe uma grande desconfiança do movimento com a gestão do peemedebista. “Nos apresentaram este compromisso, mas já não é a primeira vez que assumem compromissos sem cumprir. Não vamos nos iludir e não vamos nos contentar com promessas. Por isso, a missão de reabrir a negociação foi cumprida, mas não temos garantias”, disse.

Antes de anunciar o fim do ato, o coordenador pediu que os presentes assumissem dois compromissos. “O primeiro, é que se estiverem nos enrolando, voltaremos. E se isso acontecer, não vamos sair daqui sem um contrato assinado. Se essa sinalização for cumprida, muito bem, mas se não for, temos que voltar com o dobro de vontade e o dobro de gente”, afirmou.

O segundo compromisso cobrado por Boulos tem relação com ato realizado por estudantes em frente ao Masp, também na Avenida Paulista, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241. “Vamos nos juntar nesta luta da meninada”, disse, em relação ao projeto de autoria do governo Temer que pretende congelar os investimentos em setores como saúde, educação e moradia por 20 anos à inflação do ano anterior. “A aprovação desta lei seria um desastre”, argumentou. “Colocaria o Minha Casa, Minha Vida no buraco. Isso tem tudo a ver com a gente”, completou.

Notícia colhida no sítio http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/10/apos-manifestacao-governo-cede-e-promete-retomar-o-minha-casa-minha-vida-6205.html

soalutategarante

Documentário investiga relação de incêndios em favelas com especulação imobiliária

“Limpam com Fogo”, que será exibido hoje (19), contém entrevistas com a arquiteta Ermínia Maricato, o prefeito Fernando Haddad e o jornalista Leonardo Sakamoto

por Redação RBA – publicado 19/10/2016 10:27, última modificação 19/10/2016 11:48

Facebook/Limpam com fogo

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Documentário será exibido hoje (19), às 18h, no Tuca, em São Paulo. Entrada é franca

São Paulo – “Há aquela pulga atrás da orelha das pessoas, pelo fato de as favelas que mais pegam fogo são as melhores localizadas, com o terreno valorizado”, questiona o jornalista Conrado Ferrato, que dirigiu o documentário Limpam com Fogo, que investiga a relação entre os incêndios em comunidades de São Paulo e a especulação imobiliária. A obra será exibida hoje (19), no Teatro da Universidade Católica, o Tuca.

Segundo Ferrato, em entrevista ao Seu Jornal, da TVT, mesmo sem provas, os moradores afetados pelas tragédias acreditam que são alvos do mercado. “Na favela do Piolho, poucos meses antes (do incêndio) havia sido organizado um abaixo-assinado dos moradores do entorno pedindo a remoção da favela. Um dos responsáveis pelo condomínio (próximo a comunidade) procurou a prefeitura pedindo para remover a favela, sendo que a remoção não é política utilizada mais. Então, ele foi negado, mas um mês depois a favela pega fogo e é completamente dizimada.”

O diretor conta as dificuldades enfrentadas pela equipe durante as gravações dos incêndios, sobretudo pelo desespero dos moradores. “As pessoas estão perdendo a vida inteira, entram em desespero por perder aquele pouco de casa que conseguiram construir.”

Conrado destaca a entrevista de Dona Conceição, que foi duas vezes vítimas de incêndio. “Ela perdeu tudo duas vezes ao longo da produção em 2012 e 2014. Agora, ela mora numa calçada, porque tem medo de voltar para favela e morrer no fogo.”

O documentário entrevista também a arquiteta Ermínia Maricato, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o jornalista Leonardo Sakamoto. A obra será exibida às 18h. O Tuca fica na rua Monte Alegre, 1.024, no bairro de Perdizes, zona oeste. A entrada é franca.

Assista a entrevista de Conrado Ferrato ao Seu Jornal, da TVT:

Notícia colhida no sítio http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/10/documentario-investiga-relacao-de-incendios-em-favelas-com-a-especulacao-imboliaria-3568.html

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