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Assédio Moral é motivo de reunião entre trabalhadores e direção de banco

Assédio: Sindicato de Curitiba e Região  se reúne com direção do banco HSBC

MATÉRIA PUBLICADA NO SÍTIO DA ENTIDADE MOTIVOU REUNIÃO. BANCO SE COMPROMETEU A TOMAR PROVIDÊNCIAS

Na última sexta-feira, 13 de maio, os representantes do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e da FETEC-CUT-PR estiveram reunidos com a direção do HSBC, no Palácio Avenida, para discutir a repercussão da matéria publicada no site da entidade no dia 11 de maio (leia aqui). Estiveram presentes Otávio Dias e Calor Alberto Kanak, presidente e secretário-geral do Sindicato, respectivamente, Deonísio Schmidt e Carlos Copi, ambos da Federação, Ademir Corrêa, superintendente executivo da Rede de Agencias Paraná, Gilmar Lepchak, relações sindicais do HSBC, e Eliomar Scheffer e Susane Drongek, do RH do banco.

Na ocasião, os dirigentes denunciaram a crise instalada nas unidades HSBC em Curitiba, em função das fortes pressões para o cumprimento de metas, que têm se transformado em assédio moral de nível grave, gerando inclusive adoecimentos. Os relatos apontam que os funcionários estão revoltados e afirmam que nunca foram tão humilhados, nem se sentiram tão pressionados e desvalorizados.

“Reforçamos perante a diretoria do banco o atual quadro de insatisfação em consequência da forma abusiva que os gestores vêm cobrando as metas, especialmente o senhor Jorge França, que chega ao ponto de expor alguns funcionários nas teleconferências realizadas para cobrar as metas. Também denunciamos que o gestor está impondo períodos de férias aos funcionários”, relata Kanak.  “O que motiva o funcionário, com certeza, não é a ameaça de demissão, mas um ambiente harmonioso, o convencimento de estar ofertando o produto certo para o cliente certo e o retorno financeiro justo. Nesse sentido, é necessário e urgente que o HSBC mude as regras do PPR”, complementa Deonísio Schmidt.

Diante das reclamações, a direção do HSBC se comprometeu a buscar medidas imediatas e informou que, no mesmo dia, faria uma conversa com o diretor Jorge França. “Exigimos a imediata tomada de medidas para o rompimento deste processo”, argumenta Otávio Dias. O banco confirmou ainda que atenderia a solicitação do Sindicato para realização de uma reunião com os gerentes de agência para debater o aditivo de assédio moral, conquistado na campanha salarial. Nos próximos dias, o movimento sindical também estará percorrendo as agências para conversar com os funcionários e acompanhar os desdobramentos da reunião. Em seguida, será agendada uma nova conversa para avaliação.

Por: Renata Ortega

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br

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