fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 12:03 Sem categoria

Bancárias organizam coletivos regionais rumo ao 3º Encontro Nacional

O 3º Encontro Nacional de Mulheres Bancárias foi reprogramado para o final de 2013. A nova data foi motivada pela expressiva adesão das federações e sindicatos na realização de debates e encontros regionais de mulheres em todo país, conforme orientação da Contraf-CUT.

Para Deise Recoaro, secretária da Mulher da Contraf-CUT, o objetivo neste momento é privilegiar os debates regionais, pois fortalece e dá uma nova dinâmica na rearticulação da organização nacional que será formada a partir dos estados.

“Por mais que tenham ocorrido avanços em algumas conquistas, ainda há muito por fazer na categoria, especialmente quando enxergamos o número de mulheres nas direções dos sindicatos e a discrepância de salários e condições de trabalho em relação aos homens”, destaca a dirigente sindical.

Vale lembrar que o reagendamento permitirá que as entidades que ainda não realizaram encontros possam se organizar para fazê-los ainda neste primeiro semestre.

A importância da organização por coletivos

Deise também avalia como positivo as mobilizações por meio de reuniões e oficinas para debater o tema que estão sendo feitas pelas federações e sindicatos de todo o país.

“As entidades sindicais compreenderam a importância da realização dos encontros e o resultado tem sido muito bom, uma vez que permitiu a rearticulação da organização das mulheres bancárias, formando pela primeira vez coletivos regionais”, destaca Deise.

“E a partir destes coletivos criaremos o coletivo nacional de bancárias, que será fundamental para dinamizar as políticas de gênero na categoria”, completa a diretora da Contraf-CUT.

A dirigente também acredita que a troca de experiência, estudos e aprofundamento na reflexão da condição da mulher também tem contribuído para formar inúmeros quadros femininos para o movimento sindical. “Além disso, também é necessário formularmos um conjunto de políticas de combate às discriminações e à violência contra a mulher”, defende Deise.

Fonte: Contraf-CUT

Close