Bancários elegem nova diretoria do sindicato nesta quarta e quinta
Ricardo Campos Jr.
Este ano concorrem duas chapas. A de número 1 é encabeçada pela atual presidente Iaci Azamor Torres, que aposta na continuidade do trabalho que vem sendo realizado há três anos e meio e melhorias por meio da reestruturação do sindicato. A de número 2 tem como candidato Edvaldo Barros, que promete maior proximidade e comunicação entre o sindicato e quem está atuando de fato atrás dos balcões das agências, ou seja, os trabalhadores.
Mudanças – Iaci disse ao Campo Grande News que uma das metas, caso seja reeleita, é aumentar a presença e atuação dos bancários do município e região nas discussões nacionais junto ao Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Fetec CN (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte) e CUT (Central Única dos Trabalhadores).
“Nós temos vários eixos temáticos de questões relacionadas à saúde, segurança, condições de trabalho, sistema financeiro, que são as bases de nossa luta junto à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Somos mais fortes, quanto mais unidos formos”, afirma.
Ainda que pretenda dar continuidade ao trabalho que já vem fazendo à frente do sindicato, Iaci quer reorganizar a estrutura dividindo a Secretaria de Relações Sindicais em três, de forma a criar a Secretaria de Formação e Juventude, Secretaria de Saúde e Secretaria de Estudos Socioeconômicos.
“Também estamos criando uma vice-presidência no sindicato. A falta dessa figura é ruim porque personaliza muito as decisões na figura do presidente. É uma situação a qual nós discordamos e por isso pretendemos criar”, afirma.
Contato – Edvaldo disse ao Campo Grande News que atualmente integra a diretoria do sindicato e decidiu montar uma chapa de oposição para, caso seja eleito, dar mais transparência para a entidade, tanto com relação às questões políticas como administrativas da instituição e por conta disso acabou se afastando dos trabalhadores que lidam diariamente com os problemas nas agências.
“O sindicato tem que ouvir os bancários, ouvir suas reivindicações, ouvir o dia a dia para tomar as medidas cabíveis. Uma de nossas promessas e ter um sindicato autônomo que atenda aos interesses da categoria”, afirma.
Segundo ele, a receptividade e aceitação da chapa perante os colegas de profissão durante a campanha tem sido bastante positiva, principalmente porque grande parte dos integrantes atua diretamente nos bancos e, portanto, conhece na pele as situações negativas da categoria e isso é de extrema importância na composição da futura diretoria, caso sejam eleitos.
“Como são bancários de base, nós realmente entendemos o que se passa. Essas pessoas que estão nas unidades, que vivencia o dia a dia do bancário vai facilitar muito durante a administração, porque têm conhecimento de causa e podem ajudar bastante”
Fonte: Campo Grande News