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Banco consegue aposentar 9,3 mil funcionários e suspende concursos

Banco consegue aposentar 9,3 mil funcionários e suspende concursos

TERÇA-FEIRA, 13/12/2016

Em entrevista concedida ao Jornal Correio Brasiliense, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, afirmou que o Plano de Incentivo à Aposentadoria teve 9,4 mil adesões, pouco mais da metade do público alvo, que é de 18 funcionários e funcionárias.

Caffarelli disse ao jornal que o maior desafio agora será realocar 9,3 mil empregados que tiveram os cargos extintos por causa do enxugamento de postos de atendimento.

Esse processo, segundo o presidente do banco, ocorrerá até junho de 2017 e durante este período enfatizou que nenhum funcionário terá reajuste salarial.

Um eventual aumento da remuneração só ocorrerá numa segunda etapa, por meio de um processo seletivo para o preenchimento de postos de gerentes-gerais e superintendentes regionais, que aderiram em volume maior do que o esperado ao programa de aposentadoria.

Conforme noticiou o Correio, em média, os funcionários do BB estão se aposentando com 53 anos de idade num momento em que o governo propõe idade mínima para aposentadoria de 65 anos.

Por sua vez, Caffarelli, se aposentou com pouco mais de 50 anos, mas argumentou que aqueles que estão saindo do BB são beneficiários de uma regra que prevaleceu até 1998 e que todos, incluindo ele, cumpriram o prazo de até 35 anos de contribuição à Previdência Social.

De agora em diante, a maioria dos funcionários terá de seguir as regras mais próximas da que vale para os demais trabalhadores, salientou.

O presidente do BB afirmou, ainda, que, com o enxugamento do quadro de pessoal, a instituição fica mais parecida com seus concorrentes privados. Para dar continuidade a essa reestruturação ele disse que os concursos estão suspensos até que haja necessidade de reposição de mão de obra.

Toda a reestruturação do BB tem como objetivo principal adequar a instituição às exigências do Banco Central até 2019. O BB precisa elevar seu capital de segurança, hoje de 9,07%, para 9,5% do patrimônio. Sem os cortes de despesas, a fatura recairia sobre o Tesouro Nacional, ou seja, os contribuintes.

Para Caffarelli, neste momento de forte ajuste fiscal, não é aceitável que o banco tenha de buscar socorro nos cofres públicos. Questionado sobre uma possível privatização do BB, limita-se a responder: “Não comento esse assunto”. Garante que não há interferência política na gestão do banco e prevê muita dificuldade para a economia sair da mais grave recessão econômica da história.

Clique aqui para ler a entrevista com o presidente do BB.

Fonte: Correio Brasiliense

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