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Banco do Brasil se contradiz no MPT e Sindicato cobra soluções

Banco não consegue esclarecer diante da procuradora quais os critérios utilizados no TAO

Foto: JokaMadruga/Seeb Curitiba

Na manhã desta terça-feira, 28 de Março, foi realizada no Ministério Público do Trabalho a terceira audiência de mediação entre Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e Banco do Brasil a respeito dos descomissionamento e perdas de funções ocorridas durante o processo de reestruturação realizado pelo banco. A audiência foi realizada com o intermédio da procuradora Vanessa Kasecker Bozza.

Nas ocasiões anteriores, o Sindicato coletou dados e apresentou junto à procuradora diferentes casos de bancários prejudicados pelo processo, com perda salarial e com dificuldades no processo de seleção das vagas. Representantes do banco informaram que, desde a última audiência, dos casos apresentados pelo Sindicato já houve a realocação de 40% dos empregados, apesar de ter sido feita com descenso, ou seja, em cargos inferiores às que ocupavam anteriormente.
Apesar da evolução, os representantes dos trabalhadores avaliam que os casos apresentados ainda são insuficientes e muitos bancários ainda aguardam o contato do banco, que mesmo após se comprometer junto ao MPT em rever e monitorar o processo de seleção do TAO Especial nada fez e ainda abriu o TAO normal ignorando os excedentes.
O dirigente sindical Alessandro Garcia (Vovô) aponta que o problema dos dois programas estarem funcionando simultaneamente prejudica os bancários que tiveram sua função retirada, pois o bancário perde sua pontuação e sai em desvantagem na busca por outro cargo no TAO normal.
 “Muitos bancários foram desestimulados pelos gestores ou não puderam concorrer no mesmo grupo de função apresentado pelo banco. Tivemos casos comprovados de ascensão em departamentos do banco de funcionários que não estavam no VCP em detrimento de outros que tinham cargo no mesmo nível e não foram priorizados” denuncia Garcia (Vovô).
Foto:JokaMadruga/Seeb Curitiba
A procuradora, Vanessa Kasecker Bozza, observou que se o banco criou grupos para dar celeridade na realocação e não cumpre os próprios critérios estabelecidos, não permitindo que os bancários participem da seleção dentro do grupo, está discriminando os trabalhadores e criando casos de assédio moral e citou que se não fosse levado em consideração os pedidos da mediação caberia uma ação judicial.
 “A partir de premissas factíveis, confiei que o banco traria soluções para os casos que estão nos autos, o banco está aqui afirmando que a proposta foi feita e o funcionário também está aqui dizendo que não foi. Precisamos que o banco se comprometa de fato em solucionar as questões tratadas aqui” Afirma Bozza.
Após os relatos dos bancários e representantes dos trabalhadores e de ouvir o apelo da procuradora, o banco se comprometeu em respeitar os critérios objetivos na seleção do TAO e priorizar os casos pendentes que tiveram perda de função no preenchimento das vagas, apresentando-os na próxima audiência a ser realizada no dia 09/05 às 09:30. O Sindicato permanece na luta.

Sindicato leva bancários do BB para serem ouvidos no MPT

Camila Cecchin SEEB Curitiba

Noticia colhida no sítio: http://www.bancariosdecuritiba.org.br/noticias-interna/5/geral/27116/banco-do-brasil-se-contradiz-no-mpt-e-sindicato-cobra-solucoes

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