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Bancos: 20º dia de greve em clima de impasse

A greve dos bancários entra hoje no 20 dia, sem perspectiva de acordo com os banqueiros e sob ameaça de racha no movimento. A Confederação Nacional dos Bancários (CNB) se reúne hoje para avaliar contrapropostas de reajuste salarial, apresentadas por sindicatos estaduais, que vão de 15% a 19%. Mas nem todos os sindicatos concordam em abrir mão da reivindicação inicial de 25%.

O presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, defendeu ontem a aprovação de uma contraproposta pela Executiva Nacional, para reabrir negociações com os bancos. O sindicato paulista apresentou na sexta-feira proposta de reajuste salarial de 19%, mais R$ 1.500 de abono.

— Todos os trabalhadores querem negociar. Minha avaliação é de que a Confederação vai aprovar a contraproposta. É importante o abono pois é dinheiro no bolso — disse Marcolino.

Sindicato do Rio discorda de posição de entidade de SP
Mas o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Vinícius de Assumpção, discorda. Segundo ele, não é possível se discutir contraproposta se os bancos não aceitam negociar:

— Queremos reabrir o diálogo, mas a Fenaban está intransigente. Se eles se recusam a sentar para negociar, não adianta nós discutirmos uma contraproposta.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) disse ontem que não pode oferecer nada além dos 8,5% de aumento salarial já propostos à categoria.

Os bancários de São Paulo voltam a se reunir às 16h de hoje, no sindicato da categoria de São Paulo, Osasco e região. Na semana passada, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) paulista determinou que 60% dos bancários permaneçam trabalhando em cada agência para garantir o atendimento à população. Só 40% poderiam aderir à greve, sob pena de o sindicato ser multado em R$ 200 mil por dia. O objetivo foi garantir atendimento aos aposentados do INSS, que recebem até o 5 dia útil do mês. Mas os bancários paulistas mantiveram a greve.

A Fenaban informou ontem que vai entrar com uma representação na Procuradoria Geral do Trabalho, pedindo a execução da multa contra o sindicato.

Marcolino, do sindicato dos bancários paulista, diz que o atendimento aos aposentados não está prejudicado:

— Em cada agência aberta há sempre dois ou três gerentes prestando atendimento.

No primeiro dia útil, na sexta-feira passada, em geral não houve problemas para os aposentados sacarem. Mas os cinco primeiros dias de cada mês não concentram apenas pagamento a aposentados: neste período os bancos têm maior movimento com pagamentos de várias contas, inclusive salários.

Segundo a Confederação Nacional dos Bancários, a greve continua atingindo 24 estados, reunindo cerca de 200 mil trabalhadores no país.

O Globo – Ana Cecília Santos

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Bancos: 20º dia de greve em clima de impasse

A greve dos bancários entra hoje no 20 dia, sem perspectiva de acordo com os banqueiros e sob ameaça de racha no movimento. A Confederação Nacional dos Bancários (CNB) se reúne hoje para avaliar contrapropostas de reajuste salarial, apresentadas por sindicatos estaduais, que vão de 15% a 19%. Mas nem todos os sindicatos concordam em abrir mão da reivindicação inicial de 25%.
O presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, defendeu ontem a aprovação de uma contraproposta pela Executiva Nacional, para reabrir negociações com os bancos. O sindicato paulista apresentou na sexta-feira proposta de reajuste salarial de 19%, mais R$ 1.500 de abono.
— Todos os trabalhadores querem negociar. Minha avaliação é de que a Confederação vai aprovar a contraproposta. É importante o abono pois é dinheiro no bolso — disse Marcolino.
Sindicato do Rio discorda de posição de entidade de SP
Mas o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Vinícius de Assumpção, discorda. Segundo ele, não é possível se discutir contraproposta se os bancos não aceitam negociar:
— Queremos reabrir o diálogo, mas a Fenaban está intransigente. Se eles se recusam a sentar para negociar, não adianta nós discutirmos uma contraproposta.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) disse ontem que não pode oferecer nada além dos 8,5% de aumento salarial já propostos à categoria.
Os bancários de São Paulo voltam a se reunir às 16h de hoje, no sindicato da categoria de São Paulo, Osasco e região. Na semana passada, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) paulista determinou que 60% dos bancários permaneçam trabalhando em cada agência para garantir o atendimento à população. Só 40% poderiam aderir à greve, sob pena de o sindicato ser multado em R$ 200 mil por dia. O objetivo foi garantir atendimento aos aposentados do INSS, que recebem até o 5 dia útil do mês. Mas os bancários paulistas mantiveram a greve.
A Fenaban informou ontem que vai entrar com uma representação na Procuradoria Geral do Trabalho, pedindo a execução da multa contra o sindicato.
Marcolino, do sindicato dos bancários paulista, diz que o atendimento aos aposentados não está prejudicado:
— Em cada agência aberta há sempre dois ou três gerentes prestando atendimento.
No primeiro dia útil, na sexta-feira passada, em geral não houve problemas para os aposentados sacarem. Mas os cinco primeiros dias de cada mês não concentram apenas pagamento a aposentados: neste período os bancos têm maior movimento com pagamentos de várias contas, inclusive salários.
Segundo a Confederação Nacional dos Bancários, a greve continua atingindo 24 estados, reunindo cerca de 200 mil trabalhadores no país.
O Globo – Ana Cecília Santos

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