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Por 09:35 Banco do Brasil

BB: fechamento de agência sem aviso prévio causa fila em Curitiba

Na quarta-feira, 31 de março, clientes do Banco do Brasil foram surpreendidos com a falta de informações e de orientação sobre o fechamento, sem aviso prévio, da agência República Argentina, no bairro Portão, em Curitiba. O impacto imediato para a população e para os trabalhadores do banco foi o deslocamento desse público para a agência Água Verde, mais próxima territorialmente, ampliando a aglomeração com as filas de mais de uma hora para atendimento no local.

“O BB anunciou ao mercado financeiro em janeiro uma reestruturação que previa 5 mil demissões e o fechamento de agências, mas em momento nenhum informou à representação dos trabalhadores ou à população sobre quando e como isso ia acontecer. A falta de transparência no processo nos impede de agir no sentido de orientar os bancários e teve como reflexo a exposição de trabalhadores e clientes a aglomerações durante a fase mais crítica da pandemia”, denuncia Ana Busato, diretora da Secretaria de Imprensa do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários, Financiários e Empresas do Ramo Financeiro de Curitiba e Região.

O que o Sindicato sabe, portanto, é que duas agências de Curitiba foram fechadas, República Argentina e Ceasa, e que outras duas, Universidade e Hugo Lange, foram transformadas em posto de atendimento avançado. Mas com a falta de transparência na reestruturação, o movimento sindical não sabe o que o banco vai fazer, nem em qual data vai efetivar, e nem qual a solução prevista para os clientes impactados, e ainda apura se outros locais também foram fechados.

Ainda nesta semana, o site Congresso em Foco publicou uma matéria denunciando que o Banco do Brasil se nega a conduzir o processo de reestruturação com transparência, pois reiteradas vezes negou respostas solicitadas pelo site via Lei de Acesso à informação. Conforme profissionais ouvidos pela reportagem, a direção do BB está negando ao cidadão acesso a informações sobre políticas públicas, pois a bancarização via Banco do Brasil, por exemplo em pequenos municípios, é uma política pública, alegando fins privados por ser empresa de economia mista.

Para o Sindicato, é também prática antissindical, pois a postura do banco inviabiliza a atuação da entidade de representação dos trabalhadores no sentido de orientar ou até mesmo se posicionar sobre a reestruturação, devido à falta de transparência e a recusa do BB em repassar informações sobre o processo.

Fonte: Seeb Curitiba

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