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Por 21:25 Sem categoria

BNDES espera redução do juro bancário depois de anunciar corte nos juros de empréstimo à indústria

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Durante o anúncio da redução dos juros para linhas de financiamento de capital de giro, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, cobrou hoje (5) a redução do spread bancário para baratear os empréstimos a empresas. O spread é a diferença entre o custo de captação dos recursos e os juros cobrados dos clientes nas operações de crédito.

De acordo com Coutinho, com a redução de até 6% do juro de linhas de crédito do BNDES para empresas, a meta é que os juros cobrados pelos bancos aos empresários não ultrapasse 9% ao ano. “Quanto mais perto de 9%, melhor”. Atualmente, o spread varia entre 4,7% e 2,4 % e se reflete em juros que vão de 11% a 12% aplicados pelos bancos privados nas operações aos clientes finais.

“Oferecemos taxas extremamente favoráveis e demos aos agentes financeiros a oportunidade de colaborar com o país, com a indústria, em termos de procurar uma política de spread mais condizente com a redução de taxas”, disse o presidente do BNDES. “Gostaríamos que nosso esforço fosse integralmente repassado”.

O BNDES quer que a redução das taxas de juros beneficie a indústria, cujo desempenho médio dos últimos meses está baixo, segundo a Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para essas empresas, é mais difícil oferecer ajuda, segundo Coutinho, uma vez que ofertas mais vantajosas estão disponíveis para as grandes. “Esperamos que as linhas do BNDES deem uma contribuição importante para aliviar a situação do crédito na indústria, permitir que o setor possa ampliar a produção em condições de crédito e de capital de giro mais condizentes com a situação atual do país e ainda reciclar a dívida da própria indústria, à medida que é um programa de três anos”, completou Coutinho.

O presidente do BNDES ressaltou que não quer “engessar” os agentes financeiros ou atrapalhar a livre competição. “São os bancos que assumem os riscos e é lícito que os avalie. O BNDES não tem capilaridade”, lembrou, sobre o fato de a instituição não fazer empréstimos diretos. “É o banco que conhece o histórico dos clientes”.

Segundo dados do BNDES, o Banco do Brasil é o principal operador dos empréstimos para as linhas de capital de giro das empresas. Em seguida, aparecem Itaú Unibanco e Votorantim.

Edição: Lana Cristina

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://agenciabrasil.ebc.com.br

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BNDES reduz juros de capital de giro para até 6% ao ano

05/06/2012

• Queda das taxas do BNDES Progeren para micro e pequenas empresas foi de 31%

Em linha com a iniciativa do Governo Federal de estimular os investimentos na economia brasileira, o BNDES reduziu os juros e ampliou a abrangência de seu programa destinado ao financiamento de capital de giro. As alterações foram feitas no Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (BNDES Progeren), destinado a aumentar a produção, o emprego e a massa salarial.

As mudanças incluem diminuição dos custos de financiamento para empresas de todos os portes, ampliação dos setores beneficiados e revisão do limite orçamentário. A taxa cobrada pelo BNDES para as micro e pequenas será de apenas 6% ao ano. Anteriormente, era de 9,5%. Para as médias, foi reduzida para 6,5% ao ano, ante os 9,5% cobrados até então. Finalmente, para o grupo composto pelas médias-grandes e grandes empresas, a taxa será de 8%, contra os 10% anteriores.

O programa vai operar apenas na modalidade indireta, e a estas taxas será acrescida a remuneração do agente financeiro, a ser negociada entre o tomador final e o banco repassador. Outra novidade é que a partir de agora, as médias empresas de toda a indústria de transformação poderão obter financiamento do BNDES Progeren. Antes, o crédito só estava disponível para algumas categorias industriais. Para as micro e pequenas, continua não havendo limitação, enquanto que o acesso das companhias de grande porte ao programa continua restrito àquelas que atuam em apenas alguns segmentos industriais.

O programa terá vigência até 31 de dezembro de 2012 e tem orçamento disponível de R$ 14 bilhões. Desse total, R$ 3 bilhões serão destinados a médias grandes e grandes empresas e R$ 11 bilhões para MPMEs, incluindo R$ 1,1 bilhão destinado especificamente para as micro, pequenas e médias empresas com sede em municípios abrangidos pela área de atuação do Fundo Constitucional do Norte (FNO) e do Nordeste (FNE). O prazo total das operações permanece de 36 meses, incluído o período de carência de até 12 meses.

Confira aqui a apresentação feita pelo presidente Luciano Coutinho durante a entrevista.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bndes.gov.br

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