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BRASÍLIA, 05 DE DEZEMBRO DE 2007, É O DIA DA QUARTA MARCHA DA CLASSE TRABALHADORA

Centrais sindicais se unem para lutar pelos interesses das trabalhadoras e dos trabalhadores brasileiros. Neste ano, os eixos centrais da Marcha são:

– Redução da Jornada de Trabalho

– Mais e Melhores Empregos

– Fortalecimento da Seguridade Social e das Políticas Públicas.

Delegações de todo o país começam a chegar à capital federal para a IV Marcha da Classe Trabalhadora, que acontece nesta quarta-feira, 5 de dezembro, em Brasília. A atividade começa com concentração às 7 horas da manhã no estacionamento do estádio Mané Garrincha, Eixo Monumental – Setor Desportivo Norte – Centro Poliesportivo Ayrton Senna.

A Marcha a Brasília já é uma tradição do sindicalismo brasileiro, pois reúne trabalhadores e trabalhadoras de todo o país, representados por seus diversos ramos e categorias. Essa grande manifestação tem por objetivo apresentar à opinião pública e aos parlamentares a pauta de reivindicações do conjunto dos trabalhadores, cujos temas são de interesse de toda a população. A ação organizada pela CUT e demais centrais coloca na ordem do dia a agenda dos trabalhadores e trabalhadoras para o crescimento e desenvolvimento que nosso país precisa.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cut.org.br.
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Delegação da CUT-PR já está a caminho de Brasília

Mais de cem pessoas ligadas à CUT-Paraná, divididas em três caravanas, deixaram o estado na manhã desta terça-feira em direção a Brasília-DF, onde, na quarta-feira (05), se juntam a outros milhares de militantes, oriundos de várias regiões do país, para participarem da IV Marcha da Classe Trabalhadora.

Neste ano, a manifestação unificada das centrais sindicais CUT, FS, UGT e NCST traz como principal reivindicação a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e limitação das horas extras. Estudo elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) aponta que essa medida pode gerar mais de 2,2 milhões de novos empregos.

Além da redução da jornada, a IV Marcha também tem como motes de luta a defesa da Seguridade Social e seu papel constitucional, fortalecimento das políticas públicas, e mais e melhores empregos – este eixo traz um conjunto de propostas que ajudarão a reestruturar o mercado de trabalho no Brasil, atualmente marcado por altas taxas de informalidade e baixos salários. Todas estas reivindicações estão inseridas na busca pelo estabelecimento de uma agenda de desenvolvimento que priorize a distribuição de renda e a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras.

Nas caravanas organizadas pela CUT-PR estão trabalhadores da construção civil, petroleiros, bancários, servidores públicos e professores. A IV Marcha da Classe Trabalhadora terá início às 7h de quarta-feira, a partir da concentração das delegações no estacionamento do Estádio Mané Garrincha. Às 10h começa a caminhada rumo à Esplanada dos Ministérios. Diante da sede dos ministérios do Trabalho e da Previdência Social e do Ministério da Saúde haverá paradas para atos políticos. A chegada ao Congresso Nacional, para uma nova manifestação, acontece por volta das 13h, dependendo, claro, da dinâmica do dia. O retorno dos trabalhadores paranaenses ao estado está previsto para o período da tarde da próxima quinta-feira (06).

Com informações do Portal do Mundo do Trabalho (www.cut.org.br)

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cutpr.org.br.
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À Marcha por mais e melhores empregos

À Marcha por mais e melhores empregos

Um mundo sem empregos. É o que a ideologia neoliberal prega aos quatro ventos, perceba a sociedade ou não.

Há duas semanas uma revista de grande circulação estampava na capa a seguinte chamada para a matéria principal “O Futuro do Trabalho”.

Não é preciso ser bom de chute, nem ter muito conhecimento de causa para desconfiar do que tratava a tal matéria sobre o futuro do trabalho: o fim dos empregos.

Não é difícil prevermos como será um mundo sem empregos. Será tão somente um mundo em que as pessoas não têm dignidade.

As pessoas no futuro, segundo a tal revista, não terão mais empregos, porque viverão de projetos e para isso os indivíduos têm que trabalhar cada vez mais, num sistema que eles chamam de 24 X 7: trabalhar 24 horas por dia, 7 dias da semana.

Disposição para matar um leão (ou muitos) por dia, 365 dias por ano é absurdo, bizarro e desumano. Não é isso que queremos, nem podemos aceitar.

No Brasil, fala-se e inveja-se muito a qualidade de vida que os cidadãos de alguns países europeus conquistaram, no entanto, esse modelo 24 x 7 que tentam disseminar em nosso país está muito distante da realidade da qualidade de vida a que os cidadãos europeus têm direito.

Aceitar esse tipo de mentalidade é assinar, antecipadamente, o atestado de óbito da população brasileira. Essa questão é quase uma equação básica. Todo mundo sabe (espera-se!) que descanso é igual à saúde, qualidade de vida, criatividade, dignidade e humanidade.

Sem o devido descanso físico e mental, as pessoas adoecem, a sociedade fica fragilizada (mais ainda!), o encontro familiar, religioso ou entre amigos torna-se impossível. Enfim, não sei se pode haver cenário pior!

O ideário neoliberal não esconde seu objetivo: nada de direitos trabalhistas e nenhuma segurança ao trabalhador.

Para combater essa mentalidade e a construção desse tipo de mundo é que vamos pelo 4o. ano participar com garra da Marcha da Classe Trabalhadora.

Para muitos pode parecer um compromisso a mais, mas para o movimento sindical Cutista, e para nós trabalhadores/as no comércio e serviços, é um momento crucial de expor nossas bandeiras de luta, que nada mais são do que o desejo, a vontade, a necessidade do trabalhador brasileiro.

O futuro calcado no modelo neoliberal é temeroso e desastroso! Temos motivos de sobra para ir às ruas, levantar bandeiras e gritar aos quatro ventos a necessidade de redução da jornada de trabalho sem redução dos salários, geração de mais e melhores empregos e o fortalecimento da seguridade social e das políticas públicas.

A IV Marcha da Classe Trabalhadora é nossa resposta em alto e bom som às terríveis investidas, objetivas e subjetivas, do capital contra nossos direitos tão duramente conquistados.

Há alguns anos a Contracs/CUT trabalha nacionalmente no setor de comércio e serviços a campanha que continua fazendo muito sentido, principalmente nesse momento da marcha: Direito não se reduz, se amplia.

À marcha, companheiros/as!

Por Lucilene Binsfeld (Tudi) é presidente da CONTRACS/CUT.

ARTIGO COLHIDO NO SÍTIO www.cut.org.br.
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Carta aberta aos aposentados e pensionistas de Brasília

Prezados (as) companheiros (as),

Na próxima quarta-feira, 5 de dezembro, visitaremos novamente a sua cidade, a nossa bela capital federal, na 4ª Marcha da Classe Trabalhadora, convocada pelas centrais sindicais. Nas três primeiras marchas nacionais, fomos às ruas com o foco no aumento do salário mínimo, o que garantiu o maior índice de reajuste dos últimos 20 anos. Agora, as bandeiras envolvem a redução da jornada, mais e melhores empregos e, dialogando diretamente com os 25 milhões de aposentados e pensionistas brasileiros, o fortalecimento da Seguridade Social e das políticas públicas.

Como vocês sabem, por definição constitucional a Seguridade engloba Assistência, Saúde e Previdência, que precisam ser prioridade, particularmente em um país com tantas e tamanhas desigualdades. Por isso, nesta 4ª Marcha, ergueremos faixas e vozes em defesa de um serviço público de qualidade, que só pode ser garantido com a valorização dos servidores. Afinal, um não existe sem o outro.

Juntos, levantamos bem alto a bandeira pelo fim do fator previdenciário, criminoso mecanismo de arrocho inventado pelos tucanos para dificultar a nossa aposentadoria, penalizando quem iniciou a trabalhar mais cedo. Esta é uma injustiça grave, que precisa da nossa união e mobilização para ser riscada do mapa de maldades que se perpetuam como chaga.

Quem depende dos parcos benefícios do INSS também sabe o quanto é injusto manter a diferenciação na hora do reajuste entre os que ganham até um salário mínimo e os que ganham um pouco mais. O resultado é que a base da pirâmide vem sendo ampliada, sem garantir que as contribuições pagas ao longo de anos sirvam para minorar as dificuldades inerentes ao envelhecimento. Assim, quem contribuiu durante anos com valores expressivos, que muitas vezes faltaram para garantir uma vida melhor para os filhos, com o objetivo de ter uma aposentadoria mais segura e independente, hoje muitas vezes se sente como um estorvo, um peso, pois não há retorno justo para o que foi aplicado. O que reivindicamos não é uma dádiva, é um direito.

Como o Fórum Nacional da Previdência demonstrou, eram falsas as alegações repetidas de manhã, tarde e noite pela imprensa, cujos donos querem a sua privatização, de que havia déficit. A Previdência é superávitária, tem recursos, o que necessita é de uma fiscalização mais enérgica, de maior cobrança dos sonegadores, das grandes empresas, como bancos e multinacionais, que devem bilhões para os cofres públicos. Além disso, propusemos desonerar a folha de pagamento da Previdência, fazendo a cobrança em cima do faturamento das empresas, o que obrigará as instituições financeiras, por exemplo, que empregam pouco e lucram muito, a contribuir mais.

As características próprias da nossa idade, somadas à distância e aos parcos recursos para enfrentar uma distância tão grande, impedem que estejamos todos em Brasília. E isso nos leva a fazer um convite especial a quem mora na capital, que está mais próximo portanto do centro dos acontecimentos. Convide os seus amigos, comunique a seus filhos e netos sobre o que está em jogo. Mais uma vez, precisamos de você para fazer valer os nossos direitos. Escreva seu protesto num cartaz, pinte uma camisa, levante sua voz. Some-se conosco nesta grande Marcha pelo presente e pelo futuro. Por nós e pelas futuras gerações. Um grande abraço.

Nos vemos na Esplanada.

CARTA COLHIDA NO SÍTIO www.cut.org.br.

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