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Central sindical defende liberação do FGTS para investimento em ações

Brasília – Reunidas hoje (4) com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, as cinco centrais sindicais do país defenderam mudanças para aumentar a rentabilidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atualmente calculada pela variação da Taxa Referencial (TR), mais juros de 3% ao ano.

O governo e as centrais chegaram a um consenso de que as possíveis mudanças na rentabilidade deverão levar em consideração o impacto no aumento dos juros dos financiamentos imobiliários que utilizam recursos do FGTS. “Falar em aumento da remuneração do fundo passa por discutir quem paga e passa por discutir o impacto na questão do sistema financeiro da habitação e no crédito imobiliário”, ponderou Artur Henrique da Silva Santos, presidente da CUT.

Para o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), uma das alternativas para aumentar o lucro dos trabalhadores sem prejudicar os mutuários é liberar os recursos para a aplicação em ações. “O governo poderia permitir que 5% do FGTS pudesse comprar ações da Bolsa, de qualquer empresa, para você poder usar seu dinheiro onde os capitalistas ganham dinheiro”, avaliou.

As centrais reclamaram que a Caixa Econômica Federal (CEF) “cobra caro” pela gestão do fundo e que a redução do percentual repassado à instituição poderia representar aumento na rentabilidade para os trabalhadores. Em resposta, o ministro Carlos Lupi, afirmou que a CEF “faz um excelente trabalho na gestão do FGTS”, mas não descartou a possibilidade de transferir a gestão do fundo para outra instituição pública.

Representantes das cinco centrais sindicais do país: Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), União Geral de Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical vão compor junto ao Ministério do Trabalho e Emprego e ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) um grupo de trabalho para avaliar possibilidades de aumento da rentabilidade do FGTS.

Por Luana Lourenço – Repórter da Agência Brasil. 4 de Setembro de 2007 – 21h50 – Última modificação em 4 de Setembro de 2007 – 21h50
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Grupo de trabalho vai analisar aumento da rentabilidade do FGTS

Brasília – Um grupo de trabalho formado por representantes do governo, centrais sindicais e Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) vai analisar possibilidades de aumento da rentabilidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atualmente calculado pela variação da Taxa Referencial (TR), mais juros de 3% ao ano. O anúncio foi feito hoje (4) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

O grupo será responsável pela análise técnica das aplicações do fundo e pela elaboração de propostas de mudança, que deverão ser encaminhadas ao Conselho Curador do FGTS nos próximos dois meses. De acordo com o ministro Lupi, o grupo de trabalho será lançado amanhã (5) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio de medida provisória.

Para Carlos Lupi, as possíveis mudanças deverão levar em conta o reflexo direto nas contas dos trabalhadores que utilizam recursos do FGTS em financiamentos imobiliários da Caixa Econômica Federal. “O Fundo de Garantia não é um banco comercial, ele tem um cunho social importante na fomentação e no incetivo das habitações populares”

Uma mudança na taxade juros para aumentar a rentabilidade do FGTS representaria um acréscimo automático nos financiamentos dos mutuários da CEF, por exemplo.

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), disse que a variação do fundo com base na TR tem trazido dificuldades para os trabalhadores, porque o indexador é um dos menos rentáveis do mercado. No entanto, ele também defendeu que as propostas não prejudiquem quem utiliza os recursos do FGTS em financiamentos imobiliários. “Temos que encontrar uma fórmula que proteja esses cinco milhões [de mutuários] e que também garanta que os outros trabalhadores não saiam perdendo”.

Além do Ministério do Trabalho e Emprego e do Dieese, participarão do grupo as cinco centrais sindicais brasileiras: Força Sindical, Central única dos Trabalhadores (CUT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), União Geral de Trabalhadores e Nova Central Sindical. Cada entidade poderá indicar dois representantes.

Por Luana Lourenço – Repórter da Agência Brasil. 4 de Setembro de 2007 – 19h07 – Última modificação em 4 de Setembro de 2007 – 19h07

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