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Comitê Gestor apoia e incentiva criação de fundos solidários

Adital – Apoiar iniciativas de fundos solidários. Esse é um dos objetivos do Comitê Gestor dos Fundos Solidários, que reúne, desde 2006, Governo Federal e representantes de fóruns e organizações sociais. Em cinco anos, o Comitê já possui entidades de apoio às iniciativas em todas as regiões do país.

Haroldo Mendonça, coordenador geral do Comércio Justo e Crédito, explica que o Comitê tem o objetivo de ajudar na “seleção e aprovação de iniciativas e elaborar propostas de fomento aos fundos solidários”. De acordo com ele, o Comitê é responsável, por exemplo, por selecionar, junto com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), projetos produtivos solidários com base em fundos solidários.

Segundo ele, até agora já foram 75 projetos selecionados no Nordeste e no norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, totalizando mais de sete milhões de reais destinados a iniciativas rurais que trabalham com foco na convivência no semiárido.Mesmo com pouco tempo de apoio, o resultado já é gratificante. “As comunidades pobres organizadas podem gestionar os recursos, podem resolver os próprios problemas com recursos”, comenta, explicando que é a própria comunidade quem decide aonde quer o investimento. “Isso mostra que Governo e entidades estão dando autonomia necessária para as comunidades resolverem os problemas. E não há casos de corrupção ou mau uso do recurso”, alegra-se.

O Comitê também apoia iniciativas de outras regiões. Mendonça afirma que a meta é, até 2012, ajudar 520 iniciativas apoiando tanto a criação de novos fundos solidários quanto a sustentabilidade dos que já existem. Apesar da “assistência técnica” ser de grande importância para essas iniciativas, o coordenador do Comércio Justo e Crédito revela que ainda falta a ajuda no financiamento. “Hoje estamos em diálogo com instituições financeiras para conseguir crédito. Estamos tentando encontrar a fonte adequada para o financiamento das iniciativas”, destaca.

Além disso, uma das metas do Comitê é realizar um Mapeamento Nacional dos Fundos Solidários. “Queremos até dezembro identificar as iniciativas. Isso vai ajudar a orientar as políticas de estímulo aos fundos solidários”, acredita.

O Comitê Gestor dos Fundos Solidários é formado por: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN), Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) e Mutirão para a Superação da Miséria e da Fome.

As matérias sobre Finanças Solidárias são produzidas com o apoio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Por Karol Assunção, que é jornalista da Adital.
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Feira Junina de Economia Solidária começa hoje (24) em Fortaleza

Adital – A Rede Cearense de Socioeconomia Solidária (RCSES) realiza, pela primeira vez, a partir de hoje (24), a Feira Junina de Economia Solidária, na Praça da Gentilândia, localizada no bairro Benfica, em Fortaleza, no Ceará. O evento, que tem apoio do Banco do Nordeste (BNB) e da Prefeitura de Fortaleza, acontece até amanhã (25).

De acordo com Ana Lourdes de Freitas, integrante da coordenação da Rede, estão participando da Feira cerca de 40 empreendedores e empreendedoras de grupos produtivos de Fortaleza e região metropolitana. A RCSES espera a visitação de quatro a cinco mil pessoas no espaço da feira junina.

Luciana Cardoso, que também integra a coordenação da Rede Solidária Cearense, disse que no período da manhã foi feita a decoração coletiva do evento, e no período da tarde foi dado início à comercialização dos produtos. Ainda hoje haverá apresentação de uma quadrilha improvisada pelos participantes do evento.

Ela fez questão de destacar que os produtos encontrados no local seguem os princípios fundamentais da Economia Solidária como trabalho coletivo, autogestão, preço justo e preservação ambiental. “O artesanato é voltado para a reciclagem e as bijuterias são feitas com sementes”, exemplificou. Os pratos típicos da época junina são produzidos pelos grupos de alimentação solidária.Amanhã (25) haverá formação em economia solidária na parte da manhã com os grupos produtivos, mas também é aberta ao público. Às 14h será iniciada a comercialização dos produtos que segue até às 21h. Amanhã também haverá apresentação cultural com a participação de um grupo indígena.

Aproveitando a ocasião dos festejos juninos, em mais uma oportunidade de comercialização para os produtores e produtoras solidários/as, Luciana disse que a expectativa é dar visibilidade ao trabalho destes grupos, “divulgar e fortalecer a ideia da Economia Solidária, que precisa ser vista como uma outra economia que acontece”.

Rede cearense

A Rede Cearense de Socioeconomia Solidária é composta por entidades e empreendimentos solidários do estado como a Visão Mundial, Templo da Poesia, Budegama e outros. Este movimento agrega novos valores na forma de relação com o trabalho, com o mundo e com o consumo, que tende a respeitar a natureza e ser consciente.

A Rede tem a missão de influenciar nas Políticas Públicas locais, visando fortalecer essa nova economia, de forma a criar mais oportunidades aos/as pequenos/as produtores/as que encontram dificuldade de colocação e no acesso ao crédito.

“As matérias de Finanças Solidárias são produzidas com o apoio do Banco do Nordeste (BNB)”.

Por Tatiana Félix, que é jornalista da Adital.
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Banco solidário possibilita investimentos em pequenos negócios

Adital – O acesso ao crédito é um dos desafios enfrentados por pequenos empreendedores. Restrição cadastral, ausência de formalização do negócio e altos juros são alguns dos problemas encontrados nas instituições financeiras por quem tem um pequeno negócio e deseja investir. A solução encontrada pela ONG São Paulo Confia, que desenvolve uma experiência de banco solidário, foi estabelecer uma relação de ajuda mútua entre os empreendedores. 

O projeto, desenvolvido no município de São Paulo, funciona assim: um grupo de 3 a 10 pessoas, que têm o negócio na mesma comunidade e com situação financeira parecida, se compromete solidariamente a honrar os compromissos do empréstimo. Em poucas palavras, se um não consegue pagar, o grupo assume a dívida e depois resolve entre si a pendência.

Assim, as dificuldades encontradas para acesso ao crédito nas instituições financeiras são superadas pela ação solidária proposta pelo Projeto. A comprovação de renda, por exemplo, é resolvida através da tecnologia “Efetivo Ganho de Renda”. Tal técnica foi desenvolvida pela ONG e permite que o Agente de Crédito avalie a volume de recursos a ser concedido para cada pessoa, bem como as condições de pagamento.Desde 2001, quase 40 mil empreendimentos acessaram créditos. De acordo com Ellon de Campos, coordenador executivo da organização, os tipos de negócios são diversificados, mas percebe-se um grande número de comércio de cosméticos de porta em porta, salões de cabeleireiro e setor alimentício. Hoje, cerca de 9 mil e 500 empréstimos estão ativos.

O vínculo de confiança e de solidariedade vem resultando em um baixo índice de inadimplência. “O índice é de apenas 2,5%, envolvendo um montante de mais de 12 milhões de reais”. Cada pessoa pode acessar o valor máximo de 15 mil reais para os empréstimos.

Para o coordenador executivo, programas de transferência de renda são importantes, mas são ainda mais significativos quando complementados pelo empreendedorismo e pela economia solidária. “O banco possibilita que, através dessa rede, novas oportunidades surjam. As pessoas passam a ter acesso a informação e ter melhores condições de educação e saúde, por exemplo. Tem sido uma ferramenta efetiva de inclusão social”, acredita.

Além dos valores solidários impulsionados pela formação dos grupos, Ellon aponta outro elemento fundamental para sustentabilidade do banco: o papel do agente de crédito. Os empreendedores são acompanhados quinzenalmente e recebem informações sobre como pode ser feita a formalização do negócio, sobre como acessar a previdência, como estabelecer uma boa prática administrativa, dentre outros temas.

Para tanto, os agentes são capacitados na “Academia de Microfinanças”. Tal instrumento foi criado pela São Paulo Confia para possibilitar uma seleção e formação continuada de Agentes de Crédito. Administração, Marketing, Direito, Higiene são alguns dos temas abordados.

Para mais informações: http://www.saopauloconfia.org.br

As matérias sobre Finanças Solidárias são produzidas com o apoio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Por Camila Maciel, que é jornalista da Adital.
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Ecosol: Coletividade e desenvolvimento de territórios como estratégias de combate à pobreza

Adital – “Não se supera a miséria na individualidade”. O comentário é de Joaquim de Melo, coordenador geral do Instituto Palmas, organização da sociedade civil que atua na gestão e difusão da prática da Economia Solidária (Ecosol). De acordo com ele, a principal contribuição da Ecosol no combate à pobreza e à miséria é no desenvolvimento de territórios e no incentivo da coletividade. Ontem (2), a presidenta Dilma Rousseff lançou o “Plano Brasil sem Miséria”, que apresenta a economia solidária como uma das estratégias de combate à pobreza extrema. 

O coordenador do Instituto Palmas revela que a economia solidária é uma importante ferramenta de combate à pobreza e à miséria porque contribui na organização e na participação social. De acordo com ele, a grande ideia da Ecosol é organizar as pessoas “socioprodutivamente”, ou seja, incentivar a população a se articular não só voltada para a produção, mas também para a coletividade.

“A lógica da economia solidária é reforçar o coletivo e desenvolver territórios, é incentivar as pessoas a participar da comunidade e a ajudar no desenvolvimento local porque, quando o território se desenvolve, a pessoa cresce com mais facilidade. Diferente do capitalismo, que é a lógica da individualidade. E, sozinha, a pessoa não se desenvolve”, explica.E uma das estratégias de superação da pobreza extrema apresentadas ontem no Plano Brasil sem Miséria é justamente a economia solidária. Melo avalia a intenção do Plano como “louvável”. Entretanto, ressalta que alguns pontos ainda precisam ser mais detalhados, como, no âmbito da Ecosol, quais as estratégias e as etapas que serão dadas para a realização do Plano. “Falta estratégia coletiva e organizada. Não se faz economia solidária de um dia para noite”, comenta.

Na visão dele, ainda não se sabe de que “forma o programa vai organizar as pessoas para superar a pobreza”. Para o coordenador do Instituto Palmas, é importante que se trabalhe com a organização social voltada para o coletivo, conforme a proposta da economia solidária.

Além disso, observa que “ainda não se sabe como será a estratégia da política de crédito [do Plano]”. Para ele, é fundamental que os créditos cheguem às cooperativas de economia solidária, situação que poderá ser dificultada caso os recursos sejam enviados para os bancos. “Os bancos oficiais não sabem lidar com essa questão. O dinheiro ficaria perdido na burocracia e não chegaria aos mais pobres”, revela.

Outro ponto do Plano destacado por Melo é o “Selo Verde”, que consiste em pagar, trimestralmente, R$300 para famílias que promovam a conservação ambiental. O coordenador do Instituto Palmas considera a iniciativa “excelente”, mas ressalta que as empresas também deveriam se comprometer “em pagar a conta da poluição”.

Ele explica a consideração com base em uma iniciativa que acontece com dois bancos comunitários no Rio de Janeiro. De acordo com Joaquim de Melo, os bancos têm uma parceira com a empresa distribuidora de energia, a qual concede descontos nas contas de luz dos moradores que reduzirem o consumo. O benefício, segundo ele, é convertido em moeda social do bairro.

Plano Brasil sem Miséria

Lançado ontem pelo Governo Federal, o Plano Brasil sem Miséria atuará no combate à miséria a partir de três eixos: transferência de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços públicos. Entre as estratégias de ação no eixo de inclusão produtiva para as áreas urbanas, estão: a geração de ocupação e renda através da economia solidária, do microcrédito, da qualificação profissional e do programa de microempreendedor individual.

De acordo com informações do Plano, Brasil ainda possui 16 milhões de pessoas vivendo na pobreza extrema, ou seja, pessoas cuja renda familiar, dividida entre os integrantes, é igual ou menor que R$70 mensais por pessoa. Desse total, a maioria, (53%) vive na área urbana.

Com informações de Agência Brasil

As matérias sobre Finanças Solidárias são produzidas com o apoio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Por Karol Assunção, que é jornalista da Adital.
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Secretaria Nacional de Economia Solidária / TEM
www.mtb.gov.br/ecosolidaria/secretaria_nacional

SIES – Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária
www.mtb.gov.br/ecosolidaria

Conselho Nacional de Economia Solidária
www.mtb.gov.br/ecosolidaria/consult.asp

FBES – Forum Brasileiro de Economia Solidária
www.fbes.org.br

Rede Solidária
www.redesolidaria.com.br

ECOSOL
Sistema Nacional de Cooperativas de Economia e Crédito Solidário
www.ecosol.com.br

UNISOL – Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários
www.unisolbrasil.org.br

Brasil Autogestionário
www.brasilautogestionario.org.br

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.adital.org.br

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Inscrições Prorrogadas

O objetivo é de que mais iniciativas e instituições possam se inscrever, já que o Prêmio também tem como foco reconhecer tecnologias e incentivar sua reaplicação. Vale lembrar que serão nove prêmios no valor de R$ 80 mil cada – cinco serão para as categorias regionais (um para cada região do País) e um para cada categoria especial: “Direitos da Criança e do Adolescente e Protagonismo Juvenil”; “Gestão de Recursos Hídricos”; “Participação das Mulheres na Gestão de Tecnologias Sociais”; e uma nova categoria: “Tecnologia Social na Construção de Políticas Públicas para a Erradicação da Pobreza”. Até agora, cerca de 500 tecnologias já foram inscritas.As inscrições podem ser feitas por meio do portal www.fbb.org.br/tecnologiasocial até o dia 22 de julho e o Prêmio conta com o patrocínio da Petrobrás e o apoio institucional do Ministério da Ciência e Tecnologia, da Unesco e da KPMG Auditores Independentes. Confira regulamento . 

O Prêmio é concedido a cada dois anos e tem por objetivo identificar, certificar, premiar e difundir Tecnologias Sociais já aplicadas, implementadas em âmbito local, regional ou nacional e que sejam efetivas na solução de questões relativas à alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde.

Serão três etapas:

Certificação – Todas as inscrições recebidas até o dia 22 de julho de 2011 participarão desta etapa. As tecnologias certificadas serão inseridas no Banco de Tecnologias Sociais, receberão um Certificado de Tecnologia Social e passarão, automaticamente, a concorrer à etapa de Seleção das Finalistas do Prêmio.

Seleção das Finalistas – As tecnologias sociais certificadas serão pontuadas segundo os critérios de efetividade, nível de sistematização da tecnologia e resultados qualitativos e quantitativos. Serão declaradas finalistas as 3 tecnologias, por categoria, que obtiverem as médias mais elevadas.

Julgamento das Vencedoras – As tecnologias sociais finalistas, selecionadas na etapa anterior, serão pontuadas segundo os critérios de inovação, nível de envolvimento da comunidade, transformação social e potencial de reaplicabilidade. A tecnologia com maior pontuação média, em cada categoria, será declarada vencedora. Cada uma das 9 (nove) instituições responsáveis pelas Tecnologias Sociais vencedoras receberá um prêmio de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) para ser utilizado em atividades de aperfeiçoamento ou reaplicação da iniciativa.

A relação das Tecnologias Sociais certificadas será disponibilizada no site da Fundação Banco do Brasil na segunda quinzena de setembro de 2011 e os finalistas serão comunicados formalmente. A premiação das nove vencedoras acontecerá em novembro, em uma Cerimônia em Brasília/ DF.

Tecnologia Social

Tecnologia Social compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social. As Tecnologias Sociais certificadas pela Fundação Banco do Brasil passam a integrar o Banco de Tecnologias Sociais – BTS, base de dados on-line disponível no site www.tecnologiasocial.org.br contendo informações sobre as tecnologias e instituições que as desenvolveram. O BTS é o principal instrumento utilizado pela Fundação Banco do Brasil para disseminar, promover e fomentar a reaplicação de Tecnologias Sociais.

Para as inscrições

clique aqui

Por  David Telles

Fonte: Fundação Banco do Brasil
Data: 24/06/2011
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.fbb.org.br
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