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Em plenária, Fetec debate a conjuntura atual do Brasil

A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) promoveu na noite de ontem (2) uma plenária online para analisar a conjuntura atual do mercado de trabalho para a categoria bancária, bem como debater a importância de um assunto que não deveria ser polêmico, mas que está envolvido em muita desinformação que acaba confundindo as pessoas: a taxação das grandes fortunas.

Historicamente, a plenária iria apresentar também a aprovação de contas. Contudo, isso foi divulgado no congresso realizado no meio do ano, restando apenas o passivo deste evento para cá para ser apreciado. Por conta da pandemia, acabou não sendo possível ser feito, uma vez que a atividade exige que seja feita de forma presencial. Entretanto, assim que possível,  a Fetec irá revelar este balanço.

A plenária debateu ainda os resultados das eleições municipais em todo o Brasil, questionando a grande mídia de que a esquerda teria perdido espaço, quando o resultado mostra que foi verificado alguns avanços.

Os participantes avaliaram a conjuntura para entender as mudanças impostas no mercado de trabalho com o avanço da tecnologia e de como irá enfrentar esta situação daqui para frente. Para o presidente da Fetec-CUT-PR, Deonísio Schmidt, é necessário que os sindicatos e federações continuem a se reinventar para poder dialogar com os trabalhadores. ” 2020 Foi um ano extremamente difícil, enfrentamos banqueiros extremamente gananciosos e irresponsáveis, avalisado por um governo de exceção, o movimento sindical teve que se reinventar na forma de se mobilizar, pressionar e principalmente de se comunicar. Precisaremos de toda unidade no conjunto dos movimentos sociais, sindical e partidos de esquerda para avançarmos na defesa dos direitos, da soberania e da justiça”, opina.

Tributar os super ricos

A Fetec entende que uma maneira de contornar um pouco a crise instalada pelo atual desgoverno federal é o de taxar os super ricos. A medida não visa apenas a cobrar um tributo maior de quem recebe salários altíssimos, mas também de evitar que uma parte da população possa pagar menos imposto.

A medida também poderia propiciar a manutenção dos programas e serviços essenciais públicos. De acordo com a secretária geral da Fetec, Daniele Bittencourt Azevedo Perich, a Fetec defende esta proposta por estar certa de que ela poderia ajudar quem mais precisa. “A campanha ‘Tributar os super ricos’ tem o apoio da Fetec porque traz propostas viáveis com leis tributárias para isentar pobres e pequenas empresas, gerando aumento de arrecadação aos Estados e Municípios e onerando apenas os 0,3% mais ricos. Entretanto, ela precisa do apoio popular e todas as entidades devem estar engajadas” encerra.

Texto: Flávio Augusto Laginski

Fonte: Fetec-CUT-PR

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