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Fetec e Seeb/SP negociam condições em Call Center do ABN Real – 13/12/2005

(São Paulo) Representantes da FETEC/CUT-SP e Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região reúnem-se, nesta terça-feira, a partir das 15h, com a direção do ABN Real, para tratar das condições de trabalho no Centro de Atendimento do ABN Real, em São Paulo.

Em destaque estarão as condições de saúde dos trabalhadores, haja vista que a situação é de elevada incidência de LER/Dort e de problemas psicológicos associados a pressões e a ritmo intenso de trabalho.

“No Disque Real, os cerca de 800 trabalhadores estão submetidos a um trabalho estressante com regras que transformam o ser humano em máquinas”, relata o diretor da FETEC/CUT-SP, Gutemberg de Souza Oliveira.

Segundo o dirigente, as regras no Call Center do ABN Real prevêem tempo médio de atendimento (TMA) de apenas 90 minutos, o que gera problemas para o atendente, dentre os quais reclamações dos clientes. “Como o banco pode querer um atendimento adequado se o tempo é limitado?”, questiona Gutemberg ao denunciar também as limitações para uso de sanitários.

“Se de lado, o ABN Real tem uma política adequada para os trabalhadores que usam a voz, o que engloba ingestão de líquidos, por outro limita as idas ao banheiro a apenas 10 minutos dentro da jornada diária de 6h”, relata Gutemberg.

De acordo com o dirigente, essa é uma das falhas do sistema Total View, implantado pelo banco, que controla todo o andamento dos serviços e escalas dos funcionários. “Uma máquina não pode dizer quantas vezes e em que tempo o funcionário deve ir ao banheiro, quem diz isso é o seu organismo, sob risco de contrair infecções urinárias e cálculos renais, dentre outros problemas”.

Na negociação, os representantes sindicais também cobrarão mudanças no sistema de escalas de final de semana. “Queremos que o sistema volte a ser como antes, quando os funcionários eram avisados com um mês de antecedência sobre sua escala, que previa apenas uma vez ao mês e em um sábado ou um domingo. De uns tempos para cá, o banco passou a escalar um certo grupo de funcionários com muito mais freqüência, com convocações tanto para o sábado como para o domingo e só informando na própria semana da escala. Esse novo sistema está causando transtornos, além de sobrecarregar alguns e privar outros que gostariam de ganhar algum extra no final do mês”, denuncia Gutemberg.

Jornalista: Lucimar Cruz Beraldo – FETEC/CUT-SP

Por 22:48 Bradesco

Fetec e Seeb/SP negociam condições em Call Center do ABN Real – 13/12/2005

(São Paulo) Representantes da FETEC/CUT-SP e Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região reúnem-se, nesta terça-feira, a partir das 15h, com a direção do ABN Real, para tratar das condições de trabalho no Centro de Atendimento do ABN Real, em São Paulo.
Em destaque estarão as condições de saúde dos trabalhadores, haja vista que a situação é de elevada incidência de LER/Dort e de problemas psicológicos associados a pressões e a ritmo intenso de trabalho.
“No Disque Real, os cerca de 800 trabalhadores estão submetidos a um trabalho estressante com regras que transformam o ser humano em máquinas”, relata o diretor da FETEC/CUT-SP, Gutemberg de Souza Oliveira.
Segundo o dirigente, as regras no Call Center do ABN Real prevêem tempo médio de atendimento (TMA) de apenas 90 minutos, o que gera problemas para o atendente, dentre os quais reclamações dos clientes. “Como o banco pode querer um atendimento adequado se o tempo é limitado?”, questiona Gutemberg ao denunciar também as limitações para uso de sanitários.
“Se de lado, o ABN Real tem uma política adequada para os trabalhadores que usam a voz, o que engloba ingestão de líquidos, por outro limita as idas ao banheiro a apenas 10 minutos dentro da jornada diária de 6h”, relata Gutemberg.
De acordo com o dirigente, essa é uma das falhas do sistema Total View, implantado pelo banco, que controla todo o andamento dos serviços e escalas dos funcionários. “Uma máquina não pode dizer quantas vezes e em que tempo o funcionário deve ir ao banheiro, quem diz isso é o seu organismo, sob risco de contrair infecções urinárias e cálculos renais, dentre outros problemas”.
Na negociação, os representantes sindicais também cobrarão mudanças no sistema de escalas de final de semana. “Queremos que o sistema volte a ser como antes, quando os funcionários eram avisados com um mês de antecedência sobre sua escala, que previa apenas uma vez ao mês e em um sábado ou um domingo. De uns tempos para cá, o banco passou a escalar um certo grupo de funcionários com muito mais freqüência, com convocações tanto para o sábado como para o domingo e só informando na própria semana da escala. Esse novo sistema está causando transtornos, além de sobrecarregar alguns e privar outros que gostariam de ganhar algum extra no final do mês”, denuncia Gutemberg.
Jornalista: Lucimar Cruz Beraldo – FETEC/CUT-SP

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