O protesto contra a reforma da previdência proposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) no último dia 15 entrou para a história. No Paraná, foram mais de 100 mil pessoas nas ruas, defendendo o direito de ter uma aposentadoria digna. A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Paraná (Fetec-CUT-PR), que sempre atuou em defesa do trabalhador, participou do ato, fechando agências junto com o Sindicato dos Bancários de Curitiba, conversando com os bancários e atuando na barraca montada na Rua XV de Novembro e expondo faixas no cruzamento das marechais.
De acordo com o presidente da Fetec, Junior Cesar Dias, a instituição é totalmente contrária com o que o governo usurpador está tentando fazer. “Jamais poderíamos nos colocar a favor de algo tão prejudicial para os trabalhadores e trabalhadoras. Fomos às ruas para lutar pelos direitos de todos. Enquanto houver tentativas de prejudicar a população, a Fetec vai se posicionar contra”, afirma. Dias disse ainda que não ficou surpreso com a quantidade de pessoas que participaram do protesto contra a previdência. “O recado das ruas para os golpistas está dado. Ninguém quer morrer de trabalhar sem poder desfrutar de uma aposentadoria digna. Foi gratificante ver o povo lutando pelos seus direitos”, avalia.
O secretário de comunicação da Fetec, Admilson Aparecido de Figueiredo, contou que a Fetec fez um trabalho junto aos manifestantes para alertá-los sobre os perigos da reforma da previdência. “Distribuímos um informativo para as pessoas cujo conteúdo mostra o quanto iremos ser prejudicados com este absurdo proposto por políticos que querem prejudicar cada vez mais os trabalhadores e trabalhadoras. O material foi bem aceito e rapidamente se esgotou. Também conversamos com o povo, que compreendeu a necessidade de se posicionar contra a reforma previdenciária. Não havia a menor chance de a gente ficar de fora dessa”, garante.
Interior
O protesto não ficou restrito apenas em Curitiba. O interior do Estado também mostrou sua indignação. Sindicatos de Apucarana, Toledo, Guarapuava, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Londrina, Arapoti, Paranavaí e Umuarama organizaram grandes manifestações ao longo do dia 15.
Os sindicalistas prepararam faixas e cartazes de protesto e também distribuíram material para as pessoas mostrando os perigos do congresso nacional aprovar esta reforma.
Autor: Flávio Augusto Laginski