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Força da greve arranca negociação entre Comando e Fenaban

Enquanto aguardam por uma proposta decente, os trabalhadores bancários paranaenses continuam firmes na luta.

A força da greve nacional dos bancários, que completa 21 dias nesta quarta-feira (9), arrancou uma nova negociação entre o Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban para ocorrer nesta quinta (10), às 10 horas, em São Paulo. A nova rodada foi marcada após as assembleias rejeitarem a proposta de reajuste salarial de 7,1% e aumento do piso em 7,5%, apresentada pelos bancos na última sexta-feira (4), que foi considerada insuficiente pela categoria.

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Os trabalhadores bancários paranaenses continuam firmes na luta, enquanto aguardam por uma proposta decente. No 21º dia de greve aproximadamente 20,4  mil trabalhadores bancários estão de braços cruzados. 831  agências bancárias nas bases dos sindicatos da FETEC-CUT-PR estão fechadas, além dos centros administrativos.

“Foi com unidade e a forte mobilização da greve que arrancou a retomada das negociações. Esperamos que os bancos apresentem uma proposta que contemple as expectativas dos bancários , pois, está mais que provado que os bancos podem muito bem atender as nossas reivindicações”, afirma  Elias H. Jordão,  presidente da FETEC-CUT-PR e representante do Paraná no  Comando Nacional.

“Os bancários demonstraram sua disposição de luta em todo o país, a expectativa dos trabalhadores, após todo esse período de greve, é que os banqueiros finalmente apresentem uma proposta  e que seja proporcional ao lucro que os bancos obtém”, afirma Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e representante no Comando Nacional.

As principais reivindicações dos bancários

  • Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)
  • PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
  • Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
  • Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
  • Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
  • Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
  • Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
  • Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
  • Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
  • Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

FETEC-CUT-PR

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