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Por 10:20 Bradesco

Funcionários do Bradesco fazem Dia Nacional de Luta por emprego e melhores condições de trabalho

 Apesar dos altos lucros, o banco cortou 4.790 postos de trabalho nos últimos 12 meses

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Os diretores do Sindicato de Arapoti, no dia nacional de luta no Bradesco na agência Ibaiti

Bancários reivindicam fim das demissões e mais contratações no Bradesco

Bancários do Bradesco participam de mobilizações por todo o país, nesta quarta-feira (23). O Dia Nacional de Luta dos funcionários tem como principais bandeiras a defesa do emprego e melhores condições de trabalho. Apesar dos lucros exorbitantes, o banco continua a demitir e assediar moralmente os trabalhadores, com o excesso de cobranças e metas abusivas.

No Paraná , O sindicatos de Arapoti  realizou paralisação na agência de Ibaiti,  em  Curitiba  e região foram fechadas 14 agências e 1 centro administrativo,  as agências ex-HSBC: Ahú, Alto da XV, Bacacheri, Brasílio Itiberê, Avenida Brasília, Cristo Rei, Jardim Social, João Negrão, Marechal Deodoro, Marechal Floriano, Pinheirinho, Portão, Salgado Filho e Palácio Avenida  permaneceram fechadas durante o dia todo. Nas bases dos Sindicatos de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama foram realizadas manifestações, com a distribuição de material informativo aos clientes e usuários.

O Bradesco lucrou, nos primeiros nove meses deste ano, R$ 12,736 bilhões. Mesmo com ótimos números, que já incluem a incorporação do HSBC (a partir de 1 de julho), o banco cortou 4.790 postos de trabalho, nos últimos 12 meses, entre setembro do ano passado e setembro deste ano.

“O banco lucra e cresce com aquisição de outros bancos como HSBC, mas reduz postos de trabalho e faz com que a cada ano o funcionário produza mais em piores condições e no lugar de valorizar quem ajuda produzir tanto lucro, contribui para os números altíssimos do desemprego na categoria. O volume de demissões tem aumentado em todo o país e defesa do emprego é fundamental. O Bradesco ainda precisa avançar muito neste sentido e assumir sua responsabilidade social diante da conjuntura que enfrentamos”, afirma Gheorge Vitti, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco

Incorporação HSBC

O Dia Nacional de Luta também chama a atenção para problemas relacionados à incorporação do HSBC. Após 5 milhões de contas-correntes do banco inglês terem migrado para o Bradesco, funcionários e clientes foram prejudicados. Bancários relatam jornadas de trabalho extenuantes, que passam do horário estendido durante a migração, além da forte cobrança pelo cumprimento de metas.

Após intensa mobilização e negociações com o banco, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco assegurou avanços importantes para os ex-funcionários do HSBC. O Bradesco voltou a cobrar os valores do plano de saúde dos aposentados anteriormente praticados pelo HSBC. Entre outras reivindicações, os bancários conseguiram manter o auxílio-educação até o final do curso de quem está matriculado. Outra conquista importante é a ampliação do crédito-consignado nos moldes do HSBC.

“Estamos colhendo os frutos da nossa mobilização. Desta forma vanguardista, vamos buscar cada vez mais melhorias para os trabalhadores. O nosso Dia Nacional de Luta ainda dialoga com a população, que tem apoiado a nossa mobilização, já que também precisa ser melhor atendida pelos bancos, com mais funcionários nas agências”, ressalta Gheorge Vitti.

“É a união entre a cultura dos bancários do Bradesco e do HSBC e das experiências de organização de ambos. O que faz com que possamos avançar e partir para novas conquistas, pois, só a luta nos garante”, afirma Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

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Dia de lutas contra transição catastrófica HSBC/Bradesco

Mobilização dos trabalhadores tem por objetivo melhorias nas condições de trabalho

Foto: Joka Madruga/Seeb Curitiba

Bancários de todo o Brasil, realizam nessa quarta-feira, 23 de novembro, um Dia Nacional de Lutas contra a transição catastrófica feita pelo Bradesco e por melhores condições de trabalho. Em Curitiba e região estão fechadas 14 agências e 1 centro administrativo. São priorizadas as agências ex-HSBC: Ahú, Alto da XV, Bacacheri, Brasílio Itiberê, Avenida Brasília, Cristo Rei, Jardim Social, João Negrão, Marechal Deodoro, Marechal Floriano, Pinheirinho, Portão, Salgado Filho e Palácio Avenida.

Os bancários nas agências oriundos do HSBC não receberam treinamento adequado para interagir com o sistema do Bradesco e a transição mal planejada vem prejudicando funcionários e clientes. Os problemas no sistema prejudicaram os clientes que tiveram dificuldades para obter e validar os novos cartões do Bradesco e problemas para cadastrar a biometria, além de esperarem horas nas filas.

Já os funcionários ex-HSBC, estão sendo hostilizados pelos clientes, que não conseguiam ter seus problemas resolvidos, além disso, houve extrapolação da jornada em mais de duas horas extras diárias, transgredindo a legislação trabalhista, houve desrespeito ao intervalo de refeição, e mesmo sem conseguir interagir com o sistema continuavam sendo cobrados por metas e vender produtos.

“Bradesco, que gastou muito com o patrocínio das olimpíadas, não se esforçou para trazer reforço de funcionários de outros estados para auxiliar na integração e dar treinamento, por isso o Dia de Lutas se faz necessário. Queremos que o Bradesco resolva os problemas de transição”, afirma Ademir Vidolin, secretário de saúde e condições de trabalho da Fetec-PR

O presidente do Sindicato, Elias Jordão, relata que o ato era muito aguardado pelos trabalhadores, para que  o movimento sindical intervisse nessa situação de migração, que tem trazido inúmeros problemas.

“Além das demandas gerais de âmbito nacional, temos nossas demandas locais e ainda estamos aguardando respostas do banco, enquanto não tivermos essas respostas, a luta continua!” Afirma Jordão.

Foto Joka Madruga/Seeb Curitiba

SEEB Curitiba

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Atividade no prédio Central marca Dia de Luta em Londrina

A presidenta do Sindicato de Londrina, Regiane Portieri, e a secretária de Imprensa, Ana Claudia Ribeiro, na atividade referente ao Dia de Luta no BradescoA presidenta do Sindicato de Londrina, Regiane Portieri, e a secretária de Imprensa, Ana Claudia Ribeiro, na atividade referente ao Dia de Luta no Bradesco
QUARTA-FEIRA, 23/11/2016

Nesta quarta-feira (23/11), Sindicatos de todo o país estão promovendo atividades referentes ao Dia Nacional de Luta dos Funcionários do Bradesco. Em Londrina, a diretoria realiza panfletagem em frente ao prédio central do banco, com a distribuição de material informativo aos clientes e usuários.

Esta mobilização foi convocada pela COE (Comissão de Organização dos Empregados) e busca manutenção dos empregos, mais contratações, fim das metas abusivas, mais segurança para clientes, usuários, funcionários e, principalmente, melhores condições de trabalho.

Ana Claudia Ribeiro, diretora do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE Bradesco, afirma que com a incorporação do HSBC cinco milhões de contas migraram para o banco, juntamente com inúmeros problemas decorrentes desse processo.

“Ocorreram avanços nas negociações com o Bradesco, mas as condições continuam, apesar de o banco ter obtido 12,7 bilhões de lucro líquido entre janeiro e setembro deste ano. Apesar disso, neste período foram cortados 4.790 postos de trabalho, agravando ainda mais a situação nas agências”, denuncia.

Em função disso, Ana Claudia acredita que os funcionários precisam lutar para garantir a manutenção dos empregos e isonomia de direitos, cobrando do banco sua responsabilidade social.

Por Armando Duarte Jr.

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