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GREVE DOS TRABALHADORES BANCÁRIOS NA CAIXA CONTINUA NESTA TERÇA- FEIRA, 13 DE OUTUBRO

Impasse nas negociações se resolve com valorização dos empregados

Diretoria da Fenae afirma que bancários merecem e exigem ser valorizados e conclama Caixa a se reposicionar diante das necessidades apontadas pelas entidades sindicais e associativas do país inteiro

O fechamento de acordo específico na campanha salarial de 2009 exige da direção da Caixa Econômica Federal uma mudança de postura em relação aos trabalhadores. Os bancários merecem e exigem ser valorizados, porque estão abarrotados de trabalho, atuando em ambiente adverso ao desenvolvimento de suas atividades. A rotina tem sido de extrapolação da jornada, acúmulo de funções e responsabilidades, com pressão de todos os lados e, não raro, assédio moral explícito.

Os empregados da Caixa se entregam de corpo e alma à superação dos desafios colocados para a empresa, especialmente na execução das políticas públicas. Programas como o Bolsa-Família e o “Minha Casa, Minha Vida”, entre vários outros que passam por suas mãos, são executados com empolgação e orgulho, dado o alcance que têm do ponto de vista social e econômico.

Os bancários da Caixa se entusiasmam com o que fazem, mas se entristecem pela falta de reconhecimento. Não pedem muito. Querem, acima de tudo, condições dignas de trabalho, para melhor servirem à empresa, à sociedade e ao país.

A greve já produziu conquistas importantes, com destaque para o reajuste de 6%, que contempla aumento real de 1,5% ante a inflação de 4,44%, no período de 1º de setembro de 2008 a 31 de agosto de 2009. O modelo de PLR trouxe também novidades interessantes, como a parte adicional correspondente a 2% do lucro líquido, com distribuição linear entre todos os bancários.

A PLR não se mostrou satisfatória na Caixa por conta da acentuada queda nos lucros da empresa. Para compensar o impacto negativo, é necessário que se busque alternativa de ganho econômico para os empregados, de forma a não deixá-los em desvantagem em relação ao conjunto da categoria bancária.

Quanto às questões específicas, o que se constata é que as negociações deixaram muito a desejar. A direção da Caixa tolheu possibilidades de avanços. O número de novas contratações, por exemplo, está muito aquém das necessidades – três mil novos empregados praticamente repõem os desligamentos. Reivindicações como jornada de seis horas para todos, isonomia entre antigos e novos empregados, equacionamento dos problemas do plano de benefício REG/Replan não-saldado da Funcef e tíquete na aposentadoria a todos não foram devidamente consideradas pelos administradores da empresa.

A Fenae conclama a direção da Caixa a se reposicionar frente às necessidades apontadas pelos empregados e suas entidades sindicais e associativas. A postura dos representantes da empresa na mesa de negociação precisa mudar radicalmente em relação à que tem sido adotada até aqui. Deve passar da recusa contumaz à busca de atendimento aos pleitos colocados. Devem ser abandonadas, por exemplo, as videoconferências em que informações costumam ser distorcidas conforme a conveniência da empresa. É hora de negociações de fato e com a necessária boa fé.

Diretoria da Fenae.

ARTIGO COLHIDO NO SÍTIO www.fenae.org.br.

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Trabalhadores bancários mantêm greve na CAIXA em Curitiba e Região

Sindicato realiza assembleia nesta terça, dia 13, a partir das 17h30. Não deixe de participar e de se envolver nesta luta por melhores condições de trabalho.

Mesmo diante de uma das maiores mobilizações nacionais já vistas em sua história, a Caixa Econômica Federal não se movimentou para a apresentação de uma nova proposta. Com isto, já são 16 dias de greve em todo o país e haverá paralisação na próxima terça (13), após o feriado.

Para os dirigentes sindicais, a empresa se movimenta na direção contrária de qualquer possibilidade de consenso, pois permanece calada, mantendo a proposta insuficiente e sua postura irresponsável.

Infelizmente, o comportamento da Caixa não surpreende a categoria. Pelo menos nas três últimas campanhas salariais, a Caixa está adotando posturas que claramente visam a desmobilização dos trabalhadores.

Este ano, por exemplo, foi a contratação de um contigente de seguranças para ficar em frente aos prédios administrativos e o interdito proibitório. Em 2008, a Caixa emitiu uma circular interna (CI 107) regulamentando a compensação dos dias parados, ameaçando de descontos e convocando os trabalhadores para exercer suas atividades profissionais nos finais de semana. A postura da Caixa Econômica Federal de divulgar documento com interpretações equivocadas e em desacordo com o negociado entre e assinado em Convenção e Acordo Coletivo de Trabalho configurou autoritarismo, prática anti-sindical e revanchismo, atitudes que não podem ser características de nenhuma empresa, quanto mais de um banco público.

O que se exige da Caixa é um posicionamento de banco público, coerente e responsável. Afinal, cabe aos empregados da Caixa papel essencial nas políticas do governo federal, como o Bolsa-Família e os investimentos em habitação, portanto, nada mais justo que tenham uma remuneração digna.

Assembleia – Nova assembleia será realizada na terça (13), às 17h30, no Espaço Cultural e Esportivo dos Bancários. Não deixe de assinar a lista de presença!

Por: Patrícia Meyer.

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Caixa ganha título de vilã da Campanha … de lavada!

Uma nova atitude covarde da Caixa Econômica Federal justifica plenamente o protesto dos trabalhadores bancários, realizado no dia 29 de setembro, que queimou um boneco que representava a presidente da Caixa, Maria Fernanda. Desta vez, a instituição financeira está tentando incitar os funcionários contra o movimento sindical, divulgando boatos de que há uma proposta diferenciada, muito mais interessante do que a divulgada no final da tarde de ontem (8).

De acordo com os boatos, em videoconferência com superintendentes de todo o país, a presidente da instituição financeira teria apresentado uma proposta econômica diferente da anunciada em negociação. Ou seja, a empresa quer divulgar informações distorcidas. O comentário está sendo difundido entre os gestores. O objetivo é óbvio: desmobilizar os trabalhadores e colocá-los contra o movimento sindical.

O Sindicato dos Bancários lamenta a atitude da Caixa. Ao invés de privilegiar o diálogo transparente e a via negocial, a instituição financeira está adotando postura imoral e estimulando a prática antissindical em seus gestores. Se há uma proposta, ela deve ser apresentada aos representantes dos trabalhadores e não utilizada como argumento para uma sórdida manobra de manipulação.

Infelizmente, a postura da Caixa não impressiona. A instituição financeira ingressou com um interdito proibitório contra o Sindicato, com punição de R$ 50 mil por dia caso a entidade não cumpra a decisão. A Caixa ainda entrou com um pedido para majorar a multa, ou seja, elevar a punição caso haja descumprimento da ordem judicial. Não foi só isso, o banco colocou, diante de seus prédios administrativos em Curitiba (Conselheiro Laurindo e Praça Carlos Gomes), dezenas de seguranças (vigilância ostensiva). Um contingente impressionante, com a justificativa de proteção do patrimônio público. Em nenhuma outra greve isto foi visto.

As atitudes da Caixa indignaram os trabalhadores, já que nunca se viu o banco agir desta forma e não é aceitável que estas medidas sejam tomadas exatamente quando o banco é gerido por uma trabalhadora da Caixa.

A Caixa está sendo pioneira em atitudes covardes.

Ao invés de “abrir caminhos para os trabalhadores” – atitude que se espera de uma presidente que faz parte da categoria -, a empresa prefere se omitir.

Por: Patrícia Meyer.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.

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Empregados da Caixa decidem manter e fortalecer a greve em todo país

Indignados com postura da direção da Caixa Econômica Federal, os empregados entram nesta sexta-feira, 9 de outubro, em seu 16º dia de greve nacional. A decisão foi tomada durante assembleias realizadas na quinta-feira em todo país, segundo levantamento da Contraf-CUT junto aos sindicatos.

Dessa forma, os trabalhadores decidiram intensificar a paralisação para pressionar a empresa a atender as reivindicações específicas. Na rodada de negociação ocorrida na quinta-feira, em São Paulo, os representantes da Caixa não apresentaram uma proposta que contemple as expectativas dos empregados. Nenhuma nova reunião foi agendada.

Avaliação do Comando Nacional

O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) avaliam que a proposta feita pelo banco é insuficiente, especialmente na questão da remuneração. Nos últimos anos, a Caixa tem desempenhado um papel cada vez mais presente como operadora de importantes políticas do governo federal, como o Bolsa-Família e os investimentos em habitação.

Se por um lado essa mudança na atuação da Caixa é vista como positiva pelos bancários, ela gerou um aumento enorme na carga de trabalho dos empregados do banco, deteriorando as condições de trabalho. Dessa forma, o Comando entende que, mesmo que o lucro líquido do banco seja insuficiente para pagar aos empregados a regra básica da PLR, os trabalhadores devem receber algum tipo de compensação por toda a sua dedicação e empenho.

Além disso, a proposta não contempla diversas questões específicas reivindicadas pelos trabalhadores, conforme decisão do 25º Conecef, tais como: jornada de seis horas para todos e participação na gestão. Dessa forma, o Comando Nacional decidiu orientar os bancários pela não aprovação da proposta e continuidade da greve na Caixa por tempo indeterminado.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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