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GT de Saúde da Caixa retoma debate sobre criação de Cipas

(São Paulo) Terminou na quarta-feira, dia 11, reunião do GT de Saúde da Caixa com a direção do banco. Os principais temas em debate foram Cipa e Sipat, credenciamento e descredenciamento na rede do Saúde Caixa e eleição do conselho de usuários.

Foi retomada com a Caixa a discussão de constituir Cipas e organizar a Sipat de forma mais democrática. O banco sinalizou favoravelmente à demanda dos sindicalistas de que todos os membros das Cipas seja eleitos pelos trabalhadores. O mesmo valeria para as unidades que não atingem o número de funcionários mínimo para a constituição de uma Cipa, nas quais o chamado designado será eleito pelos funcionários. Um ponto que ficou aberto no debate foi a questão das prerrogativas dos designados. Os representantes não manifestaram oposição à garantia de estabilidade no emprego, mas naõ foi possível chegar a um consenso quanto à inamovibilidade (que impediria o banco de transferir o designado).

Os representantes dos trabalhadores questionaram os problemas de falta de médicos credenciados em várias localidades. A caixa justifica que se trata de um problema crônico destes locais, que atingiria também outros planos de saúde. Outro ponto trazido pelos sindicalistas foi a falta de transparência nos processos de credenciamento e descredenciamento de profissionais. Sobre o tema, foi retomada a discussão sobre a criação de um comitê de acompanhamento destes processos, composto por trabalhadores. Os sindicalistas se comprometeram a formatar uma proposta detalhada para a criação do comitê.

No caso do Conselho de Usuários, os representantes dos trabalhadores sugeriram a prorrogação do mandato dos atuais conselheiros, que vence no dia 3 de dezembro, até o final do ano. O motivo da proposta é fazer com que os novos conselheiros assumam no início de um exercício e o acompanhem até o final. As eleições seriam realizadas nos primeiros dez dias de dezembro, sendo o processo eleitoral deflagrado no final de outubro. A viabilidade jurídica da proposta será verificada e o tema será retomado em reuniões futuras.

“Queremos evitar que o novo conselho tenha que apreciar as contas deste exercício com apenas um mês de gestão”, diz Plínio Pavão, coordenador da Comissão de Empresa da Caixa da Contraf-CUT. Ele lamentou o fato de a Caixa ter ficado de março de 2005 até abril deste ano sem sistema, que prejudicou o trabalho do Conselho de Usuários, inviabilizando uma de suas principais funções que é acompanhar a situação do plano mês e mês. “Retomando o processamento, será possível no segundo semestre para o conselho retomar essa função e ter um relatório mais realista”, avalia.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO: www.contrafcut.org.br

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