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Há 82 dias sem ministro da Saúde, Brasil passa de 97 mil vidas perdidas por Covid-19

Foto: Reprodução/CUT

Há 82 dias sem Ministro da Saúde, a falta de uma coordenação nacional de combate ao novo coronavírus já tirou a vida de 97.418 brasileiros e contaminou  mais de 2,8 milhões de pessoas em todo o país, que é epicentro da pandemia no mundo. Nesta quarta-feira (5), foram registradas 1.322 novas mortes por Covid-19 e 54.685 novos casos da doença provocada pelo novo coronavírus.

A média móvel do Brasil é de 1.033 mortes registradas por dia na última semana, segundo o consórcio formado por veículos de imprensa, criado depois que o governo sonegou números acumulados de mortes e casos confirmados. Já a média diária de novos casos está em 43.892 por dia. Nos últimos sete dias, houve uma alta de 12% em relação à de 14 dias atrás.

Ainda sob o comando interino do general Eduardo Pazuello, que assumiu após demissão do segundo ministro da Saúde, Nelson Teich, a pasta está há mais de três meses sem especialistas na área da saúde liderando o combate a pandemia. De lá para cá, o número de casos e mortes de coronavírus explodiu no país.

Quando Pazuello assumiu a pasta, em 15 de maio, o Brasil registrava 14.817 mortes por Covid-19 e 218.223 casos confirmados, de acordo com o balanço do próprio Ministério da Saúde. Três meses depois, tanto o número de casos e óbitos mais que sextuplicou. A falta de transparência do Ministério da Saúde e a inconsistência nos dados divulgados, como prévia de censura, também foram questionados por órgãos de saúde, especialistas e imprensa.

Estados

A situação é crítica em Santa Catarina que registrou, nesta quarta (5), 71 mortes por Covid-19 em 24 horas, o maior número desde que a pandemia chegou ao Brasil. O total de mortos passou de 1.300 e casos confirmados já passa de 95 mil.

O estado do Paraná, por sua vez, teve um número de mortos mais baixo nesta quarta, foram 35, mas a média móvel, de 22%, é maior em relação a 14 dias atrás.

Minas Gerais teve pelo segundo dia consecutivo o maior número de vidas perdidas em 24 horas. Foram 152 mortes no estado. Com isso, Minas foi o segundo estado com mais mortes no dia, ultrapassando Rio de Janeiro, que registrou 140 óbitos em 24 horas e o total de infectados é de 169 mil.

No total de mortes, Minas Gerais chegou a 3.195 mortes e o Rio de Janeiro, 13.855 óbitos acumulados.

São Paulo, que continua sendo o epicentro da pandemia no Brasil, também teve um aumento de suas mortes e registrou 407 óbitos nesta quarta-feira, um dos maiores já registrados em um dia no estado, que já tem 24.109 vidas perdidas. Só na capital, mais de 10 mil pessoas morreram vítimas da doença.

Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Acre, Bahia e Rio Grande do Norte são os estados que estão com o número de mortes em alta.

Já Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Roraima, Tocantins, Alagoas e Piauí e Distrito Federal estão em estabilidade, ou seja, a média diária de mortes não teve uma alta ou queda expressivas.

Sul e o Centro-Oeste permanecem como as regiões nas quais a pandemia se espalha. Houve crescimento de 37% e de 8% na média móvel de mortes nessas regiões, em comparação à média de 14 dias atrás.

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