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Por 10:11 HSBC

HSBC propõe acordo aditivo e negociação segue após Campanha Nacional

Crédito: Jailton Garcia – Contraf-CUT

Jailton Garcia - Contraf-CUTBancários negociam pauta específica de reivindicações

Na terceira rodada de negociações permanentes entre Contraf-CUT, federações e sindicatos com o HSBC, que aconteceu nesta quarta-feira, dia 21, em São Paulo, o banco inglês apresentou Alexandra Roth, que substituirá Vera Saicali no cargo de diretora de RH,

Conforme previsto, a instituição trouxe os pontos para a formalização do acordo específico, contemplando direitos praticados atualmente:

– plano de saúde e odontológico com duas operadoras
– direito a folgas por tempo de casa e no dia do aniversário
– adiantamento salarial, no caso das férias, em até cinco parcelas
– bolsa educacional

Da pauta entregue e discutida até o momento, o banco negou a reivindicação referente ao CPK – reembolso de combustível, dizendo que não pode aplicar qualquer reajuste sobre os R$ 0,46 praticados atualmente.

Decorrente dos debates anteriores, as entidades sindicais solicitaram a inclusão no rol anterior de mais três itens: o Plano de Previdência Complementar já concedido, a criação da mesa paritária de saúde e utilização da treinet somente dentro da jornada de trabalho.

A redação do instrumento apresentado durante a negociação será submetido à avaliação da assessoria jurídica da Contraf-CUT para envio para os sindicatos filiados e uma vez aprovado, posterior formalização entre o banco e as entidades sindicais convenentes.

PPR

O banco admite que o programa esteja desvinculado da PLR da CCT dos bancários e, portanto, não efetuará a compensação entres os dois programas distintos. Mas não aceita incluir esses termos no acordo nem estabelecer negociação direta com as entidades sindicais para construção do programa neste momento.

Pendências

O banco concorda em prosseguir no debate, mas não apresentou uma redação final para os seguintes pontos:

– compartilhamento de agências: voltará ao debate e informou que Aides Jr, representante da área de operações, será convidado para esse debate.

– acesso dos dirigentes sindicais liberados e dos licenciados para tratamento de saúde ao portal RH e a comunicados internos: o banco disse estar tratando internamente da operacionalização para viabilizar o acesso.

– adiantamento de férias em dez parcelas.

– inclusão dentre as cláusulas do ACT que será formalizado, o direito de todos os admitidos até 31.12.2012 de permanecerem com seu plano de saúde nos casos de aposentadoria, uma vez que contribuíram para o plano nos termos da norma 279 da ANS.

– Plano de Previdência Complementar: apesar do benefício já estar implantado, uma série de ajustes foram propostos, entre ele a elevação do percentual mínimo de contribuição pela patrocinadora, de 0,5% para 3%, paritário.

– Vale Cultura.

Avanços e mais negociação

Segundo, Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT, todos os integrantes da comissão de empresa consideraram como positiva essa retomada do diálogo com o banco, inclusive com a construção de um acordo de trabalho específico contemplando direitos conquistados no passado: “Esses direitos ficavam a bel prazer da empresa, não havia garantia de que não seriam alterados unilateralmente”, ressalta.

Carlos Kanak, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, avalia ser fundamental que o processo de negociação seja permanente e avance cada vez mais, principalmente em questões relacionadas ao emprego, fim da rotatividade e mais contratações: “As condições de trabalho estão críticas e vem acarretando alto nível de adoecimento e pedidos de dispensa”, afirma.

“Quando da retomada das negociações, após o fechamento da Campanha Nacional dos Bancários 2013/2014, daremos continuidade às discussões em temas como remuneração, PCS e PPR” destaca Alan Patrício, diretor Jurídico da Contraf-CUT e também representante da Fetrafi Nordeste na COE do HSBC.

Balanço semestral

A respeito do balanço semestral que foi publicado, ficou decidida a realização brevemente de uma reunião específica para analisar as perspectivas e problemas decorrentes dos maus resultados apresentados (LL 24% inferior ao mesmo período de 2012), particularmente impactos no nível de emprego, programas próprios de remuneração e PLR.

Fonte: Contraf-CUT

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