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Itaú distribui fundos no mercado da Coréia do Sul

Na próxima segunda-feira (6), cerca de 300 investidores deverão se reunir no salão de convenções de um hotel para conhecer fundos de investimento que aplicam em ações e títulos de renda fixa brasileiros. Não haveria novidade alguma no evento, não fosse o fato de o hotel ficar na cidade de Seul, capital da Coréia do Sul, e os investidores serem todos coreanos.

O Banco Itaú fechou um acordo com a corretora Daewoo e a gestora de recursos KDB, ambas coreanas, para distribuir uma família de fundos batizada de Samba Brazil Fund – o nome, claro, foi escolhido pelos parceiros estrangeiros. Terão acesso aos produtos tanto investidores institucionais como de varejo, segundo Roberto Nishikawa, diretor da Itaú Corretora.

Serão três fundos. Um conservador, com a carteira composta por 30% de ações e 70% de renda fixa; um balanceado, com 50% de cada uma das classes de ativos; e um agressivo, com 70% em ações e 30% em renda fixa.

Embora os fundos comprem apenas ativos brasileiros, sua sede será na Coréia. Na parceria, a Daewoo Securities fará a distribuição e a KDB será a gestora local. Mas caberá à área de gestão de recursos do Itaú a tarefa de fazer a seleção dos papéis e a recomendação da carteira.

Nishikawa não quis fazer comentários sobre a expectativa de captação nos fundos. Quanto às taxas cobradas, ele disse que há incidência de uma taxa de captação, que caberá à Daewoo, e outra de administração, que será dividida entre KDB e Itaú.

Nishikawa relata que tem sido crescente o interesse de investidores asiáticos por ativos brasileiros. “Além disso, neste ano o governo coreano autorizou uma maior exposição dos investidores locais a ativos estrangeiros”, explicou ele, em conversa telefônica a partir de Tóquio, capital japonesa.

Nos últimos dias Nishikawa tem percorrido cidades da China e do Japão para visitar investidores. Segundo ele, apesar do clima de instabilidade que tomou conta dos mercados financeiros internacionais desde a semana passada, os investidores da região não têm demonstrado preocupação em relação ao Brasil. “A visão aqui é que a China continuará passando por forte urbanização e que isso demandará commodities, beneficiando o Brasil.” Além disso, diz ele, há uma percepção de que o país é menos vulnerável hoje do que no passado.

Segundo o executivo, o Itaú negocia parcerias semelhantes para levar fundos brasileiros a outros mercados no exterior.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO: valoreconomico.com.br

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