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Por 21:58 Santander

Lucratividade do Itaú e do ABN bate recorde

(São Paulo) Dois dos maiores bancos privados do país divulgaram esta semana o resultado obtido de janeiro a setembro e, como era de se esperar, bateram novos recordes de lucratividade. O ganho do Itaú cresceu no período 39,4% e atingiu a invejável marca dos R$ 3,827 bilhões. Já o ABN/Amro divulgou o lucro líquido registrado em todos os países em que atua: 1,204 bilhão de euros (US$ 1,448 bilhão), 35% a mais que o 892 milhões de euros (US$ 1,072 bilhão) um ano antes. O Brasil responde por 28% deste lucro.
“Infelizmente estes resultados não se refletem nas mesas de negociações com os bancários. O Brasil continua sendo um paraíso para os banqueiros e este lucro todo é resultado da exploração da mão-de-obra dos bancários e do verdadeiro assalto à mão armada que fazem todos os dias contra seus clientes, seja por meio das tarifas pornográficas, seja pelos juros dos escasso crédito que oferecem”, afirmou Vagner Freitas, presidente da CNB/CUT.
Ele destaca que os bancários acabaram de sair de uma Campanha Salarial em que foi preciso encampar uma greve para conseguir arrancar 6% de reajuste. “Veja bem, 6% de reajuste!!! Contra 35%, 40% de aumento na lucratividade dos bancos. Está mais do que na hora da sociedade toda rediscutir o sistema financeiro que queremos no Brasil. Porque hoje, o que temos é uma rede de bancos que só ajuda a concentrar renda e empobrecer os tantos miseráveis que temos no país, que já é considerado um dos mais injustos e desiguais do mundo. Boa parte desta realidade é culpa dos bancos, que não oferecem crédito suficiente para o setor produtivo e colaboram com a estagnação do Brasil”, ressaltou Vagner.
Itaú – O Itaú registrou lucro líquido de R$ 3,827 bilhões de janeiro a setembro deste ano, 39,4% a mais do que em igual período de 2004. No terceiro trimestre, o lucro líquido ficou em R$ 1,352 bilhão, com alta de 47% sobre os mesmos meses do ano anterior. O lucro por ação do banco aumentou 41,7%, com o valor passando de R$ 24,24 para R$ 34,35 nos primeiros nove meses deste ano e a rentabilidade anualizada alcançou 34,8% sobre o patrimônio líquido. O juro distribuído aos acionistas totalizou R$ 1,318 bilhão nos nove meses, na proporção de R$ 11,83 por ação.
Com o resultado, o patrimônio líquido do Itaú teve um aumento de 13,1% nos primeiros nove meses do ano e chegou a R$ 15,229 bilhões.
ABN – O resultado do ABN/Amro em todos os países que atua gerou um lucro de 331 milhões de euros no último trimestre. O resultado inclui um ganho não recorrente de 196 milhões de euros referente à venda da Real Seguros para o grupo Tokio Marine, no início do segundo trimestre. Excluindo-se a operação da Real Seguros, o resultado foi de 135 milhões de euros – crescimento de 132,76% sobre o segundo trimestre. Os números, avaliados de acordo com critérios internacionais de contabilidade, não incluem o banco de investimentos (responsável por crédito a grandes empresas, por exemplo), que é consolidado em separado.
O Brasil teve um peso significativo nos resultados do holandês ABN/Amro. O lucro global do grupo foi de 1,2 bilhão de euros, com crescimento de 35% sobre o resultado do terceiro trimestre de 2004. Incluindo-se a operação da Real Seguros, o Brasil respondeu por 27,6% do resultado (11,3% sem a operação).
Com os resultados do terceiro trimestre, o grupo ABN revisou suas estimativas para o segundo semestre. A previsão é de que o lucro global pelo menos se equipare ao 1,88 bilhão de euros do primeiro semestre.
Fonte: Fábio Jammal Makhoul – CNB/CUT, com informações da Folha e do Valor

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Lucratividade do Itaú e do ABN bate recorde

(São Paulo) Dois dos maiores bancos privados do país divulgaram esta semana o resultado obtido de janeiro a setembro e, como era de se esperar, bateram novos recordes de lucratividade. O ganho do Itaú cresceu no período 39,4% e atingiu a invejável marca dos R$ 3,827 bilhões. Já o ABN/Amro divulgou o lucro líquido registrado em todos os países em que atua: 1,204 bilhão de euros (US$ 1,448 bilhão), 35% a mais que o 892 milhões de euros (US$ 1,072 bilhão) um ano antes. O Brasil responde por 28% deste lucro.

“Infelizmente estes resultados não se refletem nas mesas de negociações com os bancários. O Brasil continua sendo um paraíso para os banqueiros e este lucro todo é resultado da exploração da mão-de-obra dos bancários e do verdadeiro assalto à mão armada que fazem todos os dias contra seus clientes, seja por meio das tarifas pornográficas, seja pelos juros dos escasso crédito que oferecem”, afirmou Vagner Freitas, presidente da CNB/CUT.

Ele destaca que os bancários acabaram de sair de uma Campanha Salarial em que foi preciso encampar uma greve para conseguir arrancar 6% de reajuste. “Veja bem, 6% de reajuste!!! Contra 35%, 40% de aumento na lucratividade dos bancos. Está mais do que na hora da sociedade toda rediscutir o sistema financeiro que queremos no Brasil. Porque hoje, o que temos é uma rede de bancos que só ajuda a concentrar renda e empobrecer os tantos miseráveis que temos no país, que já é considerado um dos mais injustos e desiguais do mundo. Boa parte desta realidade é culpa dos bancos, que não oferecem crédito suficiente para o setor produtivo e colaboram com a estagnação do Brasil”, ressaltou Vagner.

Itaú – O Itaú registrou lucro líquido de R$ 3,827 bilhões de janeiro a setembro deste ano, 39,4% a mais do que em igual período de 2004. No terceiro trimestre, o lucro líquido ficou em R$ 1,352 bilhão, com alta de 47% sobre os mesmos meses do ano anterior. O lucro por ação do banco aumentou 41,7%, com o valor passando de R$ 24,24 para R$ 34,35 nos primeiros nove meses deste ano e a rentabilidade anualizada alcançou 34,8% sobre o patrimônio líquido. O juro distribuído aos acionistas totalizou R$ 1,318 bilhão nos nove meses, na proporção de R$ 11,83 por ação.

Com o resultado, o patrimônio líquido do Itaú teve um aumento de 13,1% nos primeiros nove meses do ano e chegou a R$ 15,229 bilhões.

ABN – O resultado do ABN/Amro em todos os países que atua gerou um lucro de 331 milhões de euros no último trimestre. O resultado inclui um ganho não recorrente de 196 milhões de euros referente à venda da Real Seguros para o grupo Tokio Marine, no início do segundo trimestre. Excluindo-se a operação da Real Seguros, o resultado foi de 135 milhões de euros – crescimento de 132,76% sobre o segundo trimestre. Os números, avaliados de acordo com critérios internacionais de contabilidade, não incluem o banco de investimentos (responsável por crédito a grandes empresas, por exemplo), que é consolidado em separado.

O Brasil teve um peso significativo nos resultados do holandês ABN/Amro. O lucro global do grupo foi de 1,2 bilhão de euros, com crescimento de 35% sobre o resultado do terceiro trimestre de 2004. Incluindo-se a operação da Real Seguros, o Brasil respondeu por 27,6% do resultado (11,3% sem a operação).

Com os resultados do terceiro trimestre, o grupo ABN revisou suas estimativas para o segundo semestre. A previsão é de que o lucro global pelo menos se equipare ao 1,88 bilhão de euros do primeiro semestre.

Fonte: Fábio Jammal Makhoul – CNB/CUT, com informações da Folha e do Valor

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