A concentração da Greve Geral em Londrina ocorreu em frente ao Terminal de Transporte Coletivo
Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina, discursou contra as propostas do governo Temer que retiram direitos |
As Centrais Sindicais, Sindicatos da maioria das categorias profissionais e entidades dos movimentos sociais e populares de Londrina levaram nesta sexta-feira (28/04) mais de 15 mil às ruas de Londrina.
A primeira atividade da Greve Geral foi iniciada às 10h00, com Ato Público realizado em frente ao Terminal de Transporte Coletivo Urbano, na Avenida Leste-Oeste, que estava vazio, porque os ônibus não circularam em função da adesão de cobradores e motoristas ao movimento.
De lá, os manifestantes saíram em passeata, com faixas e cartazes e carros de som, em direção do Calçadão, onde houve nova concentração.
As agências bancárias da área central foram paralisadas e diversas lojas do comércio também fecharam as portas durante a manhã.
Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina, afirma que a Classe Trabalhadora demonstrou que não aceita a redução de direitos e é contrária aas reformas da Previdência e das leis trabalhistas.
“Conseguimos unir as diversas Centrais Sindicais e categorias diferenciadas em torno de um objetivo comum: impedir que cortem nossos direitos e joguem por terra tudo o que foi conquistado com muita luta ao longo dos anos com a organização dos trabalhadores e trabalhadoras junto aos Sindicatos”, comemora.
Segundo Regiane, esta mobilização precisa ser ampliada para pressionar o Senado a mudar o texto da reforma trabalhista e fazer com que a Câmara dos Deputados altere a proposta que altera as regras da Previdência.
Por Armando Duarte Jr.