Brasília – A partir de amanhã (3), dez carros tipo fumacê do Ministério da Saúde serão levados a Londrina (PR) para aplicar inseticida contra o mosquito transmissor da dengue. A cidade enfrenta uma epidemia da doença. Nos últimos dois meses, Londrina registrou uma morte e o maior número de notificações de dengue de todo o estado, 4.670.
O ministério estuda deslocar médicos de hospitais federais no Rio de Janeiro para reforçar o atendimento no município paranaense. A decisão deve sair nos próximos dias.
O coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, esteve ontem (1º) em Londrina e anunciou a instalação de um comitê para acompanhar o registro de casos da doença. Técnicos do ministério permanecem no município para avaliar a situação da rede local de atendimento e se há necessidade de envio de equipamentos hospitalares, remédios ou recursos financeiros.
De janeiro até 25 de fevereiro, o Paraná notificou 12.703 casos suspeitos de dengue, sendo 2.193 confirmados. Três mortes e 39 casos graves foram registrados. A prefeitura de Jacarezinho, no norte do estado, decretou ontem situação de emergência, depois de duas mortes confirmadas e 1.253 notificações. A cidade tem o segundo maior número de casos suspeitos e confirmados.
Por Carolina Pimentel – Repórter da Agência Brasil . Edição: Lana Cristina.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.
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Defesa Civil faz mutirão de combate à dengue em Londrina – 01/03/2011 16:51
Nos dois primeiros dias de mutirão foram fiscalizadas cerca de quatro mil residências. A expectativa é chegar a mais de 7 mil casas até sexta-feira.
O chefe operacional da Defesa Civil Regional, major Luiz Alberto Bueno Candido, diz que a ação no combate às larvas do Aedes aegypti conscientizou crianças da Escola Municipal América Gabino, alertando também os moradores da Vila Portuguesa, onde a escola está localizada. “Até as crianças estão preocupadas com o surto na cidade e estão atuando ao nosso lado”, disse.
Para eliminar o mosquito transmissor da doença a equipe do mutirão realiza aplicação de inseticidas. Visando a eliminação das larvas, fazem também o recolhimento de material que acumula água (pneus, vasos de plantas por exemplo).
O coordenador de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, Élson Belisário, diz que a ação realizada em conjunto com o Estado tem gerado resultados positivos. “A população está consciente da necessidade das vistorias e está colaborando com o trabalho”, afirma.
O governador Beto Richa anunciou semana passada a liberação de R$ 500 mil para a Prefeitura de Londrina realizar ações emergenciais contra a epidemia. Os recursos serão liberados em duas parcelas e utilizados para a contratação de agentes de saúde, capacitação de profissionais, aluguel de caminhões ‘fumacê’ e recolhimento de entulhos.