A atuação da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, Damares Alves, recebeu uma menção de repúdio na carta dos movimentos sociais com as bandeiras de luta das mulheres neste 8 de Março. O destaque foi feito por conta da ação da ministra contra o aborto legal.
“Repudiamos a ação da Ministra Damares ao tentar impedir de forma criminosa o direito ao abortamento legal, mesmo em situação de violência sexual contra crianças e adolescentes. A maternidade deve ser uma decisão ou não será! Educação sexual para prevenir, anticoncepcionais para não engravidar e aborto legal para não morrer! Legalização já!”, afirma o manifesto, assinado por 82 entidades da sociedade civil, que representam mulheres, negros, trabalhadores, LGBTs, advogados e uma série de segmentos sociais que lutam por direitos no país.
Além da falta de identidade das mulheres com a ministra Damares, a ação do governo Bolsonaro e prol das mulheres inexiste. Os dados sobre o mercado de trabalho comprovam que sob esse governo a situação das mulheres só tem se agravado.
A ministra Damares também foi alvo de crítica da Secretária de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, que tem histórico de atuação feminista. Marta disse em entrevista à Folha de S.Paulo neste sábado (6) que “não importa o quanto resistam ao empoderamento feminino, as mulheres têm uma palavra: resiliência. Nós vamos resistir às Damares”.
Fonte: RBA