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Navalha tucana corta trabalhadores no Paraná e em São Paulo

RTVE demite oito jornalistas; Sindijor repudia e vê palavra descumprida

O compromisso assumido pelo secretário de Cultura do Paraná, Paulino Viapianna, em reunião realizada com uma comissão de jornalistas que trabalhava na Rádio e Televisão Educativa do Paraná, no último dia 20 de dezembro, durou pouco mais de um mês. Ontem (27), foram demitidos oito jornalistas da emissora estatal. Cinco deles contratados através da Fundação da Universidade Federal do Paraná para o Desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da Cultura (Funpar), dois comissionados e um que recebia por cachê.

Apesar de empenhar palavra de que não haveria demissões no curto prazo e argumentar que seriam promovidas alterações apenas de caráter editorial no jornalismo da TV, o que se confirmou por meio do presidente da emissora, Paulo Vittola, indicado por Viapianna, foi uma série de demissões arbitrárias.

O compromisso não foi cumprido. Será esse o “novo Paraná” de Beto Richa? O Sindijor repudia toda e qualquer demissão, um ato de violência. Esse não é o procedimento democrático que se espera de uma administração pública transparente. O Sindicato vai lutar pela realização imediata de um concurso público para contratação de jornalistas, seleção que não ocorre no Paraná desde 1984. Outra obrigação do atual governo é respeitar as resoluções da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) e instituir um Conselho para debater publicamente a programação e a gestão da TV e da Rádio Educativa.

Fonte: Sindijor-PR.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cutpr.org.br.

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Richa diz que enxugamento da máquina vai ajudar a recompor finanças do Estado – 07/02/2011 18:27

O governador Beto Richa disse nesta segunda-feira (7), em entrevista para a rádio BandNews de Curitiba, que o Estado está com a capacidade de investimento e pagamento muito reduzidas e que para reverter essa situação está sendo feito um enxugamento da máquina administrativa. “Vamos apertar o cinto agora para que a população não seja prejudicada com a interrupção de um serviço público ou de obras”, disse o governador.

Richa lembrou que determinou uma redução de gastos com custeio de 15% na administração estadual para 2011. “A partir daí vamos promover as transformações que os paranaenses aguardam a tanto tempo e colocar em prática o nosso plano de governo”, afirmou o governador.

Sobre a suspensão de pagamentos do Estado por 90 dias, adotada nos primeiros dias de governo, Richa explicou que o objetivo é analisar a regularidade dos contratos de serviços, as licitações e todo tipo de despesa que foi contraída pela administração anterior. Conforme é identificada a regularidade da licitação, os aspectos legais e previsões orçamentárias, os pagamentos são liberados.

Restos a pagar – Na entrevista, o governador revelou que já foram identificados R$ 193 milhões em restos a pagar e despesas não previstas no orçamento deste ano pelo governo passado. Cada caso está sendo analisado por um comitê especial porque representam infração da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Estamos apurando com muito zelo a aplicação dos recursos públicos”, disse Richa. “É minha obrigação como gestor público levantar qualquer tipo de irregularidade e oferecer denúncia”, afirmou.

A Educação é a área mais afetada, com R$ 93 milhões em restos a pagar. Na saúde são R$ 64 milhões. Foram identificados ainda R$ 15 milhões em recursos para a atender a Copa do Mundo de 2014 e R$ 18 milhões para Ciência e Tecnologia, além de R$ 2,7 milhões para alimentação de detentos.

Além dos problemas com dívidas e débitos sem a devida correspondência orçamentária, Richa falou que recebeu o estado com uma série de dificuldades e irregularidades. “Muitos órgãos estaduais estavam deteriorados, sem a mínima infraestrutura ou número adequado de técnicos. A Segurança Pública é uma das áreas mais precárias”, disse.

Menos desperdício – O governador disse que além da avaliação do comitê especial, constituído pelos secretários da Fazenda, Administração, Planejamento, Procuradoria Geral do Estado e Casa Civil, para analisar cada secretaria, em breve o Paraná contará com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), que vai ajudar a melhorar os gastos públicos. “O Instituto vai ajudar a eliminar desperdícios e gastos supérfluos para que possamos aumentar a capacidade de investimento. Temos que recompor as finanças do Estado do Paraná”, disse Richa.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.aenoticias.pr.gov.br.
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Reproduzo notícia publicada no sítio do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo:

A Fundação Padre Anchieta de São Paulo, gestora da TV Cultura, anunciou nesta segunda-feira (dia 7) a demissão de 150 funcionários. São jornalistas e técnicos da rádio e televisão, que foram incluídos no “pacote” de desmonte da única emissora pública vinculada ao governo de São Paulo.

Entre os demitidos não figuram os trabalhadores da TV Assembleia, que já assinaram aviso prévio na semana passada, mas que serão absorvidos pela Fundação para o Desenvolvimento das Artes e Comunicações (Fundac). Dez do total de afastados são jornalistas, que fazem parte das redações da TV e Rádio e da Assessoria de Imprensa da emissora.

Segundo o departamento de Recursos Humanos da emissora, os trabalhadores demitidos receberão todos os direitos trabalhistas e lhes será garantido ainda 3 meses de assistência médica e vales-refeição.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, José Augusto Camargo (Guto), que no ano passado esteve reunido com o presidente da Fundação Padre Anchieta, João Sayad, diz que o sindicato se empenhará para estancar as demissões, além de estar atento para que todos os direitos trabalhistas sejam garantidos.

“Para isso, formatamos uma campanha junto com outras entidades, a ‘Salve a Rádio e TV Cultura’ com o intuito de denunciar o desmonte da única emissora pública do povo de São Paulo. A campanha tente a ser retomada com força”, diz.

O projeto da atual gestão da Fundação Padre Anchieta, ligada diretamente ao governo de São Paulo, é reduzir o quadro de funcionários e efetuar corte de verbas em algumas de suas produções. Com isso, pretende economizar cerca de R$ 9 milhões em relação a 2010 às custas dos empregos. O orçamento de 2011 é menor do que o de 2010 – R$ 221,05 milhões, contra 230 milhões de do ano passado.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://altamiroborges.blogspot.com/
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