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“Nossa solidariedade alimenta o coração do presidente Lula”

Coletivo de mulheres cutistas e Cegos por Lula participam de manifestações na Vigília Lula na data que marca 523 dias de resistência

O “Bom Dia, Presidente Lula” desta quinta-feira, 12 de setembro, data que marca 523 dias de resistência em frente à sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde Lula é mantido preso político, foi ocupado por uma imensa colcha de bandeiras de sindicatos. O manto era carregado por mulheres cutistas e antes passou pela Marcha das Margaridas, manifestação que ocorreu em Brasília no mês de agosto.

“Somos domésticas, metalúrgicas, químicas, bancárias, trabalhadoras do vestuário, da saúde, da seguridade social, da frente brasileira de prostitutas”, anunciou Márcia ao megafone, representante do coletivo de mulheres, que veio do Estado de São Paulo e permanece na Vigília até o “Bom dia” de sexta (13).

“Nossa jornada de lutas é em defesa da democracia e por direitos. Sempre tivemos certeza da inocência, que Lula é preso político, mas com as denúncias do Intercept está claro o descaso e as falcatruas”, falou a dirigente sindical. “Lula seria nosso presidente. Mulheres estão sendo mortas por políticas nefastas e machistas”, disse, referindo-se ao governo Bolsonaro.

Márcia resume a motivação de tantos coletivos que há mais de um ano e meio se revezam, de diversos lugares do Brasil, para vir até a Vigília: “nossa solidariedade alimenta o coração do presidente Lula”.

Antes do tradicional “Bom Dia, Presidente Lula”, aclamado todas as manhãs 13 vezes em coro, Joana, a representante do coletivo “Cegos por Lula”, anunciou que hoje vieram em sete pessoas, de diversas regiões do país, mas que em março já estiveram em 40 pessoas. “Viemos lutar pela liberdade do presidente Lula”, disse.

A programação desta manhã inclui uma roda de conversa sobre políticas públicas para as mulheres. Durante a tarde, nesta quinta, ex-presidente receberá visitas internacionais: do Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel e do jornalista e sociólogo Ignácio Ramonet.

Por Paula Zarth Padilha
FETEC-CUT-PR

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