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Por 12:49 Sem categoria

O BRASIL, O MUNDO E A JUSTIÇA!

Deonisio Schmidt

Secretário de Finanças da FETEC /CUT PR

O mundo passa por uma crise econômica gravíssima, ditada pela alta concentração da riqueza e escassos recursos naturais, estes, principalmente nos países desenvolvidos, mais especificamente na Europa, América do Norte e Ásia. A necessidade imediata de recompor o poder produtivo e acumulador nestas regiões, torna os subdesenvolvidos, ricos em minérios, petróleo, água potável, alvos de ataques, sejam militares, sejam pelo uso de segmentos políticos nacionais, que se sujeitam em troca da ascensão ao poder ou recebimento de vantagens.

O Brasil viveu um período, 2003 a 2014, de uma política de defesa de seus recursos naturais, e de valorização da mão obra. Mudou o eixo de suas relações comerciais, antes concentradas em grande parte com os norte americanos, fortalecendo agora as relações com os países africanos, latinos e asiáticos. Foi um momento de aumento expressivo do emprego, da renda e de direitos sociais. Essa política ganhou simpatizantes pelo mundo a fora, e cacifou o Brasil entre as grandes potências. Era o momento de atacar o Brasil de forma violenta, para desmontar a política de crescimento local orgânico. Pois o Brasil ameaçava se tornar uma potência mundial, o que incomodava o centro do mundo.

O que acontece no Brasil neste momento é o resultado dos ataques de potências econômicas, países e grandes empresas mundiais, com poderes superiores a maior parte dos governos. Transferir a exploração de parte do petróleo brasileiro (pré sal) para as sete irmãs (nome dado as sete maiores companhias de petróleo), vender de forma barata a água potável brasileira, eliminar direitos trabalhistas e sociais do povo brasileiro, é parte dos objetivos do centro do mundo, impostas através da estratégia de criminalização de líderes, partidos e movimentos aderentes a política de defesa do Brasil.

Quando se está em crise econômica, reduzir direitos sociais e a consequente renda, aumenta-se ainda mais esta crise, pois o poder de consumo interno é eliminado. O Brasil irá passar por uma crise ainda maior,diante desta política, levando os trabalhadores a um nível de miséria jamais visto na história. A tendência é a vinda de empresas chinesas, americanas, japonesas, a se instalar no Brasil, explorando um salário mínimo de R$ 970,00, enquanto houver, com custo zero de direitos e a exploração de outros recursos naturais, que agora vão se tornar propriedade deles. No final aqueles que se deixaram se usar em nome do centro do mundo, quando o país estiver aniquilado, deixarão a nação, em fuga.

Neste momento que passamos é necessário fazer a crítica ao capitalismo, debater as teses de transposição. Não pode nos submeter a nenhuma forma de dominação.

Viva os que defendem o povo brasileiro!

Fora àqueles que nos vendem!

 

 

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