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O que fazer com as reservas internacionais brasileiras?

Reservas internacionais crescem 22% em 2011 e atingem US$ 352 bilhões

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Banco Central (BC) divulgou 0ntem (02/01) que as reservas internacionais brasileiras encerraram o ano passado com o volume recorde de US$ 352,012 bilhões, ou US$ 63,437 bilhões a mais que os US$ 288,585 bilhões registrados no final de 2010.

Houve, portanto, um crescimento de 21,98% em 2011, como decorrência, em grande parte, das compras feitas pelo BC no mercado à vista de câmbio para conter a desvalorização da moeda norte-americana. Notadamente no primeiro semestre do ano, quando a forte entrada de dólares no mercado interno levou o banco a fazer intervenções quase diárias.

Isso, apesar da adoção de medidas para dificultar a especulação financeira de investidores estrangeiros, como o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas negociações de curto e médio prazos, bem como nos empréstimos tomados por brasileiros lá fora.

Mesmo assim, o dólar atingiu cotação mínima de R$ 1,54 em 2011, no dia 26 de julho, fazendo com que o governo baixasse, no mesmo dia, a Medida Provisória 539, que autorizava o Conselho Monetário Nacional (CMN) a estabelecer condições específicas. Dentre elas, a cobrança de até 25% do valor da operação com títulos ou valores mobiliários que envolva derivativos de outros ativos financeiros.

Além do maior custo financeiro nas aplicações externas, o movimento especulativo com dólar começou a perder força depois que o BC inverteu, no final de agosto, o processo de política monetária. A taxa básica de juros (Selic), em alta nos sete primeiros meses do ano, caiu, então, de 12,5% para 12% ao ano.

A redução da Selic, reprisada nas duas reuniões seguintes do Comitê de Política Monetária (Copom), fez com que a taxa básica de juros encerrasse o ano em 11%. A mudança na política monetária e as medidas de encarecimento das operações externas fizeram com que a cotação do dólar começasse a se recuperar, e em outubro o BC abandonou as intervenções diárias no mercado de câmbio.

Edição: Rivadavia Severo

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Balança comercial teve superávit de US$ 29,8 bilhões em 2011

Luciene Cruz
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 29,79 bilhões em 2011. O resultado é o maior desde 2007, segundo dados divulgados hoje (2) pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior. O saldo foi 47,8% superior ao registrado em 2010.

De janeiro a dezembro do ano passado, as exportações somaram US$ 256 bilhões. O valor é 26,8% maior que o registrado no mesmo período de 2010. As importações no período foram recordes, somando US$ 226 bilhões, aumento 24,5% ante o mesmo período do ano anterior.

Nos 251 dias úteis do ano passado, as exportações ficaram em US$ 256,041 bilhões, com média diária de US$ 1,02 bilhão. As importações totalizaram US$ 226,251 bilhões, com média por dia útil de US$ 901,4 milhões.

No mês de dezembro, as vendas externas alcançaram US$ 22,129 bilhões, valor recorde para os meses de dezembro. O mesmo ocorreu com as importações que totalizaram US$ 18,312 bilhões. Mesmo com os números positivos para os meses analisados, houve recuo de 7,6% e 21,4%, respectivamente, frente os resultados analisados em novembro.

Segundo a secretaria de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, o decréscimo é atribuído ao momento econômico de incertezas em relação à crise econômica. “Foi um mês importante para exportações e importações, e para o comércio exterior brasileiro. Destacamos queda no ritmo de exportações quando comparado a novembro é reflexo do cenário internacional”.

Edição: Rivadavia Severo

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