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Petrobras anuncia conclusão da primeira etapa da ampliação de refinaria no Paraná

Curitiba- A conclusão da primeira etapa das obras de ampliação e modernização da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) será oficialmente anunciada hoje (12), numa cerimônia que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef.

É o maior investimento do sistema Petrobras em unidade de refino – US$ 5,4 bilhões . São 19 novas unidades que vão produzir coque de petróleo, gasolina, diesel, gás de cozinha, propeno e hexano, além de promover a melhoria da qualidade dos derivados produzidos. A unidade está localizada em Araucária, a 25 quilômetros de Curitiba.

Segundo o diretor de Abastecimento da Repar, Paulo Roberto Costa, com a modernização, a companhia estará se adequando às exigências futuras da legislação ambiental e atendendo o mercado internacional quanto a qualidade dos produtos. As obras concluídas são a Unidade de Produção de Propeno, um Centro Integrado de Controle e um Centro de Treinamento de Combate a Incêndio, além de unidades auxiliares.

“Do orçamento previsto já utilizamos US$ 2 bilhões. O restante será aplicado até a conclusão das obras, no final de 2011”, afirmou o diretor. Ele explicou que a Repar está se adequando ao perfil do petróleo nacional disponível. “Ele tem características diferentes do petróleo importado que era utilizado antes pela refinaria ”, observou.

Uma das necessidades apontadas por Costa é a implantação de uma unidade de coque de petróleo, que permitirá que o petróleo nacional seja processado de forma otimizada. Isso, segundo ele, seria importante para o que é considerado o carro chefe dos derivados no Paraná, o óleo diesel.

No início de suas operações, em 1977, a refinaria possuía capacidade de processamento de 20 mil metros cúbicos de petróleo por dia. A capacidade hoje é de 32 mil metros cúbicos, que equivalem a cerca de 200 mil barris/dia. O crescimento, na avaliação do diretor, justifica a Repar ter se tornado o maior canteiro de obras atualmente no Paraná. “Mais de 15 mil profissionais estão trabalhando na modernização e esperamos chegar ao final do ano com aproximadamente 20 mil contratados.”

A Unidade de Produção de Propeno, um dos três projetos já concluído, com capacidade de produção de 180 mil toneladas /ano, é o primeiro piolo petroquímico da Petrobrás no Sul do Brasil.

O propeno é usado na produção do polipropileno, substância usada na indústria petroquímica para a produção de resinas aplicadas em peças de automóveis, utensílios plásticos, eletrônicos, remédios e produtos químicos. “Cada automóvel construído utiliza 60 quilos de propeno”, afirmou o diretor de Abastecimento da Repar.

Por Lúcia Nórcio – Repórter da Agência Brasil.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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Manifesto das entidades em defesa do petróleo do pré-sal e contra os leilões

Abaixo, na íntegra, o manifesto em que as entidades convocam a manifestação do dia 22, no Clube de Engenharia.

No final da década de 40 e início da de 50 tivemos um dos maiores movimentos cívicos da História do Brasil que culminou com a criação do Monopólio Estatal do Petróleo e da Petrobrás como sua executora. Com a Lei 2004/53 o Brasil garantiu a soberania nacional sobre uma riqueza estratégica para o seu desenvolvimento.

Essa Lei propiciou também todas as descobertas que nos levaram à autossuficiência e às pesquisas do pré-sal. Entretanto, em 1997, no auge do neoliberalismo, o governo Fernando Henrique mudou a lei do petróleo dando inúmeras vantagens ao capital externo como: a propriedade total do petróleo e o direito de pagar à União apenas de 0 a 40% sobre o lucro, em dinheiro. Isto significa que as empresas estrangeiras pagam no máximo 25% do total do petróleo produzido. Enquanto que no restante do mundo os países exportadores recebem, em média, 84% do lucro da produção.

Em 2007 ocorreu uma mudança auspiciosa: a descoberta, pela Petrobrás, das imensas jazidas de petróleo do pré-sal que é o maior acontecimento da História recente de nosso país. Esta riqueza, estimada em 10 trilhões de dólares, quase 10 vezes o valor de tudo o que o Brasil produz hoje durante um ano inteiro de trabalho, é a base para que o Brasil se transforme definitivamente numa nação desenvolvida, superando a dependência externa que ainda nos amarra e sanando as graves injustiças sociais que atingem o nosso povo. Esta descoberta muda tudo e derruba os argumentos da criação da Lei 9478/97: o pré-sal não tem riscos e tem alto retorno.

São recursos nossos – do povo brasileiro! Não podem servir à voracidade das petroleiras multinacionais e de outros especuladores estrangeiros. Foi a Petrobrás, que simboliza a nossa luta por independência econômica, que os descobriu após décadas de estudo e trabalho. É preciso garantir que o petróleo do pré-sal sirva ao crescimento e à indústria nacionais, à geração de empregos com melhores salários, ao investimento na saúde, educação, ciência, tecnologia, cultura e arte brasileiras – que essa riqueza esteja em benefício do povo brasileiro.

Os projetos de lei sobre o pré-sal, encaminhados pelo governo Lula ao Congresso Nacional, são um avanço importante em relação à lei entreguista, antinacional e antipopular do governo Fernando Henrique. Esses projetos propõem o fim das concessões que doavam o nosso petróleo às companhias estrangeiras, instituem o regime de partilha de produção, estabelecem a presença da Petrobrás como operadora em todos os campos do pré-sal e permitem ao governo federal celebrar contratos diretamente com a Petrobrás para a extração do petróleo.

No entanto, eles não fecham a porta para os leilões de áreas petrolíferas. No artigo 8º, item II do projeto que acaba com o regime de concessões, os leilões figuram como alternativa à contratação direta da Petrobrás pelo governo brasileiro. Diz o referido artigo que “a União celebrará os contratos de partilha de produção diretamente com a Petrobrás ou mediante licitação na modalidade leilão”.

Isto é suficiente para que o cartel estrangeiro do petróleo se aproprie da riqueza do pré-sal, como ocorreu, através dos leilões, em outras áreas petrolíferas do país, como, por exemplo, o campo de Azulão na bacia marítima de Santos.

Além disso, a emenda do relator Henrique Alves introduz ao projeto do governo (Art. 42 § 2º) o direito das petroleiras externas serem ressarcidas em petróleo pelo valor correspondente aos royalties pagos aos Estados e municípios em reais – com esse favorecimento elas não estariam pagando, mas sim ficando com mais uma parcela do nosso petróleo.

O governo brasileiro deu a partida enviando ao Congresso Nacional a mudança da lei do petróleo para o pré-sal e nós como representantes das forças vivas da nação, seguindo o exemplo da campanha do Petróleo é Nosso, conclamamos o Congresso Nacional a erradicar de vez a política de lesa-pátria implementada através dos leilões nas áreas petrolíferas.

O Congresso Nacional, casa de representantes eleitos pelo povo brasileiro, não pode fugir desta responsabilidade: sem a retirada dos leilões do projeto-lei e com aprovação da emenda do relator o Brasil perderá uma parcela importante de tudo que for extraído do pré-sal.

Vamos garantir que essa mudança represente de fato o fim da privatização do nosso petróleo através dos leilões.

LEILÃO É PRIVATIZAÇÃO!

O PETRÓLEO É E TEM QUE SER NOSSO!

Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet)

Clube de Engenharia

Força Sindical

Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB)

União Geral dos Trabalhadores (UGT)

Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA-RJ)

Federação Interestadual de Sindicatos dos Engenheiros (Fisenge)

Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (SENGE-RJ)

Frente Nacional dos Petroleiros

UNE

UBES

PDT

PSB

PPL

Políticas Alternativas do Cone Sul (PACS)

ARTIGO COLHIDO NO SÍTIO www.horadopovo.com.br.

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