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Presidente da Contraf-CUT diz que parar o Brasil é um dever

É uma responsabilidade com as futuras gerações e a melhor forma de a sociedade deixar claro sua desaprovação aos projetos que tramitam no Congresso Nacional

26/04/2017

Todas as centrais sindicais do país estão convocando a Greve Geral para o dia 28 de abril e se uniram na luta contra a aprovação das propostas de reformas trabalhista e da Previdência.

“A Greve Geral é uma expressão coletiva para mostrar que a sociedade reage e que não aceita as perdas de direitos impostas por este governo golpista. Os direitos não podem retroagir nunca. Só avançar. A partir do momento que setores poderosos pretendem usar seu poder para aprovar reformas nocivas à sociedade, o povo precisa mostrar sua revolta e rejeição. Uma das formas mais adequadas para deixar claro a sua desaprovação geral é a sociedade parar completamente todas as atividades e ir às ruas dizer que não aceita perder seus direitos. É nosso dever parar o Brasil dia 28 de abril. É uma responsabilidade com as futuras gerações, com nossos filhos. Por isso, convocamos os bancários e as bancárias para construírem juntos este momento histórico”, disse Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Os bancários e bancárias realizaram assembleias em todo o país e decidiram cruzar os braços na próxima sexta-feira (28) em protesto contra a Lei das Terceirizações e as propostas de reformas trabalhista e da Previdência, além de diversos outros projetos em tramitação no Congresso Nacional que propõem a redução de direitos da classe trabalhadora.

“Na categoria, tanto os sindicatos ligados à CUT, quanto aqueles ligados a outras centrais sindicais decidiram manter as portas das agências bancárias fechadas na próxima sexta-feira. O mesmo aconteceu com diversas categorias, numa clara demonstração que a classe trabalhadora está unida na luta contra a retirada de seus direitos”, completou o presidente da Contraf-CUT.

Para Roberto, os deputados e senadores não tem moral e nem legitimidade para aprovar os projetos que retiram direitos dos trabalhadores. “As denúncias de corrupção envolvendo grande parte dos deputados e senadores mostram que esse Congresso tem o rabo preso. Atende aos interesses dos empresários que bancaram suas campanhas eleitorais e lhes garantem recursos que engordam suas contas bancárias. Vamos cruzar os braços na sexta-feira e no 1º de maio vamos lotar as ruas para mostrar-lhes que eles estão lá para representar o povo e não aos empresários”, afirmou.

Já faz alguns anos que a Contraf-CUT, federações e sindicatos dos bancários em todo o país alertam a sociedade que os direitos dos trabalhadores estão sob constante ameaça. Na Campanha Nacional da categoria de 2015, os bancários diziam que “Exploração não tem perdão” e, na de 2016, com o mote “Só a luta te garante”, chamavam os trabalhadores a lutarem pela manutenção de seus direitos. Um dos vídeos produzidos pela Contraf-CUT para convocar a Greve Geral recorda estas duas campanhas. Em outro vídeo, recorda que a retirada de direitos é um retrocesso histórico nas conquistas dos trabalhadores e na democracia.

> Leia também: Greve geral cresce e deve parar transporte, escolas, bancos e indústria em todo o país

Fonte: Contraf-CUT

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