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Por 16:32 Sem categoria

Procurador pode ignorar propina da Odebrecht a Temer (R$ 10 milhões) e Serra (R$ 32 mi)

Duvido que aconteça, mas a sinistra figura do procurador Carlos Fernando Lima, chefe da  Força Tarefa da Lava Jato insinuou hoje aoEstadão que seu grupo de todo-poderosos pode recusar uma das “quatro ou cinco” delações premiadas que se está negociando com as empreiteiras envolvidas no caso, entre elas a da Odebrecht em que são mencionados como beneficiários de dinheiro ilegal o presidente em exercício e o ministro José Serra.

Questionado pelo Estado se os investigadores estão perto de um entendimento com a Odebrecht e a OAS, as maiores empreiteiras que ainda não formalizaram colaboração, ele declarou: “As coisas estão muito longe de serem resolvidas, quem vai (fazer). Acreditamos que só tenha espaço para mais uma”.

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Depois do que já vazou – e não foi desmentido – será um escândalo de correr o planeta se disserem que “não vem ao caso” as revelações dos últimos dias.

Embora não se possa duvidar de que possa haver este desejo, este procurador não tem, sequer, autoridade para afirmar isso, até porque estas duas últimas acusações envolvem pessoas com prerrogativa de foro no STF e, portanto, cabe ao Procurador Rodrigo Janot tomar a decisão de pedir a homologação ou não de qualquer acordo.

O que está sendo feito, portanto, é jogo de cena para impressionar incautos e seguir no clima do “feirão da delação” com que o Ministério Público tem tratado o uso deste instrumento jurídico.

Aceitaram delações às dúzias, quando coincidiam com suas preferências. Agora que elas avançam para mostrar que toda a fauna política bebeu da fonte das empreiteiras, “só tem lugar para uma”.

Autor: Fernando Brito

Fonte: Tijolaço

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