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Programa Luz para Todos já beneficiou 14 milhões de brasileiros

Desde que foi lançado, em 2003, até outubro de 2011, o programa Luz para Todos já levou energia elétrica a 2,9 milhões de moradias em todo o país, superando em 900 mil a meta inicial, informou hoje (6) a presidenta Dilma Rousseff na coluna Conversa com a Presidenta. Com a vigência prorrogada até 2014, o programa vai priorizar agora o atendimento dos beneficiários do Brasil sem Miséria. Ao engenheiro mecânico Henrique Luz dos Santos Maia, morador de Tubarão (SC), a presidenta contou que 14,3 milhões de brasileiros já foram beneficiados pelo Luz para Todos.

“É o maior programa de inclusão energética do mundo, com resultados sociais extraordinários. Ajudou a interromper o êxodo rural e a promover o retorno para o campo. Mais de 687 mil pessoas voltaram às suas regiões após a chegada da energia. As famílias começaram a adquirir bens que antes não podiam. Uma pesquisa do Ministério de Minas e Energia mostrou que 79,3% dos domicílios beneficiados passaram a ter televisão, 73,3% compraram geladeira e 45,4% adquiriram algum equipamento de som.”

Já ao morador de Barreiras (BA) Omar Everton, a presidenta Dilma explicou que o programa Água para Todos, lançado em julho, prevê, até 2014, a implantação de 750 mil cisternas, de seis mil sistemas simplificados de abastecimento, de três mil pequenos barreiros, 150 mil cisternas de produção e três pequenos sistemas de irrigação. Na primeira fase do programa, dez municípios baianos já foram contemplados.

“O programa tem um objetivo e uma prioridade. O objetivo é garantir o acesso à água, que é um direito de todos os cidadãos. A prioridade é levar água a 750 mil famílias em situação de extrema pobreza, que vivem no semiárido nordestino e no norte de Minas Gerais e sofrem com problemas crônicos de abastecimento.”

Dilma Rousseff também respondeu ao publicitário Sonielson Luciano de Sousa, morador de Palmas (TO), sobre a reforma agrária no país. Segundo ela, a área incorporada ao programa de reforma agrária saltou de 21,1 milhões de hectares em 2003 para 48,3 milhões em 2010. E, atualmente, há mais de 900 mil famílias assentadas. Em 2011, acrescentou a presidenta, o governo federal investiu R$ 530 milhões na obtenção de novas áreas.

“Mas não basta garantir acesso à terra. Para que as famílias tenham vida digna no campo, promovemos mutirões de documentação, educação de jovens e adultos, assistência técnica, damos apoio à agroindustrialização da produção, condições para o escoamento da produção, acesso à moradia e outros instrumentos. Com o Brasil sem Miséria, por exemplo, há uma parceria inédita com supermercados, que estão comercializando a produção de agricultores familiares extremamente pobres. Há muito a fazer, mas os brasileiros do campo estão hoje inseridos em um conjunto de ações que lhes proporciona terra mais produtiva e vida melhor. E esses avanços ocorrem com diálogo franco e aberto do governo federal com os movimentos sociais do campo.”

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Quinta-feira, 2 de junho de 2011 às 15:40

“A luta contra a miséria é antes de tudo dever do Estado, mas uma tarefa de todos os brasileiros e brasileiras deste país”

É imprescindível incorporar os 16,2 milhões de brasileiros que vivem na extrema pobreza ao novo Brasil, e o caminho, disse a presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (2/6), é a parceria entre os entes federados e a sociedade civil. Em discurso durante o lançamento do Plano Brasil sem Miséria, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), a presidenta Dilma trouxe para o Estado a obrigação de erradicar a miséria, mas pediu apoio e empenho dos governadores e prefeitos, do Legislativo e Judiciário e de todos “os brasileiros e brasileiras deste país”.

A presidenta defendeu que o Plano tem a função social de “gritar” que ainda existe miséria no Brasil e que essa população não pode ser tratada como mera estatística. Dilma Rousseff criticou a visão “fatalista de que a pobreza deva existir” e foi enfática: “não é realismo, é cinismo”.

Ela informou, ainda, que o governo atuará de forma diferente nas cidades e no campo, onde a pobreza extrema está mais concentrada, e frisou que o governo investirá cada vez mais na educação, a principal ferramenta para que as famílias saiam da pobreza e deixem mais rapidamente programas de transferência de renda como o Bolsa Família.

“Dela [da miséria] não podemos nos esquecer um só minuto. Devemos fazer todo esforço para superá-la. A luta contra a miséria é antes de tudo dever do Estado, mas uma tarefa de todos os brasileiros e brasileiras deste país.”

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