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Por 10:56 Sem categoria

Quatro em cada dez brasileiros estão pessimistas com a economia do País

Foto: Roberto Parizotti

A crise econômica, que atinge os brasileiros pelo menos desde a articulação do golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff, que paralisou o país, foi agravada pela pandemia do novo coronavírus, e até agora nem o golpista Michel Temer (MDB) nem o despreparado Jair Bolsonaro (ex-PSL) apresentaram uma proposta sequer de desenvolvimento econômico com justiça social e geração de emprego e renda.

O resultado é o aumento do pessimismo dos brasileiros, inclusive dos que votaram e apoiam até hoje o governo sem rumo e sem propostas, exceto as que tiram direitos dos trabalhadores, de Bolsonaro e sua equipe econômica.

Datafolha divulgada nesta quarta-feira (19) revela que o pessimismo dos brasileiros bateu recorde desde o início da gestão de Bolsonaro, que começou em janeiro do ano passado.

A maioria dos entrevistados acredita que nos próximos meses a economia do país vai piorar, o desemprego e a inflação vão aumentar e atingir em cheio o poder de compra das famílias.

De acordo com a pesquisa, quatro em cada dez entrevistados (41%) acham que a situação econômica do país vai piorar nos próximos meses. Em dezembro de 2019, antes da pandemia do novo coronavírus, apenas 24% achavam que a economia iria piorar.

O percentual dos que acham que vai ficar igual caiu de 31% para  29% entre dezembro do ano passado e agosto deste ano. Já o percentual dos que achavam que a economia iria melhorar caiu de 43% em dezembro de 2019 para 29%.

Os mais pessimistas são as mulheres (46%) contra 36% dos homens, os jovens de 16 a 24 anos (45%), pessoas com ensino superior (46%) e trabalhadores com renda familiar até dois salários mínimos (42%).

O índice também é maior entre os brasileiros que avaliam mal o governo Bolsonaro. 56% dos que acham o governo ruim ou péssimo esperam também uma piora da atividade econômica. O percentual que cai para 29% entre aqueles que avaliam o governo como ótimo ou bom.

Confira aqui a íntegra da pesquisa do Datafolha, que ouviu 2.065 pessoas por telefone em 11 e 12 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Fonte: CUT

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