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Retomada a negociação permanente com o ABN/Real

(São Paulo) A Contraf-CUT e o ABN/Real retomaram nesta quarta-feira, dia 20, o processo de negociações permanente, interrompidos desde o início da Campanha Nacional, em julho. Na reunião, os bancários levaram ao banco uma proposta de calendário de negociações para o ano de 2007. O objetivo dos trabalhadores é que o processo negocial seja constante com o ABN/Real.

Pela proposta dos bancários, as reuniões com o banco começam no dia 19 de abril e se estendem até novembro, sendo que as negociações seriam mensais e somariam oito em 2007.

“Nosso objetivo é esgotar a pauta de reivindicações, apresentada ao ABN no início deste ano. Esperamos que o banco aceite nosso calendário e que as negociações sejam encaradas com seriedade para que sejam produtivas e surtam resultados positivos para os bancários”, disse Gutemberg Oliveira, diretor da Fetec São Paulo e funcionário do banco.

Um dos temas importantes que estará em pauta em todas as rodadas de negociação é o Projeto Arte. “Esse será um ponto permanente nas discussões. O projeto tem muitos problemas e o número de reclamações de bancários tem crescido a cada dia, por causa da pressão e das metas impostas”, explica Gutemberg.

Segundo ele, os sindicatos e federações filiados à Contraf-CUT devem trabalhar para fortalecer a organização dos bancários do ABN/Real nos primeiros meses do ano, até que as negociações comecem em abril. “Vale lembrar que em março, os trabalhadores têm uma discussão importante com o banco, que é o Acordo Marco, que envolve os empregados do ABN em vários países”, ressaltou Gutemberg.

Reivindicações

Além do calendário de negociações, os bancários cobraram do ABN na reunião desta quarta uma série de reivindicações que se soma a pauta já apresentada.

Os bancários também cobraram respostas para o alto número de demissões entre os supervisores de operações, principalmente no Sudameris. A Contraf-CUT reivindicou que, ao invés das dispensas, os supervisores sejam realocados em outras agências, já que em muitas delas há necessidade de mais profissionais.

A Contraf também questionou os boatos que dão conta da venda do ABN para outros bancos. Os representantes da direção garantiram que não há absolutamente nada em vista e que, em discussões internas, o próprio vice-presidente do banco, Nehil Kebert, foi categórico em dizer que tudo não passa de especulação de mercado.

Além dos novos itens, os bancários reafirmaram a pauta de reivindicações já entregue ao banco. Confira os principais pontos da pauta específica:

Emprego: mais contratação de bancários, fim da terceirização, cartão de ponto para os gerentes, respeito à jornada de trabalho de 6 horas e discussão sobre política de estágio no banco.

Fim do Projeto 2 por 1 e reavaliação do Projeto ARTE que ainda provoca demissões e violência institucional nas agências, decorrente das pressões para o cumprimento de metas e vendas de produtos.

Salários: fim das distorções salariais, em que funcionários contratados no mercado recebem salários bem superiores aos bancários que já trabalham no banco e que exercem a mesma função. Os bancários também querem discutir realinhamento salarial para sub-gerentes, gerentes de relacionamento, supervisores de operações e funcionários do Call Center e dos prédios administrativos.

Saúde e Condições de Trabalho: Definir políticas de prevenção e reabilitação e isonomia para os trabalhadores afastados. Também serão discutidas políticas para prevenção e eliminação do assédio moral.

Convênio Médico: Acesso ao Contrato entre banco, trabalhadores e a operadora – Bradesco Saúde. Participação dos bancários na gestão do plano de saúde e odontológico, bem como, estudo para viabilizar a inclusão do pai e mãe dos funcionários, nos planos.

Fundos de Pensão: participação na gestão do Holandaprev e restabelecimento urgente do diálogo e das negociações sobre a Bandeprev.

Fonte: Contraf-CUT

Por 19:49 Santander

Retomada a negociação permanente com o ABN/Real

(São Paulo) A Contraf-CUT e o ABN/Real retomaram nesta quarta-feira, dia 20, o processo de negociações permanente, interrompidos desde o início da Campanha Nacional, em julho. Na reunião, os bancários levaram ao banco uma proposta de calendário de negociações para o ano de 2007. O objetivo dos trabalhadores é que o processo negocial seja constante com o ABN/Real.
Pela proposta dos bancários, as reuniões com o banco começam no dia 19 de abril e se estendem até novembro, sendo que as negociações seriam mensais e somariam oito em 2007.
“Nosso objetivo é esgotar a pauta de reivindicações, apresentada ao ABN no início deste ano. Esperamos que o banco aceite nosso calendário e que as negociações sejam encaradas com seriedade para que sejam produtivas e surtam resultados positivos para os bancários”, disse Gutemberg Oliveira, diretor da Fetec São Paulo e funcionário do banco.
Um dos temas importantes que estará em pauta em todas as rodadas de negociação é o Projeto Arte. “Esse será um ponto permanente nas discussões. O projeto tem muitos problemas e o número de reclamações de bancários tem crescido a cada dia, por causa da pressão e das metas impostas”, explica Gutemberg.
Segundo ele, os sindicatos e federações filiados à Contraf-CUT devem trabalhar para fortalecer a organização dos bancários do ABN/Real nos primeiros meses do ano, até que as negociações comecem em abril. “Vale lembrar que em março, os trabalhadores têm uma discussão importante com o banco, que é o Acordo Marco, que envolve os empregados do ABN em vários países”, ressaltou Gutemberg.
Reivindicações
Além do calendário de negociações, os bancários cobraram do ABN na reunião desta quarta uma série de reivindicações que se soma a pauta já apresentada.
Os bancários também cobraram respostas para o alto número de demissões entre os supervisores de operações, principalmente no Sudameris. A Contraf-CUT reivindicou que, ao invés das dispensas, os supervisores sejam realocados em outras agências, já que em muitas delas há necessidade de mais profissionais.
A Contraf também questionou os boatos que dão conta da venda do ABN para outros bancos. Os representantes da direção garantiram que não há absolutamente nada em vista e que, em discussões internas, o próprio vice-presidente do banco, Nehil Kebert, foi categórico em dizer que tudo não passa de especulação de mercado.
Além dos novos itens, os bancários reafirmaram a pauta de reivindicações já entregue ao banco. Confira os principais pontos da pauta específica:
Emprego: mais contratação de bancários, fim da terceirização, cartão de ponto para os gerentes, respeito à jornada de trabalho de 6 horas e discussão sobre política de estágio no banco.
Fim do Projeto 2 por 1 e reavaliação do Projeto ARTE que ainda provoca demissões e violência institucional nas agências, decorrente das pressões para o cumprimento de metas e vendas de produtos.
Salários: fim das distorções salariais, em que funcionários contratados no mercado recebem salários bem superiores aos bancários que já trabalham no banco e que exercem a mesma função. Os bancários também querem discutir realinhamento salarial para sub-gerentes, gerentes de relacionamento, supervisores de operações e funcionários do Call Center e dos prédios administrativos.
Saúde e Condições de Trabalho: Definir políticas de prevenção e reabilitação e isonomia para os trabalhadores afastados. Também serão discutidas políticas para prevenção e eliminação do assédio moral.
Convênio Médico: Acesso ao Contrato entre banco, trabalhadores e a operadora – Bradesco Saúde. Participação dos bancários na gestão do plano de saúde e odontológico, bem como, estudo para viabilizar a inclusão do pai e mãe dos funcionários, nos planos.
Fundos de Pensão: participação na gestão do Holandaprev e restabelecimento urgente do diálogo e das negociações sobre a Bandeprev.
Fonte: Contraf-CUT

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