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Sem nova proposta, a greve continua e avança pelo feriado da padroeira do Brasil

Fenaban não apresenta nova proposta. Greve cresce e paralisa 8280 agências

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) recebeu nesta quinta-feira, dia 7, carta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em resposta ao documento enviada na segunda-feira, dia 4, pelo Comando Nacional dos Bancários, sem apresentar nova proposta e nem marcar nova rodada de negociações.

“Além de não trazer nenhuma proposta, a carta da Fenaban é uma provocação às entidades sindicais. Além disso, a entidade patronal faz terrorismo em suas declarações à imprensa, tentando jogar a população contra os trabalhadores. Essa irresponsabilidade dos bancos só fortalecerá a greve nacional que completa nove dias e segue crescendo em todo país”, denuncia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

A Contraf-CUT encaminhou novo ofício à Fenaban, propondo que marque data, local e horário para que os bancos possam apresentar uma proposta global e decente para acabar com a greve que já dura nove dias.

Nesta quinta-feira, os trabalhadores fecharam 8280 agências nos 26 estados e no Distrito Federal, segundo dados enviados pelos sindicatos até as 18h para a Contraf-CUT. Esse número representa um aumento de 557 unidades em relação ao dia anterior e ultrapassa em 114% as 3864 agências paralisadas no início da mobilização, em 29 de setembro. Também foram fechados centros administrativos de todos os bancos.

A greve já é a maior dos últimos 20 anos, superando a de 2009, quando os bancários paralisaram 7222 unidades no dia de maior pressão do movimento.

“A proposta única de 4,29%, zero de aumento real e nada mais foi rejeitada pelas assembleias em todo o país, estamos em greve há nove dias e os bancos mantêm uma intransigência absurda. Outros segmentos econômicos, como metalúrgicos, petroleiros e telefônicos, negociaram e fizeram acordos com aumento acima da inflação e sem que houvesse greve. Por que os bancos, que são mais lucrativos, não negociam?”, questiona Carlos Cordeiro.

Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, previdência complementar para todos, fim da precarização via correspondentes bancários e mais segurança.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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550 agências bancárias estão fechadas na base dos sindicatos da FETEC-CUT-PR

Nesta quinta-feira (07/10), novas agências da base da FETEC-CUT-PR aderiram à greve, totalizando 550 fechadas no Estado. O número de trabalhadores mobilizados é de 15,9 mil na base de dez sindicatos filiados à federação cutista.

A maior adesão à greve foi no dia 1º de outubro, quando 18,9 mil bancários estavam parados. A redução deve-se à tentativa dos banqueiros de coibir a greve, com a utilização de interditos proibitórios, que levam os bancários ao trabalho devido ao medo de represálias.

No Paraná, a base com maior porcentagem de trabalhadores mobilizados é a do Sindicato dos Bancários de Umuarama, Assis Chateaubriand e região, com 92,7% dos bancários em greve, e 56 das 59 agências fechadas. Nas bases de Arapoti e Paranavaí, 82% dos bancários aderiram à greve.

Outros dois locais com grande concentração de trabalhadores bancários em greve lideram em números absolutos a paralisação, são Curitiba e região, com 11,5 mil trabalhadores parados, e Londrina e região, com 1,6 mil trabalhadores que aderiram ao movimento paredista nacional.

Confira os dados por regional:

Apucarana e região – estão fechadas 29 agências, com adesão de 405 bancários, 74,5% da base.

Arapoti e região – estão fechadas 26 agências, com adesão de 262 bancários, 82% da base.

Campo Mourão e região – estão fechadas 19 agências, com adesão de 274 bancários, 79,4% da base.

Cornélio Procópio e região – estão fechadas 23 agências, com adesão de 317 bancários, 72% da base.

Curitiba e região – estão fechadas 241 agências e 7 centros administrativos, com adesão de 11,5 mil bancários, 64% da base.

Guarapuava e região – estão fechadas 26 agências, com adesão de 375 bancários, 71,7% da base.

Londrina e região – estão fechadas 77 agências, com adesão de 1,6 mil bancários, 76,5% da base.

Paranavaí e região – estão fechadas 28 agências, com adesão de 380 bancários, 82% da base.

Toledo e região – estão fechadas 25 agências, com adesão de 300 bancários, 77,9% da base.

Umuarama, Assis Chateaubriand e região – estão fechadas 56 agências, com adesão de 534 bancários, 92,7% da base.

Por Paula Padilha, jornalista. ADAPTADA.
FETEC-CUT-PR

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