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Seminário do ABN reúne sindicalistas do Brasil inteiro

28/03/2007- (São Paulo) Cerca de quarenta dirigentes sindicais do ABN/Amro do país inteiro estão reunidos desde terça-feira em Nazaré Paulista para o seminário nacional promovido pela Contraf-CUT, cujo tema é “Organização, Negociação e Ação Sindical”. O evento prossegue até sexta-feira e visa organizar as atividades de 2007 e preparar os sindicalistas para o processo de negociação e mobilização deste ano.

Os trabalhos nesta quarta-feira, dia 28, foram abertos pelo presidente da Contraf-CUT, Vagner Freitas, que falou sobre a importância do seminário, principalmente agora que o ABN admitiu a possibilidade de vender o banco.

Além de Vagner Freitas, participaram da mesa de abertura o presidente da Fetec São Paulo, Sebastião Cardozo, a secretária-geral do Sindicato de SP, Juvandia Leite, Márcio Monzani, funcionário do ABN e dirigente da Uni Finanças Sindicato Global, alem de representantes da CUT e do Observatório Social.

“Todas os discursos destacaram a necessidade de organização nacional e internacional dos bancários do ABN, principalmente agora com a possibilidade de o banco ser vendido. Precisamos ficar atentos, pois sabemos que as fusões e aquisições do sistema financeiro resultam em desemprego para nós, bancários. Aqui no Brasil, são 30 mil funcionários que estão preocupados com as negociações do banco. São 80 mil vidas, contando os familiares dos funcionários, que dependem diretamente do trabalho do ABN”, explicou Gutemberg Oliveira, diretor da Fetec SP e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do ABN.

No período da tarde, técnicos do Dieese apresentaram um estudo sobre os balanços do banco nos últimos anos. Em seguida, o secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, falou sobre a organização dos bancários e a importância de cada sindicato na luta para ampliar as conquistas dos trabalhadores do ABN. “Cada dirigente é fundamental para definir as estratégias da Contraf para o ABN”, falou.

Desrespeito do ABN

Os bancários do ABN presentes no seminário ficaram chocados com a falta de respeito do banco. A diretoria da empresa foi convidada para fazer uma apresentação, já que um dos objetivos do evento é melhorar o processo de negociações entre as partes. Depois de confirmar presença, a direção do ABN simplesmente não compareceu ao seminário.

Pior foi a justificativa do banco, que revoltou ainda mais os bancários. Segundo a diretoria, seus representantes deixaram de comparecer devido ao “terrorismo” que a Contraf-CUT estaria fazendo com os funcionários do ABN por causa da provável venda do banco.

“Eles disseram que a diretoria teve de ‘apagar diversos incêndios’ nos locais de trabalho porque os sindicatos estão assustando os bancários. O argumento é absurdo, inominável, e se caracteriza como uma prática anti-sindical. Jamais a Contraf-CUT vai deixar de fazer a sua ação sindical, principalmente neste caso em que a venda do banco pode resultar em demissões. Isso sempre acontece. O próprio ABN/Amro cresceu no país com a aquisição do Real e do Sudameris e demitiu muitos bancários. Não queremos que isso se repita e por isso estamos mobilizando os trabalhadores e acompanhando de perto a provável venda do banco. Se o ABN quer um movimento sindical dócil, isso não vai ter. Ninguém aqui é intransigente, mas queremos garantir o emprego do bancário”, afirmou Vagner Freitas.

Para Gutemberg Oliveira, o desrespeito do banco foi muito grande. “Eles tinham confirmado presença e até a grade do seminário foi alterada para que o banco pudesse fazer uma apresentação e debater conosco. A atitude é lamentável, porque ao invés de investir num processo de negociação madura, o banco mostra uma inabilidade para se relacionar com o movimento sindical muito grande. Principalmente o ABN, que nunca tem respostas para nossas demandas. Vale lembrar que agora o presidente do banco, Fabio Barbosa, vai assumir o comando da Fenaban. Se ele for conduzir as negociações da federação patronal como faz no banco, é preocupante”, finalizou Gutemberg.

Fonte: Contraf-CUT

Por 00:23 Santander

Seminário do ABN reúne sindicalistas do Brasil inteiro

28/03/2007- (São Paulo) Cerca de quarenta dirigentes sindicais do ABN/Amro do país inteiro estão reunidos desde terça-feira em Nazaré Paulista para o seminário nacional promovido pela Contraf-CUT, cujo tema é “Organização, Negociação e Ação Sindical”. O evento prossegue até sexta-feira e visa organizar as atividades de 2007 e preparar os sindicalistas para o processo de negociação e mobilização deste ano.
Os trabalhos nesta quarta-feira, dia 28, foram abertos pelo presidente da Contraf-CUT, Vagner Freitas, que falou sobre a importância do seminário, principalmente agora que o ABN admitiu a possibilidade de vender o banco.
Além de Vagner Freitas, participaram da mesa de abertura o presidente da Fetec São Paulo, Sebastião Cardozo, a secretária-geral do Sindicato de SP, Juvandia Leite, Márcio Monzani, funcionário do ABN e dirigente da Uni Finanças Sindicato Global, alem de representantes da CUT e do Observatório Social.
“Todas os discursos destacaram a necessidade de organização nacional e internacional dos bancários do ABN, principalmente agora com a possibilidade de o banco ser vendido. Precisamos ficar atentos, pois sabemos que as fusões e aquisições do sistema financeiro resultam em desemprego para nós, bancários. Aqui no Brasil, são 30 mil funcionários que estão preocupados com as negociações do banco. São 80 mil vidas, contando os familiares dos funcionários, que dependem diretamente do trabalho do ABN”, explicou Gutemberg Oliveira, diretor da Fetec SP e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do ABN.
No período da tarde, técnicos do Dieese apresentaram um estudo sobre os balanços do banco nos últimos anos. Em seguida, o secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, falou sobre a organização dos bancários e a importância de cada sindicato na luta para ampliar as conquistas dos trabalhadores do ABN. “Cada dirigente é fundamental para definir as estratégias da Contraf para o ABN”, falou.
Desrespeito do ABN
Os bancários do ABN presentes no seminário ficaram chocados com a falta de respeito do banco. A diretoria da empresa foi convidada para fazer uma apresentação, já que um dos objetivos do evento é melhorar o processo de negociações entre as partes. Depois de confirmar presença, a direção do ABN simplesmente não compareceu ao seminário.
Pior foi a justificativa do banco, que revoltou ainda mais os bancários. Segundo a diretoria, seus representantes deixaram de comparecer devido ao “terrorismo” que a Contraf-CUT estaria fazendo com os funcionários do ABN por causa da provável venda do banco.
“Eles disseram que a diretoria teve de ‘apagar diversos incêndios’ nos locais de trabalho porque os sindicatos estão assustando os bancários. O argumento é absurdo, inominável, e se caracteriza como uma prática anti-sindical. Jamais a Contraf-CUT vai deixar de fazer a sua ação sindical, principalmente neste caso em que a venda do banco pode resultar em demissões. Isso sempre acontece. O próprio ABN/Amro cresceu no país com a aquisição do Real e do Sudameris e demitiu muitos bancários. Não queremos que isso se repita e por isso estamos mobilizando os trabalhadores e acompanhando de perto a provável venda do banco. Se o ABN quer um movimento sindical dócil, isso não vai ter. Ninguém aqui é intransigente, mas queremos garantir o emprego do bancário”, afirmou Vagner Freitas.
Para Gutemberg Oliveira, o desrespeito do banco foi muito grande. “Eles tinham confirmado presença e até a grade do seminário foi alterada para que o banco pudesse fazer uma apresentação e debater conosco. A atitude é lamentável, porque ao invés de investir num processo de negociação madura, o banco mostra uma inabilidade para se relacionar com o movimento sindical muito grande. Principalmente o ABN, que nunca tem respostas para nossas demandas. Vale lembrar que agora o presidente do banco, Fabio Barbosa, vai assumir o comando da Fenaban. Se ele for conduzir as negociações da federação patronal como faz no banco, é preocupante”, finalizou Gutemberg.
Fonte: Contraf-CUT

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