Setembro é o mês de conscientização sobre prevenção ao suicídio. Trata-se de um problema de saúde pública que vive atualmente a situação do tabu e do aumento de suas vítimas. Pelos números oficiais, são 32 brasileiros mortos desta forma por dia, taxa superior às vítimas da Aids e da maioria dos tipos de câncer. A esperança é o fato de que, segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos.

Entre os bancários, embora não haja estudos recentes, também há casos recorrentes de suicídio. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB), entre 1996 e 2005, com dados do Ministério da Saúde, já apontava uma média de um suicídio de bancário a cada 20 dias. Trata-se, portanto, de um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que alguém próximo está com ideias suicidas.

Mas como buscar ajuda se sequer a pessoa sabe que ela pode ser ajudada e que o que ela passa naquele momento é mais comum do que se divulga? Ao mesmo tempo, como é possível oferecer ajuda a um amigo ou parente se também não sabemos identificar os sinais e muito menos temos familiaridade com a abordagem mais adequada?

Por isso, em 2017, a campanha do Centro de Valorização da Vida (CVV) tem como tema “Falar é a melhor solução”. Para mais informações, acesse www.setembroamarelo.org.br.