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Por 21:53 Sem categoria

SEXTA-FEIRA É DIA DE GREVE

Greve segue crescendo e paralisa 6944 agências em todo país

Na base da FETEC-CUT-PR esta cifra chegou a 510 agências.

A greve nacional dos bancários apresentou novo crescimento nesta quinta-feira, 01 de outubro, oitavo dia de mobilização.

Foram 6.944 agências paralisadas em todo o país, 118 unidades a mais do que no dia de ontem, segundo levantamento feito pela Contraf-CUT com base nos dados enviados pelos sindicatos.

Em relação ao primeiro dia de paralisação, quando 2.881 agências não abriram suas portas, o crescimento é de 141%, ou seja, o número de unidades fechadas mais do que dobrou no período.

“A greve não parou de crescer desde a deflagração no dia 24 de setembro e atinge todos os 26 estados do país, além do Distrito Federal. Isso é a prova da indignação dos bancários com a proposta rebaixada apresentada pela Fenaban”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. “Foi graças a essa força da categoria que a Fenaban aceitou retomar o processo de negociações nesta quinta-feira. É um momento crucial da campanha salarial e precisamos batalhar ainda mais para ampliar a greve em todo o país”, sustenta.

Nesta sexta-feira, 2, às 11h, em São Paulo, o Comando Nacional e a Fenaban continuarão o processo de negociação, que foi retomado nesta quinta. Os trabalhadores ficaram frustrados com a postura dos bancos, que não apresentaram nenhuma proposta na primeira parte das discussões (veja mais aqui).

Confira o crescimento da greve nacional da categoria:

Dia
Agências paralisadas
Crescimento em relação ao primeiro dia

24/9
2.881

25/9
4.791
66%

28/9
5.786
101%

29/9
6.449
123%

30/9
6.826
137%

01/10
6.944
141%

O que os trabalhadores bancários reivindicam:

– Reajuste de 10% do salário. Os bancos ofereceram 4,5%, apenas a reposição da inflação dos últimos doze meses, enquanto outras categorias de trabalhadores de setores econômicos menos lucrativos estão conquistando aumento real de salário.

– PLR maior. Os bancos querem reduzir PLR para aumentar lucros. Os bancários querem uma PLR simplificada, equivalente a três salários mais R$ 3.850 fixos. Os banqueiros propuseram 1,5 salário limitado a R$ 10.000 e a 4% do lucro líquido (o que ocorrer primeiro) mais 1,5% do lucro líquido distribuído linearmente, com limite de R$ 1.500. Essa fórmula reduz o valor da PLR paga no ano passado. Em 2008, os bancos distribuíram de PLR até 15% do lucro líquido, com limite de R$ 13.862 mais parcela adicional relativa ao aumento da lucratividade que chegou a R$ 1.980. Neste ano querem limitar a PLR a 5,5% do lucro líquido e a R$ 11.500.

– Valorização dos pisos salariais. A categoria reivindica pisos de R$ 1.432 para portaria, R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese) para escriturário, R$ 2.763,45 para caixa, R$ 3.477,00 para primeiro comissionado e R$ 4.605,73 para primeiro gerente. Os bancos rejeitam a valorização dos pisos e propõem 4,5% de reajuste para todas as faixas salariais.

– Preservação dos empregos e mais contratações. Seis dos maiores bancos do país estão passando por processos de fusão. Os bancários querem garantias de que não perderão postos de trabalho e exigem mais contratações para dar conta da crescente demanda. Os bancos se recusam a discutir o emprego e aplicar a Convenção 158 da OIT, que inibe demissões imotivadas.

– Mais saúde e melhores condições de trabalho. A enorme pressão por metas e o assédio moral são os piores problemas que a categoria enfrenta hoje, provocando sérios impactos na saúde física e psíquica. A Fenaban não fez proposta para combater essa situação e melhorar as condições de saúde e trabalho.

– Auxílio-creche/babá. A categoria quer R$ 465 (um salário mínimo) para filhos até 83 meses (idade prevista no acordo em vigor). Os bancos oferecem R$ 205 e querem reduzir a idade para 71 meses.

– Auxílio-refeição. Os bancários reivindicam R$ 19,25 ao dia e as empresas propõem R$ 16,63.

– Cesta-alimentação. Os trabalhadores querem R$ 465, inclusive para a 13ª cesta-alimentação. Os bancos oferecem R$ 285,21 tanto para a cesta mensal quanto para a 13ª.

– Segurança. Os bancários querem instalações seguras e medidas como a proibição ao transporte de numerário, malotes e guarda das chaves. Também reivindicam adicional de risco de vida de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos. A categoria defende proteção da vida dos trabalhadores e clientes.

– Previdência complementar para todos. Os bancários reivindicam planos de previdência complementar para todos os trabalhadores, com patrocínico dos bancos e participação na gestão dos fundos de pensão.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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Trabalhadores bancários, se mantenham mobilizados

Como a negociação não avançou e não houve consenso nesta quinta-feira (1), o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região convoca todos os trabalhadores bancários para que se mantenham em greve nesta sexta-feira, demonstrando, mais uma vez, a força e a organização da categoria.

Na quinta, mais de 6,9 mil agências não tiveram expediente no Brasil, 260 delas em Curitiba e região. Nesta sexta (2), o movimento grevista continua em todo o país e os trabalhadores devem manter o movimento forte para que os banqueiros saibam que sem proposta justa a paralisação não acaba. Os bancos novamente desrespeitaram os trabalhadores ao não apresentar nada sobre aumento real de salário, proteção aos empregos e condições de trabalho.

Desde o dia 10 de agosto, os banqueiros conhecem as reivindicações dos bancários. Já foram seis rodadas de negociação, oito dias de greve e os patrões ainda estão enrolando… o que é preciso para que eles parem de “empurrar com a barriga” esta negociação salarial?

Por: Patrícia Meyer.

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Negociação encerrada com a Fenaban. Nova rodada amanhã

Greve de hoje (1) registrou 6.944 agências sem expediente em todo o país. Embora a categoria bancária esteja mostrando toda sua força, em uma das maiores greves da história, especialmente em relação aos bancos privados, a negociação frustrou os trabalhadores. Fenaban enrolou e não apresentou proposta alguma.

A negociação entre bancários e banqueiros que começou esta manhã (1), às 10h, em São Paulo, foi encerrada há pouco, por volta das 19h. Não houve apresentação de nova proposta de índice. O debate desta quinta teve como pauta a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários, Otávio Dias, que está na capital paulista representando os trabalhadores de Curitiba e região, a comissão de negociadores da Fenaban insistiu na proposta de PLR que não atende aos trabalhadores. “A proposta de PLR se mantém vergonhosa”, comenta Otávio Dias. “Não distribui os lucros com a mesma evolução registrada em anos anteriores e não é condizente com a lucratividade do setor”. Para o presidente do Sindicato, a postura dos banqueiros é inadimissível, especialmente diante de um movimento grevista que parou 6.944 agências em todo o país em seu oitavo dia. “A categoria se mostra, mais uma vez, uma das mais organizadas e mobilizadas do país e está registrando uma das maiores greves da história, principalmente nos bancos privados “, analisa Otávio. “Mesmo assim, a insensibilidade da Fenaban continua e a enrolação permanece”, lamenta.

A negociação será retomada às 11h, desta sexta-feira, em São Paulo. O Comando Nacional insiste em uma proposta de PLR justa, com parcela linear condizente com a evolução que os lucros dos bancos apresentaram e sem compensação nos programas próprios. É indispensável também que exista avanço nas demais prioridades: aumento real, valorização do piso salarial e preservação do emprego. A greve permanece, nesta sexta (2), em todo o país.

Por: Patrícia Meyer.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.

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MOBILIZAÇÃO NO ESTADO DO PARANÁ CONTINUA CRESCENDO

Confira a quantidade de locais paralisados pela greve dos trabalhadores bancários no Estado do Paraná:

– NAS BASES SINDICAIS FILIADAS À CUT

Além de Curitiba e Região (260 agências paralisadas) conforme dados descritos anteriormente, temos as seguintes paralisações das atividades (números apurados às 12 horas de 01/10/2009):

1) em Apucarana e Região, 22 agências;
2) em Arapoti e Região, 25 agências;
3) em Campo Mourão e Região, 18 agências;
4) em Cornélio Procópio e Região, 24 agências;
5) em Guarapuava e Região, 23 agências;
6) em Londrina e Região, 50 agências;
7) em Paranavaí e Região, 21 agências;
8) em Toledo e Região, 16 agências; e
9) em Umuarama e Região, 51 agências.

Ao todo, nas bases sindicais da FETEC-CUT-PR, o movimento grevista alcançou a adesão de mais de 16 mil trabalhadores que atuam em 510 agências e 10 centros administrativos.

Parabéns, a todas as trabalhadoras e a todos os trabalhadores bancários paranaenses que se somam a este movimento nacional. O resultado, certamente, será a colheita de bons frutos!

FETEC-CUT-PR.

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Bancários não chegam a acordo com Fenaban e greve continua

São Paulo – A greve que paralisa há oito dias 6.944 agência bancárias em 26 estados deve continuar pelo menos até amanhã (2). O Comando Nacional dos Bancários não conseguiu chegar a um acordo com Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e suspendeu as negociações na noite de hoje (1º). O diálogo será retomado amanhã (2) às 11 horas.

O Comando Nacional dos Bancários informou, por meio de nota, que as discussões se concentram na fórmula para o cálculo dos valores referentes à participação nos lucros e resultados (PRL). “Deixamos claro que uma proposta que reduz a PLR é inaceitável pela categoria, diante da imensa lucratividade dos bancos. E insistimos na fórmula aprovada pela Conferência Nacional dos Bancários, com o pagamento de três salários e mais R$ 3.850”.

A orientação do comando nacional é de que o movimento continue e seja ampliado em todo o país até que a Fenaban apresente uma proposta que atenda às reivindicações dos bancários. Até o momento, a federação ofereceu um reajuste salarial de 4,5% e mais 5,5% de participação nos lucros e resultados.

A categoria reivindica 10% de reajuste salarial e PLR de três salários, acrescidos de valor fixo de R$ 3.850. Os trabalhadores também querem a inclusão na convenção coletiva de trabalho de uma cláusula de proteção ao emprego em caso de fusão de bancos.

Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil. Edição: Aécio Amado.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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