Na luta pelo emprego, Sindicato de Londrina faz novas paralisações no Itaú
Dirigentes do Sindicato dos Bancários de Londrina estão promovendo hoje (17/11) mais uma Operação “Demitiu, Parou” no Itaú, em protesto contra outras três demissões efetuadas pelo banco nos últimos dias.
Estarão fechadas durante todo o dia a agência Ouro Verde, o PAB (Posto de Atendimento Bancário) da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e a unidade do banco em Uraí.
“Parece que o Itaú não se incomodou com os protestos da semana passada, não só aqui, mas em diversas outras cidades do país onde ocorreram demissões, e continua cortando bancários e bancárias para elevar ainda mais seus lucros”, critica Kelly Menegon, diretora do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE (Comissão de Organização dos Empregados).
No dia 11/11, o Sindicato de Londrina paralisou 11 agências do banco, em quatro cidades, para denunciar oito demissões sem justa causa feitas pelo banco.
Segundo Kelly, para cobrar a suspensão dos cortes, nesta quinta-feira está sendo feita uma grande mobilização no país, no Dia Nacional de Luta em defesa dos empregos no Itaú.
Este ano, o banco dispensou 32 bancários e bancárias na base territorial de Londrina, número que supera os 29 cortes registrados em 2015 na Região.
Por Armando Duarte Jr.
Sindicato de Cornélio Procópio retarda abertura de agências do Itaú
Para marcar o Dia Nacional de Luta em Defesa do Emprego no Itaú, o Sindicato dos Bancários de Cornélio Procópio está retardando hoje (17/11) o expediente de duas agências do banco campeão em lucros e em corte de pessoal.
“Não podemos admitir que um banco que obteve mais de 16 bilhões de lucro líquido em apenas nove meses descarte trabalhadoras e trabalhadoras somente para reduzir seus custos operacionais”, critica Divonzir Lemos Carneiro, diretor do Sindicato dos Bancários de Cornélio Procópio.
Divonzir lembra que o balanço referente ao terceiro trimestre deste ano demonstrou que o Itaú consegue custear mais de 150% dos gastos com a folha de pagamento somente com o que arrecada com as chamadas receitas secundárias, que são as tarifas cobradas dos clientes.
“É triste saber que o banco não se preocupa nem um pouco com as consequências dessa política nefasta, que contribui para o aumento do índice de desemprego no país, amplia a exploração para quem fica e precariza ainda mais o atendimento”, aponta.
Por Armando Duarte Jr.
Protestos em Apucarana afetam duas agências do Itaú
Com o retardamento da abertura das agências 82 e 3724, o Sindicato dos Bancários de Apucarana participou das atividades de hoje (17/11), Dia Nacional de Luta dos funcionários do Itaú, contra as demissões em massa feitas nos últimos dias pelo banco.
A presidenta do Sindicato dos Bancários de Apucarana, Maria Salomé Fujii, afirma que no início deste mês ocorreram duas demissões na base territorial da entidade.
“Voltamos a protestar novamente para impedir que esse processo continue, porque essa estratégia de cortar pessoal nas chamadas ‘agências tijolo’ já custou cerca de 2.800 empregos nos últimos meses e pode ir além se não fizermos nada para combatê-la”, avalia.
Salomé afirma que por conta dessa política, aumentaram as pressões pelo cumprimento de metas, com a prática do assédio moral pelos gestores, agravando a saúde física e psicológica dos bancários e bancárias.
“Precisamos dar um basta neste processo desumano adotado pelo Itaú nos últimos tempos em sua busca frenética por resultados cada vez mais exorbitantes”, ressalta.
Por Armando Duarte Jr.