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Sindicato de Curitiba realiza Dia Nacional em Defesa das Empresas Públicas

Mobilização contou com panfletagem da Praça Rui Barbosa e também nos centros do BB e Caixa.

O Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região integrou, na manhã desta quinta-feira, 05 de julho, as mobilizações do Dia Nacional em Defesa das Empresas Públicas. Dirigentes sindicais realizaram panfletagem e falas na Praça Rui Barbosa, no Centro da capital, em protesto às ações do Governo Temer que pretende privatizar o patrimônio público. Eletrobras, Petrobras, Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outras estatais estão ameaçadas por aqueles defendem a cartilha neoliberal do Estado mínimo para a população e dos lucros máximos para o Capital privado.

“Nós, bancários, temos plena consciência da importância dos bancos públicos para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. A Caixa é um instrumento fundamental nas políticas habitacionais do País, assim como o Banco do Brasil é na agricultura e no financiamento estudantil”, destaca Antonio Luiz Fermino, dirigente sindical. “Da mesma forma são as demais empresas públicas, sobretudo aquelas de setores estratégicos como o petróleo e a energia”, acrescenta. Fermino destaca ainda que possíveis privatizações da Petrobras e da Eletrobras, por exemplo, significariam impactos desastrosos para os brasileiros, que sofreriam com o aumento dos preços dos combustíveis e da energia elétrica, além da ameça à soberania nacional.

Após a panfletagem, os dirigentes sindicais foram para os centros administrativos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal dialogar com os bancários. A defesa dos bancos públicos é uma das principais bandeiras da Campanha Nacional dos Bancários 2018.

Avanço
No último dia 27 de junho, o Supremo Tribunal federal (STF) expediu uma liminar (decisão provisória) que impede a venda, sem autorização do Legislativo, do controle acionário de empresas públicas de economia mistas, como é o caso de Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil, por exemplo. A decisão também inclui empresas subsidiárias e controladas das estatais e abrange ainda as esferas estadual e municipal da administração pública. Com isso, na prática, ficam suspensas as privatizações de estatais de capital aberto no país. O STF proferiu decisão ao julgar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) aberta em novembro de 2011 pela Fenae e pela Contraf-CUT, questionando dispositivo da Lei das Estatais (13.303/2016).

Por Renata Ortega
SEEB Curitiba

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