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Por 15:46 Bradesco

Sindicato de Curitiba solicita que Bradesco coloque em home office trabalhadores não bancários dos CAs

O Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região enviou ofício ao banco Bradesco nesta segunda-feira, 23 de março, solicitando que o banco se responsabilize pela suspensão das atividades dos trabalhadores não bancários nos centros administrativos.

A entidade pede que os trabalhadores de telemarketing terceirizados da Bradesco Seguradora e da Bradesco Previdência também sejam colocados em home office, tal como os bancários contratados diretamente pelo banco, pela atividade não se enquadrar nos serviços essenciais.

“É um absurdo esse descaso com trabalhadores que dividem o mesmo prédio num contexto de pandemia, que coloca a vida das pessoas em risco. Nós estamos pedindo que o banco estenda o tratamento a esses colegas para o teletrabalho”, explica Cristiane Zacarias, representante do Paraná na COE Bradesco nas negociações com o banco.

Confira a íntegra do ofício:

Considerando o avanço do COVID-19, o reconhecimento pelas organizações de Saúde internacionais, da necessidade de medidas preventivas urgentes, bem como,  o alerta de especialistas sobre o período de maior risco do aumento da curva de contágio, o reconhecimento pelos poderes do Estado da gravidade da pandemia, que atingiu e se espalhou rapidamente pelo Brasil, somados as todas as orientações através de decretos municipais, estadual e federal, e considerando que os trabalhadores bancários estão tendo acesso a medidas adequadas de contingenciamento, vimos pelo presente requerer que essa instituição se responsabilize pelas condições de trabalho a que estão submetidos os terceirizados que prestam serviços dentro dos centros administrativos do banco ou fora deles, e se posicione determinando a imediata adequação de semelhantes condições de contingenciamento a que estão submetidos os colegas contratados diretamente pelo banco, considerando que até o momento os trabalhadores que vendem serviços de previdência e seguradora seguem trabalhando sem orientação ou qualquer mudança protetiva, mesmo não estando enquadrados como serviço essencial.

Nesse sentido, pleiteamos a extensão imediata de todas as medidas protetivas aplicadas a categoria bancária a todos os demais terceiros e prestadores de serviços ao banco.

Diante dos fatos, aguardamos que as devidas providências sejam tomadas o mais breve possível.

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