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Sindicato de Londrina completa 63 anos de lutas em defesa da categoria

No domingo (26), o Sindicato dos Bancários de Londrina e Região chegou aos 63 anos de lutas e atividades, reafirmando o papel para o qual foi criado, de desenvolver ações necessárias para manter os direitos e ampliar as conquistas da categoria.

Fundado a partir da iniciativa de um grupo de bancários e bancárias em janeiro de 1957, que queriam ter uma associação destinada a organizar atividades esportivas e de lazer, em pouco tempo a entidade começou se articular para defender melhorias nas condições de trabalho e o cumprimento dos direitos da categoria.

Diante dessa necessidade, a Associação foi transformada em Sindicato e em julho daquele ano recebeu a autorização do Ministério do Trabalho para atuar como entidade de classe.

Por sua atuação combativa, a diretoria do Sindicato foi afastada pela ditadura militar, em 1964, que nomeou um interventor, permanecendo no comando da categoria por 19 anos.

Em 1985, novamente por iniciativa de outro grupo de bancários e bancárias, foi formada uma oposição à direção interventora, que conseguiu o apoio para vencer as eleições e retomar o papel para o qual o Sindicato foi criado.

Com a posse da Diretoria eleita democraticamente em maio de 1985, a entidade foi a primeira a se filiar à CUT (Central Única dos Trabalhadores) no interior do Paraná e daí passou a atuar na organização da categoria em todo o Estado, lutando para derrubar a intervenção militar nos Sindicatos de Apucarana, Cornélio Procópio e de Curitiba, sendo também o principal articulador para a criação do Sindicato de Arapoti e da FETEC-CUT/PR (Federação Estadual dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito do Paraná).

Hoje, segundo o presidente do Sindicato de Londrina, Felipe Pacheco, as diretrizes traçadas pelos bancários e bancárias em 1957 e 1985 continuam sendo seguidas pela atual diretoria no sentido de defender os direitos e interesses da categoria.

“Estamos nos adaptando às mudanças impostas pela pandemia e as novas tecnologias que estão sendo implementadas pelos bancos para continuar representando os bancários, tendo como objetivo garantir a manutenção de todas as conquistas e impedir precarização das relações de trabalho, seja com o home office ou com outras formas de contratação que possam ser adotadas no setor financeiro”, adianta Felipe.

Texto: Armando Duarte Jr.
Fonte: Vida Bancária

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